Capítulo 64

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Milena

Depois daquela inigualável noite ao lado do meu mais novo companheiro, era Thanksgiving day, o dia que marcava hoje, sendo que conhecia essa especificidade por memorizar a data, além de que, anualmente, era reportada como notícia na classe de todas as redes televisivas do território, portanto, era impensável não saber, que dia assinalava-se e que dia era hoje.

Eu levantara muito mais cedo do que o habitual, uma vez que por ser uma data que merecia as nossas concentrações, eu precisava estar dentro do âmbito da British Company, a uma dada hora, que era muito antes da abertura para a realização das rotineiras funções, para que juntamente com Rara, possamos iniciar os preparativos em torno da empresa, dado que éramos encarregadas pela parte decorativa, ainda mais quando Rara me contagiara com a sua essência, no que diz respeito a elaboração de ambientes internos, por isso, em prontidão desvencilhara-me das garras de meu actual correligionário, posto que ainda sobre seu tórax permanecia, para que pudesse sair delicadamente de seus braços e, posteriormente, da sua larga cama e, assim inaugurar, a minha genérica rotina íntima, para mais um dia de conhecido trabalho, porém, desta vez, seria pouco demorado, pelo facto do dia em que nos encontrávamos.

Já desunida de seus membros , assim como fora de sua nobre cama, me punha agora, a analisar minuciosamente o meu moderno parceiro, pois me colocava ao pé de sua cama, porque Amaro ainda dormira. Era incrível como os traços a nível de sua face, ainda prevaleciam intactos, apesar de nanar incansavelmente, como o seu atlético corpo conjugava harmoniosamente com o seu inimitável rosto e, como os seus lábios, possibilitavam-me viajar por entre minha mente, fazendo-me recordar os momentos da noite anterior, causando-me uma ardência que se instalava sobre minha fisionomia, visto que ele queria repetir a dose, todavia, desta feita, uma dupla dose com os seus extras.

Após afundar-me em minha memória, extraviada em raciocínios, que tinha como protagonista, o meu contemporâneo consórcio, decidira finalmente, pilotar a minha configuração ao seu banheiro, para uma matinal submersão, pois um trivial dia de labutação me esperava, apesar das poucas horas que o constituíam, sendo que se continuasse a perder-me em contemplações, enquanto examinava o meu consorte, eu seria capaz de acordá-lo com a dose extra, já incluída no cardápio.

Revitalizador e avivador, assim podia caracterizar o banho que tomara e, pós ele, envergara-me no mesmo preclaro retrete, posto que no dia passado, quando efectivava a igual tarefa, havia deixado todos os meus pertences neste lugar, dado que era graúdo o suficiente e, continha armários feitos a mineral de granito, muito bem trabalhos e, que serviram apropriadamente para colocar tudo que trouxera, sendo apenas as minhas peças de roupa, que ficaram no interior da "Mini carteira" que transportara, visto que ainda não queria transitar, os espaços do closet de meu actual companheiro, já que no momento que sucedesse, eu já estaria cá a morar. Organizada e engendrada, com todas as higienes concluídas, ausentara-me daquela divisão, dirigindo-me seguidamente à saída do consagrado repartimento de meu cônjuge, que ainda descansava profundamente, pois eu não queria que me visse partir daquela maneira, uma vez que se o olhasse antes, ele poderia despir-me somente com o olhar e, eu, já estaria desnudando-o com os meus lábios ao redor de seu corpo.

Posta em meu admirável Volvo, a seguir ao comum processo de largada de uma residência, que neste caso, era a de Amaro, excluindo atrasos, dera início ao meu trilho com destinatário de British Company, depois de ter retirado o meu encantador Volvo, do parque de estacionamento do edifício onde se localizava, a estância de meu recente aliado, dado que era um parque subterrâneo e, de ter posteriormente desertado, o seu condomínio, no local em que ficava o seu aposento. Depois de algum tempo perambulando pelas vias de Manchester, chegara à British Company, porque a trajectória até ela, não fora longínqua, porque era muito cedo e, por fim, as ruas ainda estavam tranquilas, o que em dias "normais", não ocorria, pois haveriam de ser carregadas por algum trânsito, porém, hoje era Thanksgiving day, o que se considerava como descanso para a maioria das famílias, isto posto, as cargas horárias eram reduzidas.

Assim sendo, arriara do meu esplêndido Volvo, enfiando-me rapidamente à empresa. Já instalada no ambiente cortês e, com as devidas honras de recepção, uma vez que todos os presentes e que trabalhavam naquela área da firma, eram abundantemente amáveis, abandonara precisamente, a minha carteira e o sobretudo que constava em meu corpo, naquele balcão com os doces filhos da British Company, que lá assíduos se encontravam, isso porque tão prontamente comparecera e, tão imediatamente instaurara, o meu costumeiro dia de trabalho, visto que os descendentes da British Company iam de lá, para cá e, de cá, para acolá ao redor daquela atmosfera acalentadora, por causa dos aprestos do Thanksgiving day, que eu aceleradamente já me colocava.

Na sequência de recolher os meus devidos pertences, no igual postigo da entrada, sendo que a equipagem já estava finalizada e, sem a vinda de Rara, que com certeza, haveria de decapitá-la quando chegasse, pois era de proporcional acordo, que ambas faríamos parte da porção decorativa dos preparativos, no entanto, com ela se ilibando da responsabilidade, mas contudo, tudo já se encontrara concluído, posto que tivera bastante ajuda dos rebentos da British Company, me posicionava agora, dentro de meu escritório, já que o tempo passara e, a um piscar de olhos, a abertura para a execução das funcionalidades velozmente, haveria de chegar.

Continua...

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