Almoço em família

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"Então, não vai ser fácil. Vai ser muito difícil. Nós vamos ter que trabalhar nisso todos os dias, mas eu quero fazer isso porque eu quero você. Eu quero tudo de você, pra sempre, todos os dias... Eu e você, pra sempre. Todos os dias!"
Nicholas Sparks

Finalmente a nossa agenda do ano acabou, participamos do especial de natal e tudo o que vai sair nosso já foi filmado com antecedência, então aproveitamos os últimos dias para ficar juntos até a viagem com os meus amigos que será amanhã. Nós ainda não contamos para as nossas famílias sobre o casamento, então resolvemos convidar eles para um almoço em casa.
O Ohm está animado, já acordou cedo agitado e eu mandei ele para o mercado para continuar dormindo, ninguém merece acordar cedo até nas folgas.
Quando ele volta começa a me beijar, mas eu puxo ele para a cama.
- Non, nós temos um monte de coisa pra fazer.
Eu arrumo ele, deito nos seus braços e fico lá com o rosto enfiado no seu pescoço sentindo o seu cheiro.

- Non, acorda, você já dormiu demais, logo os nossos pais vão chegar.
- Uhum.
Eu começo a beijar o seu pescoço e ele geme.
- Non, não temos tempo para isso.
- Uhum.
Eu vou descendo pelo pescoço, então puxo a gola da camisa então chupo forte, ele não vai ter nenhum trabalho então hoje eu posso, ele geme mais uma vez então eu digo.
- Você quer que eu pare Pawat?
- Não...
Eu me deito sobre ele, vou tirando a sua roupa enquanto beijo cada parte do seu corpo, ele geme e se contorce muito embaixo de mim. Pego uma camisinha na gaveta ao lado da cama, coloco ela e levanto as suas pernas, vou penetrando lentamente, entrando e saindo devagar, fico ouvindo os seus gemidos que é a minha canção favorita. Estou tão envolvido que quando o Ohm me chama eu demoro para assimilar.
- Non? A campainha Non.
Eu coloco a mão na sua boca para abafar o gemido que sei que ele vai dar e começo a foder ele com tudo, ele pega o seu pênis a se masturba muito rápido, na próxima vez que a campainha toca eu me deito sobre ele, mordo forte o seu peito e gozo, ele dá um grito abafado e goza junto, desabo sobre ele e as minhas pernas adormecem, sinto o meu corpo inteiro pesando e preciso muito dormir.
- Amor, deixa eu sair para receber eles.
- Hmmm
Ele me afasta com cuidado e me tira de cima dele.

- Amor, agora é sério, você precisa acordar, estão todos ai.
Eu me sento assustado e ele sorri.
- Quanto tempo eu dormi?
- Os meus pais chegaram há meia hora, os seus acabaram de chegar.
- Merda!
- Está tudo bem, todos sabem que você gosta de dormir até tarde. Vem.
Eu me levanto e tomo um banho rápido, me arrumo e desço. As nossas mães já estão na cozinha preparando o almoço, a Nonnie está deitada em uma cadeira na piscina e os nossos pais estão conversando sobre qual a melhor forma de acender uma churrasqueira.
Eu vou cumprimentando cada um deles pedindo desculpa por estar dormindo, eu tento ajudar com o almoço, mas não deixam, então eu e o Ohm vamos para a piscina para ficar com a Nonnie. Ela está toda animada falando sobre a viagem, o Ohm tenta disfarçar, mas acho que ele não está tão bem com isso, quando eu marquei a viagem ele me apoiou e sei que foi sincero, mas agora que está chegando que a ficha está caindo, nós vamos ficar longe um do outro por meio mês, porque eu vou emendar essa viagem com a viagem para o Japão. Queria que ele fosse junto, mas ele está com a agenda cheia.
Quando o almoço está quase pronto nós trazemos a mesa para fora, o clima está muito bom hoje e ficar perto da churrasqueira vai facilitar bastante, nós comemos e nos divertimos muito, quando estamos comendo a sobremesa e todos estão dispersos com conversas aleatórias eu respiro fundo e me levanto, o Ohm me olha assustado e eu sorrio para ele então pego o meu copo de cerveja e levanto.
- Primeiro eu quero agradecer a todos por terem vindo aqui, fico feliz de poder receber a todos juntos pela primeira vez na nossa casa. Obrigado, obrigado! Segundo eu quero contar uma novidade.
Eu me viro para os pais do Ohm.
- Eu pedi o Ohm em casamento e ele aceitou, eu sei que é antiquado e eu estou fazendo as coisas na ordem errada, mas ainda assim eu gostaria de pedir a permissão de vocês para me casar com ele.
- Non!
Eu olho para ele que está chorando e sorrio, a sua mãe coloca a mão na boca e começa a chorar e o pai dele levanta e me abraça.
- Nós sempre vamos apoiar vocês!
- Obrigado!
O meu pai me abraça também, depois a Nonnie e por fim a minha mãe que também está chorando muito.
Depois que todos se sentam eu me ajoelho na frente do Ohm que ainda está sentado chorando e tiro o seu colar que está com as nossas alianças, ele gosta de ficar com elas. Eu pego a minha aliança e coloco no meu dedo, então pego a dele, seguro a sua mão e olho nos seus olhos.
- Eu espero que um dia nós sejamos livres para nunca mais precisarmos tirar elas. Eu te amo!
Ele me abraça e chora, eu aguento firme porque quando ele está fraco eu preciso ser forte e sei que com a viagem ele deve estar muito mais sensível do que o normal.
Ficamos horas juntos, os nossos pais continuaram assando carnes sem parar, ficamos todos na piscina, montamos uma caixa de som com microfone e ficamos cantando.
No final do dia os nossos pais vão embora, eu prometo que vou visitar eles quando voltar e o Ohm diz que vai ir jantar nos meus pais e nos dele sempre que puder enquanto eu estiver em viagem.
Quando todos se vão o Ohm me apenas me abraça e fica em silêncio, eu sei o que ele está pensando e sei que ele jamais diria em voz alta, mas ele não quer que eu vá, o fato dele não tentar me impedir mesmo que isso esteja sendo difícil para ele significa muito para mim. Eu beijo o seu pescoço e seguro a sua mão.
- Que tal sexo de despedida?
Eu sorrio e o seu rosto se ilumina.
- O dominador?
- Sim, hoje você vai ter o dominador.

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