29

6.8K 361 120
                                    

Gab💣

Meia-noite e eu aqui na boca.

Toda hora os inimigo faz mais ameaça e eu fico mais pilhado. Porra, é o morro do meu pai que tá em jogo.

Peladin: Ei, mano. Fica assim não, pô. Quantas vezes esses pau no cú num já ameaçou nois, e nois sempre ganhou deles? - fala e solta a fumaça do cigarro.

Porra, ele tá com a razão. Mas eu mermo assim fico puto com isso.

Das outras vez meu pai tava aqui. Ele sempre sabia muito bem oq fazer, mas agora ele tá em cima de uma cama se recuperando da porra de um tiro.

Caralho, nunca pensei que ia precisar tanto dele agora, mano.

Gab: Ah...sei lá...fico com o cú na mão de errar dessa vez...- passo a mão na cara.

Vitin: Ih, pilha não que é pior, parceiro. Fica de cabeça fria que vai dar tudo certo, pô.- nega e eu respiro fundo.

Peladin: É, tem que ter cabeça de gelo nessa hora.- fala calmo e eu suspiro acentindo.

Tomára que fique tudo bem mermo. Porquê se não, muito sangue vai jorrar por essas vielas...

....

Eu sei, tá tarde pá caralho, mas eu tinha que ver minha moreninha, mano.

Faz uns dois dias que eu só falo com ela por mensagem, e mermo assim, ainda é umas mensagem rara. Num consigo nem responder mais direito.

Tô totalmente enrolado com os preparo pras invasão que vai vim. Nem tenho mais tempo pá ver e falar com ela.

Tô me fudendo de tanta saudade.

Bato na porta umas cinco vezes até que escuto a vozinha de sono dela falar que ja vem e eu sorrio.

Quero só ver a cara putassa dela.

A porta abre e ela coça os olho e me olha com tédio.

Cacau: Oq cê tá fazendo à essa hora aqui, vida? - pergunta brava e eu rio colocando a mão na bochecha inchada dela.

Gab: Saudade apertou, vim te ver.- falo e sorrio dando um celinho nela.

Cacau: Às uma e meia da madrugada, Gabriel? - coloca a mão na cintura e eu rio acentindo.- Vou te bater.- fala com tédio e eu rio entrando.

Gab: Também te amo.- fecho a porta e abraço ela.

Depois de muito mimar essa ratinha, ela amolece comigo e fica de boa. Até que enfim.

Gab: Tava com saudade da minha moreninha.- sorrio e beijo ela que tá sentada no meu colo.

Cacau: Também.- sorri pra mim.- Você esqueceu de mim, né.- cruza os braço e eu cerro os olho.

Óia as ideia dessa filha da puta...

Gab: Cala a boca que tu sabe que eu tô igual louco tentando impedir de acontecer uma chacina aqui, demônia.- belisco as banhazinha dela e ela bate na minha mão.

Ela odeia que eu faço isso. Por isso que eu faço.

Cacau: Rhum.- cruza os braço e eu rio puxando ela e começando a fazer minhas mágica pá deixar ela molinha molinha pá mim.

Ela nunca resiste.

Cacau💫

Ele começa a mecher no meu ponto fraco: pescoço.

Vai beijando devagar, fazendo chupões até eu me derreter toda nos braços dele.

Ah, ele sabe como me deixar doidinha. E isso me deixa puta!

Aconteceu na Rocinha...Onde histórias criam vida. Descubra agora