Capítulo 92

111 6 0
                                    

- Todos os bebês são muitos amados aqui, Sr. Colunga. Você já tem idéia de como chama-la? Eu franzi meu cenho, deixando a dúvida me invadir; Lu estava tão concentrada em um menino que só lembrava de termos discutidos nomes masculinos para o bebê.
Especificamente, o pequeno Fernando. Eu não fazia idéia do que poderia agradar à Lu - até o momento que encontrei o rosto daquele pequeno ser à minha frente, que parecia transbordar seu nome nos seus traços leves e perfeitos. Eu fechei meus olhos sentindo a saudade que sentia por
Lu me invadir; Minha necessidade de vê-la
estava aumentando, e eu tive que focar meus pensamentos para não me entregar à depressão por não tê-la ao meu lado. Abri meus olhos, dando um pequeno sorriso a mulher. O nome que eu havia pensado saiu deliberadamente por meus lábios, fazendo-me acreditar que fizera a coisa certa. - Vitória?
Eu parecia inseguro com a escolha mas
enfermeira me deu um grande sorriso. Eu deixei o alívio me encontrar enquanto ela escrevia o nome “ Vitória Hogaza Colunga ” na etiqueta adesiva anexada à incubadora.
- Muito bem, Vitória...Hora de descansar...dê adeus para seu pai.
Eu abri um largo sorriso, enquanto dava um beijo suave na pequena careca do bebê que era parte de mim. Quando ela fez o movimento para que eu me retirasse, senti um grande vazio cobrir meu peito. Eu já sentia falta da minha filha, e a saudade
de Lu era uma dor latente e ardente em meu ser; Eu despejei as roupas especiais que havia colocado para entrar na UTI neonatal enquanto caminhava para a sala onde Lu estava. A porta da UTI de adultos era apenas a alguns metros da UTI Neonatal, e logo eu estava parado em frente à sala. Eu sabia pela minha experiência médica que teria de esperar o horário de visitas para ver minha menina; Procurei contactar alguém do hospital para obter notícias de Lu, antes de ser informado pelo médico que Lu e o bebê precisavam de roupas e objetos pessoais. Eu me retirei do hospital,.rumo à minha antiga casa, deixando minha mente trabalhar no automático. Se eu parasse sequer um minuto para me entregar aos sentimentos do meu coração, não iria ter forças para levantar-me vamente;

O TUTOR Onde histórias criam vida. Descubra agora