EYES & EYES

Parte II

No encadeamento de um extensivo intervalo de silêncio de minha parte, sendo que em mutismo me colocava, devido a exploração oral que se reconhecia, entre ambos corpos masculinos, naquele comprido corredio de secção, decidira, sem mais tardadas, empeçar o meu enunciado, captando, assim, as atenções das duas configurações, já que um enlace por meio dos olhos, consolidávamos.

No desenrolar de um amável abraço a minha pequena Rô, seguida de mais uma anedótica peripécia, por tê-lo chamado pelo apelido que lhe hei, carinhosamente, colocado, diante de todos, já que a primeira, fora constatada quando eu, o meu Robert e a enfermeira Tritany, ainda nos situávamos, no interior do espaço em que, há minutos, acabáramos de sair, reiniciáramos a minha mobilização, para o quarto pretendido, posto que minha pequena Rô, não haveria de, momentaneamente, acompanhar-nos, isso pelo facto de que, estava à espera de Rara e de Milena, seguramente e, ter em conta este aspecto, por intermédio de minha pequena Rô, não deixara de aumentar, para os volumes mais altos, a apreensão de meu corpo, dado que pelas últimas ocorrências, as estâncias não estavam bem assentes e, eu sabia que, a qualquer minuto, conhecendo Rara, os reais tidos do meu retroactivo sombreado, seriam expostos à Milena. 

Porém, nada poderia fazer para impedir, em adição, não queria interditar, porque comparecera a época para tal acontecimento, pois eu compreendia que Rara, chegara ao seu limite de carregar estas cicatrizes, que no seu mais profundo, afundavam-me, porque já estava cansada de ver o meu suplício, com isso, Romando passaria a ser o único, sem saber de tais conjunturas, pela razão de ter ficado, 2 anos fora de Manchester, entretanto, assim que atinasse, permaneceria, igualmente, desolado, portanto, soubera que, de parecida guisa, o meu Robert havia notado o duplicar de minha tensão, porque sempre, em minha lateral, se fixava, além de que nenhuma palavra precisava expressar, dado que as minhas reacções internas e, que se faziam transparecer, por toda minha carne, acriminavam-me perante ele.

Entre as 4 taipas de meu mais novo dormitório e, respectivamente, bem instalada, sendo que tivera ajuda da enfermeira Tritany neste mesmo recurso, após a sua largada do nicho que tinha o número 612, eu manifestara a vontade, de um mergulho querer exercer na frente de meu Robert e, na sucessão de mais um instante, em que avermelhada e, completamente, emaranhada, o meu Robert me fizera ficar, uma vez que o seu auxílio, na entrada ao retrete daquela ampla divisão, levando comigo, as minhas peças de revestimento, dadas a mim, pela enfermeira Tritany, eu não queria, porque embaraçadamente falando, eu não resistiria, isto seguindo, inseria-me, nesta precisa milésima, ao meu quente, dado que alterara a tempérie do fluido transparente, que agora, caía sobre o meu despido corpo, para este tal efeito e, já esperado banho, a tomar, na série de despedir-me dos macios membros e, por consequência, das mãos do meu Robert, pois deixara uma acalorada osculação em minha testa.

Vestida pelo meu "uniforme", pós revitalizadora imersão, dispunha-me nesta hora, a clamar o nome de meu Robert, para que as crocs pudesse entregar-me, assim que internizasse ao lugar em que me acrescentava, posto que não tinha alguma cobertura inferior, na superfície daquela latrina, porque esquecera-me de pegar, quando as peças me encontrava a separar, para ao banheiro poder adentrar, sendo assim, Robert poderia simplificar a minha tarefa, pelo motivo de que o havia abandonado no centro da alcova, além de que as minhas debilidades, ainda se instauravam pelo meu vigor, porém, quanto mais gritara o seu título, mais uma matadora mudez, se fazia, o que não entendia, visto que não estávamos a uma longa lonjura, o que me inquietara, certamente, pela razão de que Robert, não tinha esta característica. Excluindo retardos, no entanto, ainda fraca, saíra, no minuto a seguir, do banheiro em que me adicionava, para de certa maneira, descobrir a resposta que se ausentava, e verificar o que ocorria.

 Assim que fora daquele local me punha, tivera a pior visão de todos os tempos. Tão logo, os meus olhos foram ao encontro da imagem do homem, cujo qual, algum dia me apaixonara, visivelmente, fuzilando o muque, que nesta era, o meu ser se entregava, no jardim de acesso ao compartimento em que me descobria, já que nos prendíamos no pavimento inferior, além de ser considerada, como a área verde do hospital, aniquilando-o, não apenas com um sórdido olhar, mas como também, apontando um fuzil de nome AK 47, sabia esta propriedade, não somente por ser, uma das armas mais utilizadas em catástrofes mundiais, mas era porque, como tivera dito antes, informação, é um dos pilares da minha área de formação e, eu, não desprezo a uma.

Eu não podia e, nem queria, crer que mais uma vez, a forma de minha negridão anterior, estava a ensanguentar-me, porém, desta vez, não era me fazendo automutilar-se, mas sim, fazendo-me vivenciar, a possível morte do único homem que em minha recorrente vida, eu verdadeiramente, fui capaz de amar. Eu tinha conhecimento, acerca do que aquele devasso varonil desejava e, não adiantaria, um berro por assessoria manifestar, pois soubera que a sua figura, não cessaria, até que ao seu lado, possa estar, aumentando que, mesmo que executasse tal acto, as minhas fraquezas não me permitiriam e, Amaro, matá-lo-ia, para mais, a minha voz apresentava-se sem intensidade e, as minhas pernas, tristemente, se moviam. Diante disso, a morte dar-me-ia, porque eu não admitiria que, esta história, mais estragos, pudesse provocar, dado que o singular rosto, que esses cacos, devesse carregar, era apenas o de Lúcia Morgan, por isso, eu espero que, algum dia, o meu Robert consiga perdoar-me, por mais uma vez, não me possibilitar reviver, este doce e amargo paladar, de seus tórridos e meigos lábios, pois antes morta, do que aprovar que o meu Robert, se afogue, cada vez mais, nesta cronografia.

Dito isto, com original pranto que se formava em meu rosto e, na sequência, em meus olhos, todavia não liberando a sua decaída de nenhum modo, visto que precisava mostrar-me firme, para que deste pesadelo, o meu Robert possa livrar, inaugurara, no minuto póstero, a marcação de passos, depois da paralisação de meu fraco corpo com actual concepção, para que assim e, após passar àquela corrida porta de vidro, sobre o limite do alongado quarto, pudesse, finalmente, ao verde vergel estar, e dos dois corpos, aproximar-me.

Sentindo a verde relva que irritava os meus despidos pés, uma vez que as crocs não as colocara, porque o meu período de tempo era curto, caminhara em reduzidos e cansados passos, de sentido aos dois varonis, pelo facto do meu enfraquecido corpo, se encontrar com estes caracteres. Falhara uma das encolhidas passadas, na medida em que de ambos acercava-me, o que colaborou com o despencar de minha estatura sobre a terra, motivando um certo barulho, o que apoiou a centralização de ambas figuras masculinas, a mim, uma vez que conexão ocular, já compúnhamos. Robert bradara, desesperadamente, o meu nome, assim que me vira por cima da irritativa relva e, a todo custo, queria coadjuvar-me, entretanto, sendo impedido, não só pelo discurso do cínico homem, que comigo, tampouco se preocupara, mas como por sua respectiva arma direccionada.

Continua...