Cap.21

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Mariana Moraes

1 SEMANA DEPOIS

Poliana finalmente saiu do hospital, ela já estava ficando louca e enlouquecendo toda a equipe médica que cuidava dela. Eu imagino o alívio do médico responsável por dar alta a ela.

Terminei de me arrumar, peguei minha bolsa e desci pra sala. Segundos depois, Poliana chega com a mão grudada na buzina  igual uma doida que fugiu do hospício.

Corri até a janela, eu morro de medo da Poliana perder o controle do carro, acabar machucando alguém ou até mesmo bater no carro do Apolo, ele morre de ciúmes daquele carro.

- Poliana vai me pagar por isso - Disse Apolo saindo para fora

- Apolo, espera! - Falei indo atrás dele.

Vimos o momento exato em que ela freiou poucos centímetros antes de encostar na traseira do carro de Apolo.

- Desgraçada!

Poliana saiu do carro assustada e colocou a mão no peito quando viu que não tinha encostado.

- É a última vez que eu falo Poliana! Não me obrigue a fazer vc andar a pé.

- Relaxa maninho, não chegou nem perto - Disse Poliana após deixar um espaço de três centímetros entre os dois carros.

- Não chegou nem perto. Não chegou nem perto Poliana? Vc mais uma vez quase bateu no meu carro.

- E eu vou repetir, um carro que vc nem dirigi.

- Mas continua sendo meu.

- Vamos logo? Estou ansiosa pra ver nossos vestidos.

- Pelo amor de Deus Poliana, vc vai devagar, por que vc não está sozinha.

- Ta bom, com a Mariana eu dirijo devagar.

- Mentira - Falei forçando uma tosse

- Poliana!

- Vamos logo amiga, eu quero chegar ainda hoje na loja.

Peguei minha bolsa, dei um beijo no Renan e fui até o hall de entrada.

- Se precisar de alguma coisa, vc me liga.

- Ta bom.

- Te amo.

- Também te amo.

- Tchau maninho.

- Tchau Poli.

Entramos no carro e Poliana acelerou na marcha ré quase batendo no portão.

- Sua maluca!

Ela deu risada e saiu da garagem.

- Agora é sério, vou ir devagar se não o Apolo me mata.

- Eu que o diga.

Passamos para pegar a Vitória, Melissa e a Manu, ela seria minha daminha de honra junto com o Renan.

Chegamos em poucos minutos, a loja ficava perto da empresa do Apolo, umas duas quadras para ser bem mais exata.

- Já decidiu a cor dos nossos vestidos? - Pergunta Poliana animada

- Ainda não, vcs vão experimentar as três cores e ver qual fica melhor, enquanto eu e a Manu vamos escolher nossos vestidos.

- O André vai ficar todo babão vendo a neném dele vestida de princesa.

- Não sou mais neném tia Poli.

- Deixa seu pai ouvir isso, ele vai pirar contigo.

- Vamos entrar logo.

Quando entramos na loja, ninguém, literalmente ninguém veio nos atender. Poliana tocou umas quinhentas vezes a campainha (assim como ela faz com a buzina do carro dela) que estava emcima do balcão e nada de alguém aparecer.

- Essa gente foi abduzida, morta e esconderam os cadáveres ou não querem lucrar mesmo.

- Titia!

- Poliana, não exagera.

- OOOO DE CASA, NÃO TEM NINGUÉM PRA ATENDER A GENTE.

- Poliana! Deixa de ser escandalosa.

- Eu estou aqui, não precisa gritar - Disse a mulher que creio ser a atendente

- Se a gente fosse homem, vc já estaria aqui né, lambendo o chão que eles passavam.

- Não está satisfeita com o atendimento? A porta de entrada é a de saída também.

- Vamos embora - Falei pegando a mãozinha da Manu

- Santa ignorância, sua vaca.

- Poliana! Vamos embora.

Saímos da loja e decidimos ir comer alguma coisa antes de procurar outra loja.

- Aqui Manu, escolhe o que vc quer comer, nada de doces e nem sorvete - Disse Poliana

- Ta bom.

Minha vontade agora é de ir pra casa, me jogar nos braços do Apolo e esquecer um pouco do mundo.

- Vai dar tudo certo querida - Disse Vitória segurando minhas mãos - Conheço uma boutique maravilhosa, a dona de lá é a minha amiga e o atendimento é incrível.

- A boutique da Viviane?

- Sim.

- Verdade amiga, dessa vez eu tenho que concordar com a mamãe, lá tem vários vestidos, um mais bonito que o outro.

- O importante é que não podemos desistir - Disse Melissa

- Com certeza.

[Próxima enquetezinha é sobre o vestido de noiva e das madrinhas.]

Participe e sem vácuo hein? 🙈

Apaixonada por um homem mais velho. Onde histórias criam vida. Descubra agora