Apaixonada por um homem mais velho.

Cap. 107

Apolo Martins

1 semana depois

Eu estava no meu escritório estudando um novo projeto que eu e o Davi estávamos trabalhando quando alguém bateu na porta.

- Entra.

- Pai, o Patrick e o Guilherme estão aqui - Disse Heloísa

- Deixam eles entrarem.

Guardei minhas coisas e esperei eles entrarem.

- Com licença senhor Apolo.

- Entra Patrick, oi Guilherme.

- Oi senhor Apolo.

- Vai lá com a Heloísa filho.

Depois que o Guilherme saiu, pedi para que ele sentasse e fui até a minha mesa de bebida.

- Quer beber alguma coisa?

- Não, obrigado.

- Então Patrick, o que vc queria falar comigo?

- Eu preciso voltar a trabalhar, estou bem e já posso voltar a ativa.

- Não é vc que decide isso Patrick.

- Senhor...

- Se vc está preocupado com o concerto do carro, acho que a Heloísa já falou pra vc.

- Sim, ela falou.

- Pois é, então vc já sabe que não vou mudar de ideia.

- Não vou ficar em dívida com o senhor.

- Que dívida Patrick? Me diz, que dívida? Vc quase morreu, vc estava à trabalho indo buscar minha filha e o que aconteceu não foi sua culpa.

- Mas o senhor perdeu um carro.

- Seria muito pior se tivéssemos perdido vc.

Ele me olhou com os olhos cheios de água.

- Heloísa ia ficar devastada, eu ia perder um dos meus melhores funcionários e o meu amigo. O carro é de menos e ele já foi substituído.

- Senhor Apolo, por favor, não vou conseguir ficar em paz comigo mesmo se eu não fizer nada pra compensar o senhor, quero trazer o Guilherme pra morar comigo de novo e preciso trabalhar pra conseguir um lugar melhor pra gente.

Me levantei, enchi meu copo e voltei a sentar novamente.

- Vc quer trabalhar.

- Sim.

- Quer dar uma vida melhor para o seu filho.

- Sim senhor.

- Então tenho uma proposta pra vc.

- Pode dizer senhor.

- Não quero mais que vc trabalhe aqui...

- Não, não senhor, eu...

- Patrick, por favor, me deixe terminar de falar.

- Desculpa.

- Se vc quer ter um relacionamento sério com a minha filha, não vou permitir que vc trabalhe como segurança ou motorista dela.

- Eu aceito qualquer coisa, mas não me deixe longe da Heloísa.

- Davi precisa de alguém pra trabalhar com ele, vc tem faculdade, certo?

- Sim, sou formado em administração, como o senhor sabe.

- Ótimo, então vc vai atuar nessa área.

- O que? Não senhor, eu gosto muito de trabalhar aqui, ficar perto do Fábio, dos meus colegas, isso eu não posso aceitar.

- Vc não tem escolha Patrick, vc vai pra onde eu te colocar e acredite, é um trabalho bom de segunda a sexta, horário flexível, Davi paga super bem os funcionários dele e em menos de cinco meses, vc já vai poder se mudar com seu filho para outro lugar.

- É sério mesmo?

- Vc acha que eu brincaria com uma coisa dessa?

- Nunca senhor.

- Então é sério, amanhã de manhã eu te quero aqui as oito horas em ponto, passaremos em outro lugar antes de ir para a empresa.

- Muito obrigado senhor, eu serei eternamente grato por tudo que o senhor está fazendo por mim e pelo meu filho.

- É o eu desejaria que fizessem comigo e vc vai ver o Fábio todo dia, também estou mandando ele pra lá.

- Mais uma vez, muito obrigado senhor Apolo.

- Tudo pela sua felicidade e a do seu filho.