Cap. 158

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Manuela Albuquerque

Eu estava sentada no sofá olhando os últimos presente que meu bebê tinha ganhado das dindas dele, quando senti uma pontada embaixo da minha barriga, foi tão forte que parecia uma contração. Eu estava sozinha na sala e a minha única opção foi gritar para a Poliana que estava na cozinha.

- O que foi meu anjo? - Pergunta entrando correndo na sala

- Acho que estou tendo uma contração.

- Deita meu amor, deita no sofá, ainda está cedo para ele nascer e respira fundo.

Respirei fundo várias vezes como ela disse para eu fazer e a dor foi passando até sumir completamente.

- Melhorou?

- Sim. Eu tenho tanto medo quando começo a sentir essas dores.

- Eu sei, mas vai dar tudo certo e esse meninão vai nascer lindo e saudável.

- Meu amorzinho - Falei alisando minha barriga - Na nossa última consulta, eu jurei que era uma menina.

- Eu também, ainda bem que começamos a comprar as coisas depois de descobrir o sexo.

- Verdade. Nosso pequeno Heitor.

- A titia vai mimar muito esse neném.

- Não Poli, você, o papai e o Yan já mimam demais o Pietro.

- E daí? Vou mimar essa fofura também.

- Muito obrigado por fazer parte da minha vida, ser minha melhor amiga e cuidar tão bem do meu pai.

- Sabe Manuela - Disse sentando ao meu lado - Eu já conhecia seu pai desde crianças, ele era amigo do Apolo e sempre depois da escola ele ia lá pra casa. O tempo passou, nós crescemos e começamos a nos relacionar.

- Quer dizer que a sua primeira vez foi com o meu pai? - Perguntei incrédula

- Foi sim - Responde rindo - E foi incrível, a melhor noite da minha vida, foi uma relação tão boa que acabou se tornando inesquecível.

- Meu Deus.

- Pois é. Então acabamos nos separando e nos reencontramos anos depois. Ele me apresentou a filha dele, uma menininha linda, pequenininha e bochechudinha, ela dizia que eu era a moça bonita do papai dela.

- Eu te amo muito Poli.

- Também te amo meu amor.

Meu pai e o Yan chegaram logo depois com os meninos, Pietro veio correndo para me abraçar.

- Devagar Pietro - Disse Yan - Vai machucar sua mãe.

- Desculpa mamãe.

- Está tudo bem meu amor - Falei me endireitando no sofá - Vem cá mais pertinho do seu irmãozinho.

- Mãe, quando ele vai nascer? Eu quero conhecer meu maninho - Pergunta Pietro com a mão na minha barriga

- Calma filho, ainda não está na hora, falta mais dois meses.

- É muito tempo mamãe, ele tinha que nascer agora.

- Deus me livre ele nascer agora - Disse meu pai pegando o Dylan no colo - Ainda não está na hora Pietrinho, vai ter que esperar.

- Ah vovô!

- É garotão, vovô também está ansioso para conhecer o seu maninho, mas vamos ter que esperar.

- Vem filho, vamos guardar as coisas que compramos pra você e depois tomar banho - Disse Yan pegando a mão do Pietro

Depois que ele saiu, Poliana levou o Dylan pra cozinha e meu pai sentou ao meu lado.

- Como você está minha preciosidade?

- Bem e um pouco cansada.

- Não está fazendo esforço desnecessário né?

- Não estou pai, o Yan não me deixa fazer nada direito, não posso nem passar um pano no quarto do nenê.

- Meu Deus, pra que essa mania de estar toda hora limpando? A Poliana também quando estava grávida do Dylan, queria estar toda hora limpando.

- É pra manter o quarto limpinho pai, vocês não entendem.

- Tá bom. Poliana, vamos pra casa?

- Vamos!

- Ainda tenho que passar no Rodrigo pra entregar alguns documentos para ele e depois ver o que está acontecendo com seu irmão.

- Arthur está chateado.

- É, as coisas balançaram demais entre ele e os meninos, agora que o Anthony acordou, talvez melhore um pouco.

- Espero que sim.

Apaixonada por um homem mais velho. Onde histórias criam vida. Descubra agora