Fim de Noite

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"Ele é uma chama brilhante e ardente que me chamuscou com o mais escuro dos prazeres."
Sylvia Day

Eu ando até a cama e ele começa a me seguir, sem virar para trás eu digo.
- Fica aí.
Eu me sento e olho para ele que está parado a alguns passos da porta.
- Nonnn.
Eu pego o meu celular, ligo a câmera e aponto para ele.
- Tira a camisa.
Ele me olha e tenta vir na minha direção.
- Eu mandei ficar aí. Tira. A. Camisa!
Os olhos dele escurecem na hora e ele começa abrir os botões.
- Mais devagar.
Ele para, então começa de novo, só que mais lento. Ele termina de desabotoar e me olha.
- Vira. Agora tira a camisa, devagar.
Eu fico olhando ele pela tela do celular e sinto o meu pau ficando duro.
- Vira. Tira a calça.
Ele abre o botão e depois o zíper, tira os sapatos e começa a abaixar a calça, quando ela está nos seus pés ele chuta ela para o lado.
- Ajoelha. De quatro. Agora vem aqui assim.
Ele vem engatinhando até chegar perto, eu abaixo e beijo ele.
- Não se mexe.
Eu vou até a mesa ao lado da cama, puxo o abajur para o meio dela e apoio o meu celular, tento olhar para a tela e arrumo o ângulo, agora está pegando ele e parte da cama.
Eu volto a me sentar na frente dele.
- Agora a minha calça.
Ele abre a minha calca, eu levanto um pouco para ele tirar ela.
- Chupa.
Ele olha para o celular, então para mim, fica olhando nos meus olhos enquanto começa a me masturbar e vai se aproximando.
Ele faz, sempre no ritmo dele, lento, rápido, lento novamente. Eu simplesmente deixo ele fazer, é como ele gosta. Quando sinto que estou prestes a gozar eu digo.
- Para.
Ele estava acelerado, mas para na hora.
- Eu não vou aguentar muito tempo, então eu vou te chupar na próxima.
Eu aponto para uma mesa onde tem camisinhas, lubrificantes, alguns acessórios e brinquedos. Ele pega uma camisinha e um frasco pequeno de lubrificante. Eu pego o celular e coloco com a tela para baixo para filmar o teto.
- Vem aqui.
Eu pego a camisinha, abaixo um pouco a cueca e coloco nele, tiro a camiseta e me deito. Ele fica me olhando, esperando. Eu pego a sua mão e o puxo para mim e o beijo.
- Eu te amo!
Ele sorri, mas não diz nada.
- Agora me fode que eu quero ver.
Eu olho para o espelho, ele também, então ele fica em pé e tira a cueca, se deita sobre mim, abre a tampa do lubrificante joga direto em mim e começa a me penetrar. Eu fecho os olhos e me concentro tentando relaxar, ele para e espera. Eu abro os olhos de novo e olho para o espelho, então ele continua.
Ver o corpo dele se movimentar assim é muito melhor do que eu imaginei, ele está apoiado na cama com a mão esquerda, enquanto a direita levanta a minha perna, entra e sai lentamente, quando eu acho que vai começar a acelerar ele se abaixa e apoia nos cotovelos, começa a beijar o meu pescoço e me penetra fazendo movimentos circulares, eu estou hipnotizado olhando para o espelho, quando começa a acelerar ele fica de joelhos e começa a me masturbar junto. Eu continuo olhando para o teto, para a sua mão, para o seu pau entrando em mim.
- Nanon?
Ele continua a acelerar, olha para cima e então fecha os olhos.
- Nanon?
Ele não para e eu não consigo tirar os olhos dele.
- Nanonnnn
- Goza!
Ele goza antes mesmo de eu terminar de falar e eu em seguida, ele continua masturbando até eu parar de gozar. Então sai de cima de mim e deita ao meu lado e me olha pelo espelho.
- Eu te amo!
Eu sorrio em resposta, enquanto ainda tento respirar. Então eu olho para ele que está com aquele olhar, o meu olhar.
- Aguenta mais uma?
- Sinceramente? Não tenho certeza.
Eu me inclino e beijo ele.
- Acho que vamos ter que descobrir.
Eu me levanto, vou até a hidromassagem e ligo. Volto para ele e estendo a mão.
- Vamos tomar um banho.
- Non, me dá uns minutos.
- Vem comigo, Ter.
Ele se senta e me olha.
- Do que você me chamou?
- Acho que você vai ter que vir comigo se quiser ouvir de novo.
Na hora ele levanta e me abraça.
- Fala de novo, eu quero ouvir.
- Não vai ser tão fácil assim.
Eu vou para a banheira e ele vai comigo sem me soltar. Ele entra segura a minha mão e eu sento entre as suas pernas. Ele estica o braço e fica olhando alguns produtos que estão ali, escolhe dois e abre, espalha pelas mãos, beija o meu ombro então passa a mão. Tem um cheiro comum, tento lembrar do que.
- Que cheiro é esse?
- Um é talco e outro baunilha, é o cheiro que você tem, algo suave, mas não doce.
Ele vai fazendo massagem, ombros, pescoço, braços e costas. Quando termina me puxa pra ele, estou tão relaxado que deito a cabeca para trás no seu ombro e durmo.

- Amor, acorda.
Eu abro os olhos e nós ainda estamos na banheira.
- Estamos tempo demais na água.
Eu aceno e me afasto. Ele levanta e me ajuda. Coloca uma toalha no meu ombro, se seca e depois ajuda a me secar.
- Quer dormir aqui ou ir para casa Non?
- Sair daqui durante o dia é arriscado, melhor ir pra casa.
- Ok, então se arruma para irmos.
Colocamos as roupas e mascaras e saímos. Ele aperta no elevador o botão do térreo e garagem, me dá a chave e pede pra eu ir para o carro e enquanto fecha a conta.
Entro no carro no banco do passageiro, ligo o carro e coloco uma música baixa, deito o banco e durmo. Quando ele me acorda já estamos em casa. Ele está com a porta do carro aberta pra eu sair com um buquê de girassóis na mão. Eu saio do carro e fico olhando para ele.
- Pensei em te dar no evento, mas achei que ia mudar o foco de você para nós e eu não queria isso, porque hoje é o seu dia. Eu já disse isso, mas antes mesmo de te conhecer eu já te admirava, desde que te conheci eu te amei e desde então quanto mais eu te conheço, mais eu tenho para amar. Eu sou o seu maior fã e a pessoa que mais te ama nesse mundo, estou muito orgulhoso do homem que você tornou e do artista que você é hoje. Eu te amo, te admiro, te adoro! Parabéns!
Eu vou até ele e o abraço, não sei se foi o que ele disse, ou o cansaço, o estresse, os trabalhos sem fim, mas eu o abraço e começo a chorar, ele joga as flores dentro do carro e me abraça forte.
- Está tudo bem meu amor, você se saiu muito bem! Você conseguiu.
- Eu te amo!
- Também te amo!

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