As batidas aceleradas do coração de nossa pequena filha pareciam a única coisa que fazia algum sentido para nós - aquele pequeno ser, tão minimamente indefeso, concentrava cada uma de nossas esperanças, forças e amor para si; Lu e eu não conseguíamos nos afastar sequer um segundo de Vitória o que parecia estar funcionando melhor do que qualquer tratamento neonatal para ela. Nosso pequeno fruto estava ganhando peso, e a cada novo dia que chegava eu conseguia observar os traços pequenos criando forma e vida; Os médicos estavam surpresos com a evolução do nosso bebê, e muito confiantes em relação à sua saída inesperada da UTI. Já faziam quase dois meses que Vitória estava internada, mas graças aos nossos constantes contatos, ela estava se recuperando de forma rápida e satisfatória. Eu considerava isso fruto do amor que nutríamos por ela; De alguma maneira, eu sempre soube que o nosso amor nos salvaria - e parecia estar operando um verdadeiro milagre em
nossas vidas; Apesar da rotina estafante, nós não conseguiamos ficar longe dela - minha menina era completamente ligada àquele pequeno suspiro de vida, e eu parecia completamente hipnotizado
pela forma encantadora que ela tinha de aninhar nosso bebê e fazer com que finalmente, eu sentisse que minha família estava segura. Eu sempre acreditara que meu único lar era Lu - e parecia redundante dizer que nossa casa havia sido descartada; Nosso lar era onde estávamos reunidos e não conseguíamos esconder a ansiedade de levar nosso pequeno bebê para casa, e finalmente ter nossa família unida e segura. Aquele dia em especial, nós havíamos recebido uma notícia animadora: Vitória iria para casa em poucos dias se seu quadro se mantivesse estável, e ela alcançasse necessários 2 kilos para poder partir. Lu parecia ainda mais animada, sem conseguir disfarçar a ansiedade nos olhos castanhos e a felicidade nos lábios doces e macios. A vida de casado era perfeita ao lado dela - e única parte que nos prendia fora do paraíso, era a saúde ainda delicada de Vitória. Com ela, seríamos capazes de construir nossos futuros inteiramente completos Eu havia pisado fora na UTI, permitindo que minha menina permanecesse ali para amamentar nossa pequena filha, Eu deveria providenciar algo para almoçarmos, afinal, minha menina estava em periodo de lactação e a alimentação adequada não era apenas necessária - e sim, obrigatória. Meus olhos percorreram a sala de espera do hospital, enquanto eu me dirigia para a saida com passos lentos; Meus pensamentos estavam concentrados em minha familia e a maneira perfeita com que tudo estava se encaixando em nossas vidas. A nossa lua-de-mel, os preparativos para a chegada de Vitória, e o fato inegável de que Lu era oficialmente minha, estava tomando conta de cada um dos meus sentidos, enchendo- me de alegria e satisfação; Eu mal podia esperar o dia em que estivéssemos juntos, e eu poderia iniciar minha vida ao lado delas minha existëncia nunca fora significante antes de tê-las ao meu lado. Eu senti um braço agarrar meu ombro, e acordei dos meus próprios devaneios, virei-me, sentindo uma ira repentina me invadir; A imagern do rosto do meu pai, trouxe ódio para minhas veias. Tudo que havia acontecido em minha vida - o risco de perder meus únicos motivoss para respirar, tudo havia sido causado por aquele homem à minha frente. Eu não conseguia considerá-lo nada além de um estranho para mim; Eu empurrei seus dedos do meu braço, empurrando seu toque para longe de mim; Meus olhos azuis estavam escuros pelo ódio que me consumia pouco a pouco apesar de tudo estar se encaminhando para a vitória, eu não conseguia me desvirtuar de todo o estrago que ele havia provocado em minha vida. Lu parecia ainda mais animada, sem conseguir disfarçar a ansiedade nos olhos castanhos e a felicidade nos lábios doces e macios. A vida de casado era perfeita ao lado dela e unica parte que nos prendia fora do paraiso, era a saude ainda delicada de Vitória. Com ela, seriamos capazes de construir nossos futuros inteiramente completos. Eu havia pisado fora na UTI, permitindo que minha menina permanecesse ali para amamentar nossa pequena filha; Eu deveria providenciar algo para almoçarmos, afinal, minha menina estava em perfodo de lactação e a alimentação adequada não era apenas necessária - e sim, obrigatória. Meus olhos percorreram a sala de espera do hospital, enquanto eu me dirigia para a saída com passos lentos, Meus pensamentos estavam concentrados em minha famlia - e a maneira perfeita com que tudo estava se encaixando em nossas vidas. A nossa lua-de-mel, os preparativos para a chegada de Vitória, e o fato inegável de que
Lu era oficialmente minha, estava tomando conta de cada um dos meus sentidos, enchendo- me de alegria e satisfação; Eu mal podia esperar o dia em que estivessemos Juntos, e eu poderia iniciar minha vida ao lado delas minha existência nunca fora significante antes de tê-las ao meu lado. Eu senti um braço agarrar meu ombro, e acordei dos meus próprios devaneios, virei-me, sentindo uma ira repentina me invadir, A imagem do rosto do meu pai, trouxe ódio para minhas veias. Tudo que havia acontecido em minha vida - o risco de perder meus únicos motivos para respirar, tudo havia sido causado por aquele homem à minha frente.
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O TUTOR
RomanceSinopse O Tutor Fernando Colunga é um médico de 31 anos bem-sucedido, que vê sua vida mudar quando recebe a tutela de Lucero Hogaza, uma adolescente de 17 anos, que perdeu os pais em um acidente. Uma paixão proibida e a descoberta do amor em duas fa...