Cap. 147

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André Albuquerque

Depois que saímos da casa do Matheus e levei Poliana e Dylan para casa. Parei em frente a casa e abri o portão da garagem.

- Não vai entrar?

- Eu vou passar na casa do Renan pra ver a Manu e depois ir ver o Danilo.

- Ficou intrigado com o que o Matheus disse né?

- Fiquei e não vou ficar quieto enquanto não descobrir sobre o passado do Matheus.

Ela se virou e pegou a mochilinha do Dylan.

- Então leva o Dylan pra mim? Não quero acordar ele.

- Levo sim.

Peguei o Dylan no colo, fechei o portão da garagem e segui a Poli até o quarto dele.

- Amor, antes de você ir ver a Manu - Disse ajeitando a coberta do Dylan

- Quer que eu pegue alguma coisa?

- Quero - Disse pegando na minha mão

- O que você quer?

- Eu quero você - Responde colocando as minhas mãos na bunda dela

- Acho que a Manuela pode esperar um pouco.

Depois que saímos do quarto do Dylan, fechei a porta e peguei ela no colo.

- Devagar André.

- Não dá pra demorar demais, se não o Dylan acorda e acabou tudo.

Levei ela direto para o banheiro, tiramos nossas roupas e entramos embaixo do chuveiro.

- Está gelado André!

- Calma amor, já vai esquentar.

Poliana tem um corpo incrível, cheio de curvas e uma cintura acentuada, ela é perfeita de todas as formas e posições.

- Está me olhando assim por que?

- Porque sou totalmente apaixonado por você, pelo seu corpo, suas curvas, seus olhos, sua boca. Eu amo tudo em você.

- Eu também amo você.

Peguei ela no colo e a encostei na parede, enrolei suas pernas na minha cintura e a penetrei. Poliana arranhou minhas costas e subiu para os meus cabelos os puxando quando comecei a chupar seus peitos.

O que tínhamos começado no chuveiro, terminamos na cama. Eu estava exausto, mas tinha outras coisas para fazer. Me levantei, me vesti e ajeitei a Poli para o meio.

- Não André, não quero - Disse Poliana sonolenta

- Você estava muito na beirada da cama e eu já estou indo, qualquer coisa me liga.

- Tá bom, te amo.

- Também te amo sua gostosa.

Cobri ela, passei no quarto do Dylan e sai de casa.

- Vitório, estou saindo, Poliana e Dylan estão dormindo, me avise quando ver que ela acordou.

- Sim senhor.

Entrei no meu carro, mandei mensagem para a Manu dizendo que eu estava indo e liguei para o Danilo.

- André?

- Mauro?

- Está ligando para o meu pai por que?

- Quero conversar com ele.

- Sobre o que?

- É um assunto particular.

- Ah já sei, é sobre o que o Matheus te disse, né? Não envolva meu pai nisso.

- Só quero conversar com ele, seu pai não vai ter envolvimento em nada.

- André, meu pai ainda está muito debilitado por causa da pneumonia, não vou deixar você sobrecarregar ele com besteiras.

- Não são besteiras, o que aconteceu com a tia Vitória poderia ter acontecido com qualquer um, até mesmo com o Vitor.

- Não ouse falar do Vitor, você vai esquecer esse assunto e nunca mais vai ligar para o meu pai.

Ouço ele respirar fundo, duas vozes no fundo da ligação e ele voltando a falar comigo.

- Você tem muita sorte de meu pai querer falar contigo, porque se dependesse de mim, você nunca veria ele.

- Estou indo ver a minha filha, passo aí depois que sair de lá.

- Tá bom, avisa quando estiver vindo.

- Aviso sim - Falei parando na frente da casa do Renan

Encerrei a ligação, estacionei meu carro e apertei a campainha. Renan apareceu logo em seguida.

- Tio André.

- Oi meu anjo.

- Entra, o portão está aberto.

- Manu está acordada?

- Sim, estávamos assistindo filme com o Daniel.

- Ele não dormiu ainda?

- Não, diferente do Pietro e da Emilly, ele está bem acordado.

Segui ele até a sala, Manuela estava deitada no sofá comendo pipoca e concentrada no filme que passava na TV.

- Oi princesa.

- Oi pai, achei que não viria mais.

- Tinha um compromisso importante na cama com a Poliana.

- Pai! Tem uma criança na sala.

Olhei para o Daniel, ele estava com o rosto vermelho por ter entendido o que eu Disse.

- Não conta isso para o seu avô, se não é capaz de ele me matar.

- Não vou dizer nada tio.

- Vem Daniel, você vai tentar dormir agora.

Depois que eles saíram, sentei ao lado dela, Manuela pegou a almofada e deitou no meu colo.

- Como você está meu amor?

- Um pouco enjoada e com medo.

- Do que?

- De ter outro aborto, de não conseguir segurar essa gestação.

- Ei meu docinho, vai dar tudo certo, você vai conseguir e será uma linda menininha.

- Pai! Ainda não faz nem um mês que estou grávida.

- Por favor, seja uma menina, precisamos de outra menina nessa família.

- Já tem a Sol e a Emilly.

- Não é o suficiente, eu quero uma netinha.

- Pai, por que o senhor e a Poli não fazem uma menina?

- Não, chega de filhos, três já está de bom tamanho e o Dylan conta por dois, só pelo trabalho que ele dá.

- Se a Poli te ouvir falando isso, ela te bate.

- Sei muito bem disso, mas eu amo aquele menino assim como amo você e o Arthur.

- Nós também te amamos muito pai.

Apaixonada por um homem mais velho. Onde histórias criam vida. Descubra agora