Marcado

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"Seu nome gravado em meu corpo, nossos melhores momentos registrado na história."
Alcelaciel Ferreira

Acordo com o Ohm me abraçando, ele puxa o meu braço e se deita.
- Que horas são?
- Onze.
- Você saiu?
- Eu tinha que fazer uma coisa, aproveitei que você estava dormindo, vamos dormir mais um pouco.
Eu arrumo o braço que ele deitou e abraço ele com o outro e durmo. Acordo novamente, viro para olhar para a janela e já está escurecendo. Tento tirar o braço debaixo dele sem o acordar, mas quando eu me mexo ele se mexe também então eu paro. Ele coloca a mão na minha barriga e começa a descer, quando chegar no meu pênis segura e sinto ele ficando duro. Tento mais uma vez sair, mas ele começa a mover a mão, prendo a respiração e espero, quando ele para eu tento tirar a mão dele, mas ele aperta o meu pau e começa a me masturbar de novo, eu olho para ele sem ter certeza se ele está dormindo.
- Ohm?
Fico prestando atenção, mas ele está com aquele ronronar típico dele dormindo. Levanto a sua cabeça com a mão livre e tiro o meu braço, tento a sua mão, mas ele me aperta mais uma vez. Pego a ponta do lençol e passo debaixo do seu nariz, ele me solta e coça o nariz, aproveito para levantar rápido.
Vou ao banheiro e depois para a cozinha, olho na geladeira, penso em fazer um lanche, mas é melhor fazer um jantar. Pego um pote de sorvete e coloco na mesa e vou comendo enquanto cozinho. O Thor fica sempre em volta das minhas pernas me seguindo para todos os lados. Penso em pegar o meu celular para matar o tempo, mas tenho certeza que por enquanto essa é uma péssima ideia.
Quando o jantar está pronto eu vou acordar o Ohm. Coloco a mão na sua testa, um hábito que voltou, então beijo ela.
- Amor, acorda.
Ele abre os olhos e sorri.
- Eu fiz o jantar, vamos comer?
Ele vira de barriga para cima e se estica, então olha para mim e diz
- Acho que você ficou me devendo alguma coisa ontem.
Ele olha para o pênis e eu vejo que está duro, dou um sorriso inocente e digo.
- Não sei do que você está falando...
Ontem chegamos em casa tão esgotados que a única coisa que conseguimos fazer antes de dormir foi tomar banho, eu fui primeiro e depois o Ohm, que deve ter tomado um banho em tempo recorde.
Eu me abaixo e beijo a sua barriga, vou descendo, subo na cama e beijo o seu pênis por cima da cueca então mordo. Seguro a cueca e começo a tirar ela, então eu vejo a assinatura que eu fiz ainda ali, mas está toda vermelha eu me afasto o tiro a sua cueca.
- Ohm, porque você não tirou isso ontem? Está irritando a sua pele.
Eu passo o dedo para tentar tirar, ele segura a minha mão e diz.
- Droga! Esqueci disso.
Ele se vira abre a gaveta e pega uma pomada e coloca na minha mão.
- Não surta, mas é uma tatuagem, passa a pomada por favor.
- Você não...
Eu olho para baixo e não consigo acreditar, ele não faria isso.
- Você não fez isso?
Ele sorri, senta, faz uma careta , me beija e deita de novo.
- Passa pra mim, ela tem anestésico, ajuda a aliviar a queimação.
- Você está ficando maluco!
Eu levanto da cama e me afasto.
- No que você estava pensando Ohm?
Ele se levanta e vem na minha direção.
- Eu gostei de você ter me marcado como seu e queria ficar com a sua marca para sempre, só isso.
- Só isso? Ohm!
- Tudo bem, já foi feito, não adianta ficar nervoso, não dá pra desfazer. Me dá a pomada pra eu passar, pode infeccionar.
Eu olho para ele e suspiro , abaixo e passo a pomada nele.
- Você podia aproveitar que ja está aí e..
- Não! Vamos jantar.
Eu jogo a pomada na cama e saio. Jantamos em silêncio e ele toda hora me olha com a cara de criança que foi pega fazendo coisa errada. Eu não consigo entender o que passou na cabeça dele quando fez isso, ainda bem que é um lugar que ninguém vai ver, mesmo de ele fizer aqueles trabalhos sensuais que sempre pedem.
- Você ainda está bravo?
- Você entende o que fez?
- Não entendo porque você está tão irritado, não é como se outra pessoa além de você fosse ver.
- Já pensou que um dia nós podemos nos separar e você pode querer ficar com outra pessoa? Como você vai explicar isso.
- Não vou precisar explicar nada, porque isso não vai acontecer - ele levanta e percebo que está irritado - eu nunca vou te deixar e mesmo que um dia você resolva se separar eu não vou ficar com outra pessoa.
Ele sai e eu escuto a porta do quarto batendo.
- Merda!
Eu respiro fundo e vou atrás dele. Abro a porta e fico parado olhando ele.
- Eu sou um Idiota, não sou?
Ele dá risada.
- Se vai usar o meu pedido de desculpas é melhor fazer completo, com fantasia de bombeiro e tudo.
Eu sorrio e me deito ao lado dele.
- Desculpe, eu não quis dizer aquilo, eu só estava tentando... Sei lá, me desculpe, eu não devia ter dito aquilo.
- Era para ser um presente sabe, pra você, eu achei que você ia gostar, porque você diz que gosta quando eu te mordo e te marco e que você não pode fazer o mesmo por causa do meu trabalho, então eu só achei...
É claro que ele fez isso por mim, é um idiota adorável, inconsequente e impulsivo.
- Ok, deixa eu ver direito como ficou.
Ele sorri e parece que ganhou um prêmio. Me ajoelho entre as duas pernas e abaixo a cueca. Olho a minha assinatura e sorrio para ele, porque sei que é o que ele precisa.
- Sabe que sem chance de você transar até melhorar, não sabe?
- Hei! Como assim?
- Você não pode dobrar a perna que vai doer e suar também não é uma boa ideia, eu não vou te chupar com o cheiro forte dessa pomada... Enfim, você acabou de colocar sexo na nossa lista de espera.
- Você não faria isso.
- É o seu karma amor.
- Tudo bem.
- Tudo bem?
Ele dá aquele sorriso sem vergonha de quando quer me provocar.
- Tudo bem, você não vai aguentar.
- Acho que vou ter que te mostrar que essa história de ninfomaníaco é coisa da sua cabeça.
Me abaixo, beijo o pênis dele, coloco a cueca no lugar saio do quarto.
- NON!

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