Robert
E, após a senhorita Rara, fazer a exacta identificação das figuras, na atmosfera considerada como uma sala de espera, sendo que o seu aspecto, era o que se posicionara de maneira frontal, nas apresentações e nas perguntas, porque era compreensível, não apenas pela tamanha dor, que todo este contexto nos trouxera, digo fazendo citação, a minha condição, na totalidade, esfalfada, que era o que também vivia o senhor Romando, que em minha banda sempre se locava e, o qual constantemente, mantivera um contacto visual, mas era, de símil guisa, por todas as revelações que recebêramos por parte do Dr. Bennington, visto que soubera seu nome, pelo facto de que na sua vestimenta, avaliada como "uniforme", vinha uma recognição com o seu título, para falar acerca da disposição de minha pequena Lúcia. Senhorita Rara era a que, aparentemente, mais firme se apresentava, já que aquilo era irreal, pois era distinguida a apreensão, unicamente com uma vista ligeira, que se marcava no grau de seu corpo, tal como a de todos nós, antes do arruinador lance de xadrez e, de se ter, novamente entregado, as infindáveis prantinas, que na realidade, sempre nos acompanharam.
Depois de tentar deglutir, desmedida jogada de ataque, pelas impiedosas informações de minha pequena Lúcia, fomos revitalizados com o dado, que saíra nos mesmos lábios de Dr. Bennington, de que poderíamos vê-la na tal dita ala de observação, que era onde a minha pequena Lúcia fora colocada, no seguimento de pertinentes interrogações de senhorita Rara, que inevitavelmente, foram respondidas por Dr. Bennington. Assim sendo, partíramos, eu, senhorita Rara e senhor Romando, na junção de Dr. Bennington, que nos acompanhara até a mencionada secção, onde se inseria a minha pequena Lúcia, deixando, dessa maneira, senhorita Milena para trás, pois em nenhum momento, entranhara o hospital, porque se assim fizesse, teríamos visto, posto que nos adicionávamos, propriamente, na recepção, apesar de estarmos no trecho de espera, porém, não existia uma expressiva diferença, uma vez que este mesmo pedaço, também fazia parte da receptibilidade.
Com a cruel visiva fronteira de minha pequena Lúcia, inconsciente e deitada, naquela presente cama personalizada, posto que apenas a podíamos entrever, por meio do vidral justaposto da parede, de igual modo, dianteiro, daquela zona de análises, o que fielmente, se encaixava no nome, porque como dissera o nome, era verdadeiramente, apenas para observar, porém, não de perto, mas sim, vislumbrar, senhorita Rara e senhor Romando, assim como eu, nos matávamos, ainda mais, com aquela gélida imagem.
Antes de sua prevista saída, sendo que, sem dúvidas, tinha outras funções por realizar, além de que, estava dentro dos limites de seu horário, e claro, com outros pacientes para atender, já que este, era o seu trabalho, Dr. Bennington deixara-nos algumas recomendações, sobre o que rapidamente aconteceria, durante a curta estadia de minha pequena Lúcia, nestas instalações, uma vez que a minha pequena, ficaria o dia de hoje e o de amanhã, pois era para aquilo que consideramos de exames, na sua estrutura corporal e, consequentemente, no seu progresso, visto que soubera destas especificidades, porque assim como senhor Romando e senhorita Rara, todos repartíamos o mesmo sector de espera, quando Dr. Bennington, nos repostara sobre o estado de minha pequena Lúcia, na entrada da policlínica.
Na sequência do saimento de Dr. Bennington do nosso meio, voltáramos, isto é, eu, senhor Romando e senhorita Rara, a nos reconectar com a álgida efígie de minha pequena Lúcia, dado que não se podia dela, fugir, sendo que era a nossa visão frontal, posto que ambos, ao meu lado permaneciam e, a conexão visória, perdurava, entretanto, eu, a todo custo, queria adentrar naquela zona, para que a minha pequena Lúcia, pudesse tocar, porque a veemência que se acrescia no ponto de meu corpo, pela falta que sua compleição me fazia, eu já não conseguira suportar.
