Capítulo 126

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- Oh... Ema... Não Ema.. Fernando estava procurando uma barata que se escondeu atrás do guarda- roupa. Nós já íamos sair. Nada demais. Minha mãe sorriu timidamente, e eu abracei a cintura de Lu para cobrir melhor minha nudez. - Então, meninos, aproveitem. Podem sair, que eu cuido da Vitória a partir daqui. Eu tentei articular uma desculpa para justificar o porquê não poderia sair do lugar naquele momento. Eu me sentia como no inicio de tudo - onde tínhamos que esconder de todos o nosso desejo; Tive que sorrir por imaginar que mesmo após casados, estávamos passando aquele tipo de situação. Lu colocou uma expressão irritada sobre seu rosto jovem, procurou os olhos de minha mãe. - Sim, Ema...mas eu preciso ter uma conversa com Fernando. Eu gostaria de um minuto a sós com ele. O constrangimento era palpável nos traços fundos de minha mãe; Ela assentiu, pisando rapidamente para fora do quarto. Minha menina separou-se de mim, com um sorriso malicioso em seus lábios. · Por pouco, Sr. Colunga... Muito pouco. – Eu senti minhas bochechas esquentarem pelo seu tom sensual, acordando novamente meu desejo latente; - Não faça isso, minha menina. Eu já estou com tanta dor. – Ela ficou nas pontas dos pés, beijando meus lábios docemente. Não estou muito diferente...você acha que eu não quero? Estou...muito excitada. Eu estava prestes a fazer uma loucura - fugir com ela para algum lugar onde pudéssemos ficar juntos; Eu precisava tê-la, estava descontrolado e faminto por ela, e não conseguiria mais prolongar meu sofrimento. Meu membro ainda estava fora da cueca, e eu a joguei novamente contra o armário, deixando minhas mãos encontrarem sua cintura. Eu estava sendo rude com ela, quase violento. O sangue de seus lábios escorreu contra meu hálito, enquanto meus dentes cravavam em sua boca. Ela apertou suas unhas ao redor do meu bíceps, afastando-se de mim rapidamente. - Fernando, não! Não podemos! Sua mãe vai entrar aqui a qualquer momento. Eu dei um soco no guarda-roupa à minha frente, e minha menina estremeceu levemente. - Me desculpe, minha menina. Mas...eu me sinto como se estivéssemos no inicio de tudo...eu preciso de você. Estou muito frustrado com tudo isso. Lu afirmou positivamente com a cabeça, enquanto segurava meu pênis entre suas mãos. Eu fechei os olhos, e tive que me apoiar contra a parede para não desmoronar de excitação. Eu pensei que ela faria algo para mim - mas senti a decepção me dominar quando ela colocou minha ereção dentro da cueca. Eu a encarei nervoso, e ela lançou um olhar cheio de pesar; Eu senti a irritação afastar-se de mim, quando ela me encontrou para um beijo terno. - Vamos, amor. Teremos muito tempo para isso. Vamos. - Ela puxou-me pelas mãos, e eu a acompanhei com um sorriso pequeno. - Então...ser casado tem as suas vantagens, Fernando. Ema disse, enquanto desperdiçava uma quantidade generosa de whisky pelo meu copo transparente. Eu já sentia os primeiros efeitos do álcool baterem contra minha consciência, e os risos animados dos rapazes tomaram conta da sala completamente. - Tem sim, cara. Muitas. Pedro gargalhou, e abocanhou um elemento que estava jogado contra a bandeja de frios ao seu lado. Sexo é a melhor parte. Lu parece ser...perfeita. – Pedro disse, e eu enruguei minha testa sentindo uma ponta de ciúme cutucar meu peito. - Com todo o respeito, Fernando. Eu tomei outro gole, sentindo uma ira curta correr pelas minhas veias; Eu sentia ciúme de minha menina de forma inevitável - e o comentário sexual de Pedro havia despertado o sentimento possessivo que habitava em mim. - É sim, mas é minha. Ema gargalhou e deu um tapinha em minhas costas. - Cara, nós somos todos casados. Ninguém vai querer tua mulher. Eu mexi o gelo dentro do copo, deixando minha cabeça balançar para trás. - Não temos tido muito sexo ultimamente...

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