Capítulo 41

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Eu suspirei profundamente, esperando
ponteiros do relógio baterem contra às 13 horas.
Eu iria vê-la em seu horário de almoço e dessa vez nada daria errado. Lu já havia feito sua mágica e acalmado minha mãe e deixado claro que estava tudo bem; Aquele sentimento de culpa que estava corroendo o seu ser, desde o dia dos comentários do meu pai, estava começando a se
dissipar. Apesar de minha mãe ser uma mulher extremamente conservadora - ela era doce, delicada e muito afetuosa. Lu tinha o poder de encantar as pessoas eu era o melhor exemplo disso - e minha mãe havia se rendido ao seu instinto maternal ficou completamente encantada por Lu. Elas haviam feito algumas compras e eu agradeci neste momento por minha mãe estar aqui pra isso. Eu provavelmente
seria a pessoa menos recomendável para esse trabalho; Era mais fácil eu tirar as roupas de Lu, do que ajuda-la a colocar alguma.
Dei um sorriso torto, deixando prontuários sobre a mesa. Eu baguncei meus fios
com os dedos, enquanto corria até a sala de exames. Minhas mãos abriram o armário de remédios localizado ao canto, e eu localizei uma cartela de anticoncepcionais que eu havia separado anteriormente. Eu e Lu estávamos tendo sexo de uma forma muito constante ultimamente uma gravidez seria um verdadeiro pesadelo naquele momento. Além do fato de que Lu ainda era menor de idade, o que me deixava em uma situação ainda mais delicada.
Não, isso não iria acontecer. Quais seriam as chances? Eu já fizera sexo sem proteção antes - e muito diga-se de passagem. Nenhuma mulher ficou grávida, e de brinde, nunca havia pegado uma DST (Doença sexualmente transmissível) . Talvez eu tivesse um pouco de sorte nesse aspecto. Só para me certificar que tudo daria certo, coloquei algumas camisinhas no bolso para o caso de não agüentarmos até o anticoncepcional fazer efeito. O que com certeza iria acontecer. Eu estava tão sedento por ela, quanto ela deveria estar por mim. Eu dei um sorriso torto, pegando as chaves do carro, quando o relógio apitou informando que estava na hora.
Finalmente eu iria vê-la. Eu dirigi em direção à Escola de ensino médio de Guadalajara, esperando com meu Mercedes preto, em uma área discreta. Os minutos foram passando, e ansiedade começava a me dominar. Lu estava demorando o que com certeza era completamente atípico dela. Eu estava prestes à sair em busca dela, quando seu corpo surgiu através do gramado de sua escola.
Ela estava lado a lado com Manuel, o que me fez cerrar os dentes de ira. Ele carregava as coisas de Lu naturalmente entre os braços, e Lu dava pequenos sorrisos à ele. A imagem dele beijando- a me invadiu, e eu fiz exercícios com meus pulsos contra o guidon, para não perder o controle. Lu era minha agora. Não havia necessidade para isso. Ela puxou suas coisas dos braços do menino, buscando meu carro com os olhos.
Eu dei uma pequena buzinada, e ela olhou
para minha direção. Ela abriu um pequeno sorriso, e fez sinal para que o menino se afastasse. Ela colocou as mãos contra a porta do carro, entrando rapidamente.
- Oi meu bem. - Ela disse abrindo um sorriso de orelha à orelha. Eu a beijei docemente, escorregando minha língua pelos seus lábios.
- Oi, princesa. Estava morrendo de saudades. Nem acredito que vivi todas essas 48 horas sem te ver - Ela sorriu, e corou levemente. Ela passou as mãos pelo meu rosto, aproximando-me para um beijo mais profundo.
- Você estava com saudades? Então me mostra... - O sorriso malicioso que ela colocou em seus lábios, me fez puxa-la para meu colo.
- Acho que estou devendo algo à você... Ela
enrugou as sobrancelhas, mordendo os lábios em dúvida.
- Mas...o que? – Eu beijei seu pescoço, passeando minha língua por todo a extensão da sua pele pálida. Eu apressei minhas mãos contra sua blusa
de algodão azul, e toquei seus seios através do tecido macio. Lu gemeu, e apertou-se contra meu colo, esfregando-se contra minha ereção. Eu levantei seu quadril, afastando-a de mim. Antes que Lu pudesse protestar, eu escorreguei para o banco de trás do carro ã a deu um meio-sorriso seguindo-me.

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