Assim sendo, espectando a minha aerosfera pela última vez, antes que me introduzisse, de qualquer jeito, naquele dormitório e, com isso, poder tactear a minha pequena Lúcia, percebera que senhorita Rara, já não se fixara à volta do lugar, que a minha figura e a de senhor Romando compartilhavam, posto isso, decidira passear, ainda mais, os meus cansados olhos, uma vez que choros inacabáveis, sempre estavam no acompanhamento de todo este entrecho, a fim de tentar recuperar, de alguma forma, o vigor de senhorita Rara, sendo que, a todo momento, do nosso lado há estado e, agora, desaparecera sem sequer alguma justificação, apesar disso, prontamente entendera, que ao final do corredor, a sua fisionomia lá se entrepunha, todavia, comigo não podendo ver, o rosto do outro ser, com qual mantinha uma palestra, pois isso, era impensável, dado que de costas se alicerçara, o que impossibilitava a minha nítida visão. Senhor Romando, não se dera conta, porque preservava sempre, as suas íris, na exposição cortante de minha pequena Lúcia e, após reportar-lhe sobre as minhas intenções, compreendendo-as, imediatamente, voltou-se a exibição ainda destrutiva, de minha pequena Lúcia, através daquele transparente vidro.
Não soubera qual conformação mantivera um tópico com senhorita Rara, contudo, acreditava que fosse a senhorita Milena, visto que até ao presente instante, nada afastara a senhorita Rara de minha pequena Lúcia e, se assim adviesse, era porque assunto devesse ser, 2 ou 3 vezes mais destroçador, o que era o caso de senhorita Milena, pelo motivo que atinávamos as reais razões para grandioso enredo, além de que senhorita Rara, já pretendera antes, ir a localização de senhorita Milena, quando ainda nos encontrávamos no ingresso da clínica e, se estivesse correcto em minhas suposições, eu pedira internamente, para que não mais se magoassem, posto que eu soubera que, qualquer assunto que envolvesse a minha pequena Lúcia e aquele imoral homem, resultaria em cesuras ainda mais profundas, por parte de ambas, já que isso, não afectaria, simplesmente, a minha pequena Lúcia, ou a senhorita Milena, mas como todos os presentes e, isso incluía, o senhor Romando, que era nítido que ainda não conhecera real verdade, isso pela fotografia que ambos tivéramos de senhorita Milena, no externo do hospital, na medida em que marcávamos passadas para internizá-lo.
Sem perder muito mais tempo, enfiei-me, no minuto a seguir, naquele quarto de contemplações, onde se acrescentava a minha pequena Lúcia. No seu íntimo, avizinhei-me, deliberadamente, de seu apagado corpo e, quando a milímetros me punha, do seu ainda desacordado físico, deixara em sua quente bochecha, um suave beijo, pois por incrível que pareça, a sua temperatura corporal, apresentava-se estável, apesar de desfalecida se conservar e, num aposento, consideravelmente frio, visto que a tal dita "área de observação", era um tanto quanto frígida, isso pelo facto dos ares-condicionados, exercerem a sua tão conhecida utilidade.
Na sequência de erguer a parte superior de meu corpo, da posição em que se posicionava, uma vez que, tivera de baixá-la, para a amorosa osculação, na bochecha de minha pequena Lúcia, pudesse liberar, deparara-me com uns brilhantes olhos castanho-escuros, porque vivos já estavam e se mostravam, visualizando-me permanentemente, através da comunicação ocular que iniciáramos.
Continua...

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EYES & EYES
RomanceArrogante para muitos e incompreendida para os mais próximos. Fria, ríspida e asentimental, assim é Lúcia Morgan, a mulher que esconde em seu olhar, a sombra de um passado turbulento, no que diz respeito ao amor, portanto, abstém-se do mesmo. Alegr...