Parte VI

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Robert

Entretanto, quando a micrómetros me alicerçava das rumorosas plantas, fora, subitamente e, amargamente, aturdido com o comparecimento do homem, que despedaçara o pretérito de minha pequena Lúcia e, o corrente presente de senhorita Milena. 

Era aquele lúbrico varonil, que abraçara a antonomásia de Amaro Princenton, no entanto, ele não trazia somente, a sua obscena assiduidade, mas como também, uma surpreendente AK 47, sendo que compreendia esta singularidade, porque era uma das armas, ou um dos fuzis, mais renomados a nível mundial, em adição, era, constantemente, utilizada no grau de guerras e, com os documentários televisivos, que são transmitidos frequentemente e, que retratam essas penosas situações, era impossível, não conhecê-la, possivelmente, muitos não a tinham, ou não sabiam o nome dela, mas acredito, que nessas variadas reportagens, já a hão visto e, esta de Amaro, estava dirigida a mim, o que provocara a minha estupefação, o que contribuiu, por conseguinte, para o meu incolor rosto, uma vez que não se poderia esperar, uma diferente reacção, quando um armamento destes e, neste calibre, é apontada ao teu muque, pois eu poderia aguardar qualquer acto destrutor deste desprezível homem, porém, julgá-lo um serial Killer, superara qualquer degrau de pensamento, que, provavelmente, teria deste desalmado homem.

Abertamente maravilhando-se pelos meus reflexos faciais, sendo que palestra ocular, elaboráramos, pronunciara em seu repulsivo e breve discorrer, algum texto, cuja protagonista, era a minha pequena Lúcia. Para além de um antimoral e lançadiço ser, se referira a minha pequena Lúcia e, creio que as outras inocentes mulheres que atravessassem o seu ignóbil caminho, como se de objectificações se tratassem, o que me levara a raciocinar, prementemente, que este vil varonil, pudesse reter em sua personalidade, algum transtorno, ou qualquer uma outra perturbação a nível mental e, de padrão, elevado e tenebroso.

Ainda sem poder crer, sem cores e atônito, após ouvir a composição de seu discurso enfermo e, até este tempo, a fruir dos ricochetes de meu frontispício, até que extinguir a minha posta figura, fosse lhe suceder, pois nada poderia fazer, com uma clavina desta capacidade, exibida perante mim e, com um desequilibrado homem no modelo psíquico, que friamente, não se vai importar com as desumanidades que poderá causar e, nestes eventos, em que há uma estrutura com desníveis intelectuais, rebelar-se, não é a melhor das resoluções. 

Desta feita, naquela circunstância encontrava-me, atinando, cada vez melhor, o efeito que este biltre formato, havia feito e produzido em minha pequena Lúcia, no seu caliginoso passado, porém, ser aniquilado por este ignominioso e desproporcional homem, através de sua AK 47, não era o que, na realidade, me assombrara, mas sim, era o facto de que poderia deixar, a minha pequena Lúcia, sob a sua autoridade, outra vez, antes disso, previamente, matá-lo-ia, nem que para isso, significasse o valor do meu corpo, destituído de alguma vida, pois antes mortas ambas fisionomias, que neste momento, assassinam-se com apenas um olhar, do que permitir que a minha pequena Lúcia, nos mares da morte, possa, uma vez mais, andar...

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