Silêncio

Fetichista

"Somos como um vício um para o outro."

After: Depois da verdade

Eu chego no hospital e Ohm e o Perth estão conversando sobre carros para variar. Comprimento o Perth e vou até o Ohm, toco a sua testa ele está sem febre, então beijo ele.
- Como você está?
- Estou bem, já falei para parar com isso, você está nervoso demais por nada.
- Você internado uma semana correndo risco de ter que fazer uma cirurgia pra mim é motivo para ficar nervoso sim.
- Mas eu não quero você assim.
- Gente, eu ainda estou aqui.
Eu viro para o Perth e sorrio.
- Podem continuar conversando, eu vou ter que estudar o roteiro de amanhã.
Beijo o Ohm mais uma vez e me sento no sofá. Coloco os fones e ligo uma música baixa e começo a ler. Leio duas vezes para memorizar, quando estou quase no fim do roteiro novamente o Ohm aparece de joelhos entre as minhas pernas.
- O que você está fazendo? Sai do chão!
Ele sorri, desabotoa a minha calça e abre o zíper.
- Eu não estava mais aguentando, te ver nessa posição, estava me deixando louco.
Ele se aproxima e eu seguro a testa dele com a minha mão.
- Nem pense nisso, vai para a cama.
Ele força a cabeça, mas eu não deixo ele se aproximar, então ele puxa a minha cueca com uma mão, pega o meu pau com a outra e começa a me masturbar.
- Ohm, para com isso.
- Você quer amor, eu sei que quer, deixa vai, vai  te ajudar a relaxar.
- Ohm você não está bem.
Ele aperta e começa a acelerar.
- Deixa Non...
- Nos estamos no hospital.
- Vai ser rápido.
Ele acelera mais, fecho os olhos e não consigo conter o gemido.
- Isso amor se entrega, deixa eu chupar esse pau gostoso.
- Não da Ohm, vai pra cama, por favor.
- Olha isso Non, o seu pau está implorando pela minha boca
- Ohm...
- Olha pra mim Non...
Eu respiro fundo e abro os olhos.
- Pede Non...
- Não.
- Pede.
- Ohm...
Ele se aproxima mais um pouco e a minha mão vem junto, ele fica olhando nos meus olhos e para próximo ao meu pênis e começa a desacelerar.
- Pede!
- Me chupa!
Ele me enfia na boca de uma vez e chupa forte, eu deito a cabeça para trás e fecho os olhos, ele me masturba, chupa, lambe, morde, rápido, devagar e rápido novamente, quando ele começa a se masturbar sei que logo ele vai me deixar gozar, ele enfia o meu pau inteiro na boca e geme comigo, chupa e começa a acelerar.
- Aí meu Deus!
Eu abro os olhos e a porta está aberta.
- Mãe!
Ela sai e  fecha a porta, eu afasto o Ohm, levanto e me arrumo.
- Non, ela já pegou a gente mesmo, deixa eu terminar isso.
- Tá ficando maluco? Se arruma que eu vou atrás dela.
Eu abro a porta e ela está parada ao lado esperando.
- Mãe, me desculpe...
- Isso nunca aconteceu, nós não vamos falar sobre isso.
Ela me dá uma bolsa.
- Eu trouxe o jantar de vocês, amanhã eu volto.
Ela sai tão rápido que eu não tenho tempo de responder, fico olhando ela virar o corredor e entro.
- Cadê a sua mãe?
- Você ainda pergunta? Acho que ela vai ter que ir para a terapia depois disso.
- Ela foi embora? Então vamos terminar isso rapidinho...
- Não chega perto de mim! Se você fizer aquilo de novo eu vou embora. Senta pra comer.
Depois de jantar ele vai ao banheiro toma banho e escova os dentes. Uma enfermeira vem com os medicamentos dele, pendura o soro, conecta no acesso e regula, fico olhando para ela andando desnecessariamente pelo quarto toda constrangida olhando para nós e lembro que tenho que conversar com o médico sobre esse rodízio de enfermeiras, nunca a mesma enfermeira vem duas vezes, é como se estivessem revezando para entrar no quarto. Depois de alguns minutos mexendo aqui e ali ela vai embora.
- Você vai para o evento direto amanhã?
Eu olho para o Ohm que era sentado na cama.
- Vou sim. Já sabe como vai?
- A Kwang vai mandar um staff me buscar eu acho.
- Confirma com ela, qualquer coisa eu venho te buscar.
Eu me levanto e vou até ele.
- Quer uma água antes de dormir?
- Quero.
Dou água para ele e ajudo ele a se deitar, então arrumo o sofá para mim. Apago as luzes e vou até ele, olho o soro anda está na metade, arrumo braço dele e cubro.
- Precisa de mais alguma coisa?
- Não
- Então descansa, amanhã vai ser um dia cheio. Eu te amo.
Ele sorri e me beija.
- Eu te amo mais.
- Não ama.
Eu me deito no sofá e ativo o alarme. Ficamos em silêncio e eu me concentro na sua respiração, fico esperando o ronronar que sempre me ajuda a dormir, mas ele não vem.
- Non...
Eu me sento e olho para ele.
- Posso pedir uma coisa?
- Ninguém vai chupar ninguém aqui.
- Eu imaginei, não é isso.
- Tudo bem, então pode pedir.
Ele aperta um dos botões ao lado da cama e a parte de cima começa a subir. Ele fica me olhando e eu espero.
- Posso ver você se tocar?
- O que?
- Você nunca fez isso pra mim, eu quero ver.
- Ohm!
- Por favor?
Eu olho para ele com aquela cara que sabe que eu vou fazer tudo que ele pedir.
- Tudo bem, mas sem gracinhas, se você tentar alguma coisa eu vou embora e você não vai me ver mais aqui até ter alta.
- Não vou fazer nada com você.
Eu vou até o banheiro e pego alguns papéis para fazer o mínimo de bagunça possível, volto para o sofá e me deito.
- Não, senta daquele jeito que você estava.
Eu olho para ele e dou risada, ele é um fetichista mesmo. Me sento na beira do sofá e deito para trás , olho para ele e abro o botão da calça com um movimento rápido, então começo a descer o zíper lentamente. Como a calça e larga eu não preciso abaixar ela, apenas abro bem e desço a cueca. Pego no meu pau e começo a subir descer a mão sem tirar os olhos dele, paro e aperto, então começo a passar o polegar em círculos na cabeça, ele passa a língua pelos lábios e olha sem piscar. Eu começo a acelerar e fecho os olhos e começo a gemer baixo, vou acelerarando cada vez mais, então escuto ele gemendo, cada vez que ele geme eu sinto o meu pau vibrar.
- Não para Non.
Eu começo a acelerar e sincronizo os meus movimentos com som que a sua mão faz toda vez que bate no seu corpo.
- Isso Non, acelera! Que delícia, como eu queria esse pau gostoso me fodendo. Geme pra mim Amor! Nanon.... Nanon... Nanon!
- Goza!
Escuto o seu gemido alto e gozo.
Depois de controlar a minha respiração eu me limpo e fecho a calça, vou até o banheiro e pego mais papéis, molho um pouco e vou até ele, começo a limpar ele e digo.
- Eu disse sem gracinhas.
- E eu disse que não faria nada com você e não fiz.
- Idiota!
Eu beijo ele, ajudo a se deitar e abaixo a cama.
- Agora sério, dorme um pouco, você já abusou demais hoje.

****** Notas: Gente, o Nanon esparramado no sofá com as pernas abertas na live de hoje é algo que merecia um capítulo especial.