Capítulo 43

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Possibilidade sempre existe, minha
menina. Mas não foram tantas vezes assim...e eu já fiz isso antes, e nada aconteceu. Mas acho que talvez devêssemos começar a nos proteger. Eu
acabei indo dentro de você...como sempre...e simplesmente não consigo tirar na hora... é quase impossível.
Ela assentiu, e eu vi um vermelho abraçar suas bochechas.
- E como faço com isso? – Ela apontou para a cartela em suas mãos, e eu toquei seus cabelos.
- Um por dia, meu bem. Não tem segredos. Esse remédio talvez altere seu ciclo menstrual, e você fique algum tempo sem menstruar. É normal no inicio. Nada com que se preocupar. Ela assentiu, enquanto guardava a cartela em sua mochila. Eu sorri, e abracei seu corpo contra o meu. Nos beijamos novamente, e eu estava pronto para aprofundar nosso beijo, quando ouvi uma pequena batida contra a janela. Nossos olhos correram sincronizados até o barulho da janela.
Um misto de medo e desespero passou pelo rosto de Lu, e eu a encarei confuso.
- Quem é, Lu?
- É a diretora da escola. Ela é muito rígida. Você precisa falar com ela, Fernando.
Eu dei os ombros, enquanto as pancadas contra a janela se intensificavam. Lu colocou a camiseta por cima dos ombros, enquanto eu fechava os botões de minha camiseta. Ela ignorou completamente sua lingerie, vestindo a calça por cima de seu corpo nú. Nos andamos para a parte
da frente do carro, enquanto eu baixava os vidros do carro, para encontrar o rosto irritado de uma senhora de meia-idade.
- Oi... Um aluno informou que a Srta. Hogaza entrou neste carro, e como ela não estava na aula, precisei verificar o que havia acontecido. Eu cocei minha cabeça, enquanto a mulher tentava verificar o que havia dentro do carro.
-Uh... Eu sou o tutor da Srta. Hogaza. Eu vim visita-la, pois ela não está sentindo-se muito bem. Seria ótimo de sua parte se você pudesse libera-la. Eu posso trazer pessoalmente o atestado médico mais tarde...o que me diz?
A mulher não parecia aberta à negociações, e eu tive que usar meus talentos masculinos. Dei um grande sorriso, lançando um olhar pelo corpo
dela. A mulher suspirou, enquanto encarava meus olhos azuis hipnotizada. Ela era uma mulher desajeitada, e não era atraente em nada para mim.
Mas algumas mulheres gostavam de sentirem desejadas - e dificilmente aquele truque era falho.
- Hum... Claro.... Sr.?
- Colunga.. Fernando Colunga. Quando estirei minha mão para que ela tocasse, sua mão estava trêmula no aperto. Eu sorri em vitória, acenando com a cabeça para a mulher.
- Então? Posso levar Lucero comigo? Ela assentiu paralisada, enquanto eu agradecia, afastando meu carro da escola de Lu. Ela lançou-me um olhar nervoso, enquanto dava um sorriso cínico.
- Já vale seduzir as pessoas para conseguir o que quer, Fernando Colunga? Eu bufei, e pisei no acelerador, correndo contra as árvores.
- Essa não valeu, Lu. Foi por nós dois.
Ela cruzou os braços contra o peito, torcendo o nariz.
- Isso é jogo sujo, Colunga. Você seduz as mulheres, como me seduziu.
Eu tive que dar uma gargalhada enquanto Lu lançava-me um olhar irritado.
- Eu seduzi? Pobre de mim. Você me seduziu! -
Ela cruzou as pernas, encarando os verdes das árvores. Princesa, não vamos brigar... Estou com tanta saudade de você.
Ela lançou-me um pequeno sorriso, antes de se aproximar de mim para um beijo enquanto eu dirigia.
- Você sabe para onde está me levando?
Ela passeou os dedos pela gola de minha
camiseta, largando alguns beijos pelo meu pescoço.
- Eu...não...sei...e acho que você não deveria fazer isso.
Ela deu um sorriso malicioso, e eu tive que
estacionar pelas redondezas, antes de perder o controle do carro; Eu perdi as contas de quantas vezes fizemos amor naquela tarde, e eu ainda me sentia incompleto quando deitei na cama vazia
naquela noite.
Quando estava muito tarde, eu senti o corpo quente de Lu deitar contra o meu na cama.
Nenhum de nós conseguira dormir naquela noite, Precisávamos aproveitar cada um daqueles segundos juntos. Éramos como dois viciados, completamente dependentes um do outro. Jamais eu seria capaz de me = ir saciado de Lu. E a cada dia me via mais enterrado em meu vício de
Quando estava muito tarde, eu senti o corpo quente de Lu deitar contra o meu na cama. Nenhum de nós conseguira dormir naquela noite;
Precisávamos aproveitar cada um daqueles segundos juntos. Éramos como dois viciados, completamente dependentes um do outro. Jamais eu seria capaz de me sentir saciado de Lu. E a cada dia me via mais enterrado em meu vício de possuí-la. As preocupações estavam paralisadas em outro lugar no mundo quando estávamos juntos, ao lado das tristezas, dores, e todo o mal que existira dentro de mim; Minha menina era tudo que eu precisava - e eu nunca estivera tão
feliz. Eu amava Lu, e não cansava de amá-la ainda mais. Talvez fosse algo sem fim. Não apenas um amor uma paixão - e sim, o meu destino. Talvez eu havia nascido apenas para amá-la. E aquilo dava sentindo à tudo. Não importava o quão bobo e estúpido eu estava sendo com aquelas inconseqüências adolescentes. Eu só queria amá-la. E o amor não deve ser julgado. Apenas vivido.

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