Se fosse a última vez, que valesse a pena. Ela encarou-me com os olhos cheios de paixão, e beijou-me profundamente.
- Me faça sua, Fernando... Eu quero ser sua. - Eu posicionei meu pênis contra a entrada de sua vagina, sentindo o vale entre suas pernas molhar a cabeça do meu membro endurecido. Oh Deus, se eu empurrasse um pouco mais, estaria dentro dela. Quando meus olhos encontraram seu rosto, vi seus olhos semi-cerrados, fechados e sua boca vermelha pelos beijos à minha espera. Eu esfreguei meu pênis contra sua entrada, e seus dedos encontraram minha nuca.
Eu estava prestes à penetra-la, quando o barulho da porta da sala, nos acordou do transe.
Eu escorreguei para longe dela, buscando minhas peças de roupa pelo chão. Lu tateou ao redor, vestindo sua blusa e calcinha rapidamente.
Estávamos completamente vestidos, quando Ana Vitória, a empregada invadiu a cozinha. Eu dei um sorriso amarelo, e Lu tinha uma cor vermelho vivo no rosto. Vitória nos analisou por completo,
enquanto despejava algumas sacolas pela
bancada.
- Bom dia, Sr Colunga., Srta. Hogaza.
Eu sorri, escondendo-me atrás da geladeira,
devido ao estado completamente ereto do meu pênis, enquanto Lu estava completamente estática olhando-a.
- Bom dia, Sra. Reis. Eu estava... pegando algo para comer...e Lu não estava sentindo-se muito bem...então, acabamos nos encontrando aqui na cozinha.
Ela assentiu, um olhar malicioso escancarado no rosto.
- Entendo. Bem, vou até a lavanderia. Bom dia para vocês dois. - Ela pisou fora da cozinha, mas voltou-se rapidamente para mim. - Ah, e o Dr. Colunga, chegou?
Eu a fuzilei com os olhos. Aquilo provavelmente iria me entregar ainda mais a meu pai. - Sim, chegou.
Ela agradeceu, retirando-se novamente da
cozinha. Lu encarou-me com frustração em seus olhos, e eu correspondi, saindo detrás da geladeira
-Lu...precisamos conversar.
Ela assentiu e baixou os olhos para os próprios dedos.
- Eu sei. Sua mãe conversou comigo ontem. - Ela escapuliu os olhos para um objeto inanimado no canto da cozinha, e eu passei as mãos pelos cabelos.
- Vou te buscar na aula, Lu. Assim que terminar meu almoço. Acho que você não vai reprovar se perder dois horários.
Ela sorriu, voltando seu olhar até mim.
- Acho que não. - Ela estava tímida, e eu vi suas bochechas ainda vermelhas pelo que havia ocorrido. Ela estava aflita - eu podia ler isso em sua expressão. Eu estava louco para beijá-la, mas sabia que não era o momento certo; Eu não saberia dizer qual seria a direção que nossa conversa levaria, e ela parecia incrivelmente fechada naquele momento. Toda a paixão, o desejo que estivera presente ainda pouco, ainda
existia - porém, algo invisível estava entre nós.
- Fernando, acho melhor subirmos agora. Está quase na hora do seu trabalho. E eu tenho aula.
Eu assenti e caminhei atrás dela, até a escada. O silêncio absoluto tornou o caminho mais longo que o costume, e parei em frente à porta do meu quarto, para dar passagem a ela.
- Fernando... - Eu virei meu rosto para encará-la, e seus olhos estavam úmidos pelas lágrimas que estavam se formando. - Já Estou com saudades.
Eu sorri, agarrando a maçaneta da porta, enquanto era hipnotizado pelos olhos chocolates cheios de dor e paixão.
- Eu também, minha menina. Eu também.
Ela deu um pequeno sorriso e escapou para dentro de seu quarto. Eram tantas decisões a tomar que minha mente não conseguiu descansar sequer um segundo; Eu teria que me afastar de Lu, apesar de todo o magnetismo que meu corpo tinha pelo dela. Eu precisava tê-la ao meu redor, mais do que tê-la sexualmente. Acreditei que o fato de não termos prosseguido até o fim disso seria um sinal. Um sinal de que aquilo não era certo de nenhuma forma - e eu precisava lutar contra meus próprios sentimentos para mantê-la perto de mim. Se Lu fosse embora, eu estaria
perdido. Perdido como eu sempre estive antes de encontrá-la. A caminho do trabalho, gravei cada momento que tive com a minha menina. O gosto do seu beijo, as curvas de seu corpo, o gosto do
seu sexo. Ela era tudo de errado e certo que tinha em minha vida. Com ela, deixei de existir, e passei a viver. Antes o mundo era sombrio, mas ao seu lado eu descobri a luz. Anotando cada um desses tópicos, eu tomei uma decisão. Lu era tudo que
eu necessitava - e eu sacrificaria meu coração para tê-la ao meu lado.
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O TUTOR
RomanceSinopse O Tutor Fernando Colunga é um médico de 31 anos bem-sucedido, que vê sua vida mudar quando recebe a tutela de Lucero Hogaza, uma adolescente de 17 anos, que perdeu os pais em um acidente. Uma paixão proibida e a descoberta do amor em duas fa...