Lá no Morro - DE VOLTA A ROCINHA (CONCLUÍDA)

Capítulo 26 ●

Luka on

Já cheguei em casa puto e empurrando ela até a sala.

Luka: Quer ficar brigando no baile agora, Ana?

Ana: Não é da tua conta!
Falou olhando pro seu braço que ja estava roxo só porque atava segurando ela com um pouco mais de força.

Segurei ela pelo pescoço, puxando ela pra mim.

Luka: Tu ja deveria ter aprendido a me respeitar depois desses dois anos e na próxima não te quero com esses vestidos em nenhum baile, quando chegar vou colocar fogo em todos eles!
Joguei ela de vez no sofá.

Ana: EU TE ODEIO!

Ouvi a voz de choro e saí de casa batendo a porta. Entrei no carro, peguei a Sheila no baile e fui pra casa dela passar a noite.
...

Quando acordo, olho pro lado e vejo a Sheila, coloco a mão na cabeça quando me lembro que acabei dormindo com ela. Levanto, passo um água na cara, visto minha calça, meu tênis, meu boné e jogo a camisa no ombro, deixo uma nota de cem jogada em cima da cama e vou pra boca.

Na boca eu e o Bw resolvemos umas paradas e fomos na casa do Menor ver oque tava pegando dele ainda não ter aparecido, quando a gente chegou, ele tava todo mal de ressaca e a Karina parecendo que tinha acabado de acordar.

Me sentei, mas logo depois um vapor entra correndo todo nervosinho. A gente perguntou o que tava rolando, até que ele fala que a Milena sofreu um acidente e que a Ana levou um tiro, meu chão parece que tinha desaparecido, pulei pra cima dele só de raiva porque pra mim isso não poderia estar acontecendo.

Depois que consegui me acalmar, corri pra fora da casa, subi na moto e fui direto pro posto com os meninos na minha cola, ouvi um bocado da tia e mais um bocado da Karina, depois a mulher disse que não conseguiram tirar toda os resquícios da bala dela e que ela teria que ser transferida, eu não queria deixar, porque não queria que ela sumisse da minha vista, mas eu sabia que era pro bem dela, então só mandei um vapor pra ficar na cola, caso acontecesse alguma coisa lá fora.

Depois de um tempo a ambulância chegou e lá vem ela em cima de uma maca, assim que eu me levanto os caras que estavam transportando ela se afastam, eu chego perto e vejo ela dormindo, com a boca branca e me sinto mais mal ainda com tudo isso.
Me afasto, eles levam ela pra fora, colocam ela dentro da ambulância e vão embora. Eu e os meninos subimos nas nossas motos e subimos pra minha casa.

Minha cabeça tava pensando em tanta coisa ao mesmo tempo que eu nem prestava atenção no que os dois estavam conversando aqui no sofá, a gente almoçou, e como ninguém tava com cabeça pra ir trabalhar, a gente ficou aqui, eu tava mal, mas pelo menos sabia que a Ana tava sendo cuidada, o Menor tá mal e nem sabe como a patroa dele tá, se eu fosse ele já tava maluco.

No meio da tarde a Karina veio, pegou os documentos e foi embora. Umas quatro horas os meninos foram embora, eu subi, tomei banho, me joguei na cama, acedi um e fiquei marola do pensando em várias fitas, principalmente na Ana.