Parte II

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Robert

Portanto, excluindo retardos, pedira a localização de onde se poderiam situar, e depois de receber todo o conjunto de explicações, por parte de senhorita Rara, de imediato, desligara a chamada, na série de despedir-me, deliberadamente, por via telefónica. Era incrível como não me tivera apercebido, uma vez mais, a hei deixado sem a assiduidade de minha companhia, por estúpidos desentendimentos, sendo que em seus órgãos visuais castanho-escuras inteligentes, comumente presenciara, o amor que ardia por mim, no entanto, desta feita e, se mais uma vez, eu a perder, não me vou importar de ir, fielmente, ao seu encontro e, que me possam perdoar todos, mas sem a minha pequena Lúcia, eu já estaria morto, logo, estar à 7 metros de terra, não fariam muita diferença.

Na prossecução, quando aquele sinaleiro, transformara a nuança de sua coloração, para uma que assentisse o avanço, cortando tardanças, arrancara sem hesitação, para a via tencionada, que era o já comunicado ambulatório, diversificando na totalidade, o trilho que anteriormente, tinha como rumo, Morgan & Gold.

Depois de alargadas centésimas de segundos ao volante, perambulando pelos caminhos de Manchester, chegara a área assinalada, simultaneamente, com a vinda e configuração de senhor Romando, que comparecera com o apoio de um táxi, uma vez que era perceptível, que do aeroporto e, por conseguinte, de Londres, acabara de sair, dado que senhor Romando fora para lá, para se responsabilizar por uma das filiais, que a British Company detivera lá, posto que  permanecer em Manchester, era demasiado asfixiador para si, assim como para todos nós, pelo suplício que a ausência de minha pequena Lúcia produzia, já que ainda se dava a sua suposta ortotanásia, além de que senhor Romando, era possessor de uma emotividade avassaladora.  

Conhecera estes tópicos, porque durante todos estes pesados períodos, a senhorita Rara, juntamente com a senhorita Milena e a minha composição, sempre estivéramos unidos, o que contribuiu para a minha aproximação, no grau de emoções de senhor Romando, apesar de distante permanecer, pois melhor amigo de minha pequena, também o era, para mais, a senhorita Rara e senhorita Milena, dentre as diferentes noites que haviam passado comigo, na casa de Cassandra, para evitar que uma atrocidade voltasse a cometer, visto que tentara, a todo custo, ir à união de minha pequena Lúcia, quando declarava-se a sua prevista morte, nas nossas corriqueiras  conversações, todas as vezes, falar acerca de senhor Romando, era rotineiro, o que contribuíra para mais sabedoria, a respeito de sua personalidade de minha parte, embora já visse a sua arrasadora sensibilidade, no dia em que descobríramos, a falta de Lúcia do nosso meio e, não era apenas pelo motivo de sua escassez, do lado de minha pequena Lúcia, que deduzira que do aeródromo, o senhor Romando acabara de ausentar-se, mas porque, assim que largara aquele amarelo táxi, retirara no mesmo tempo, todos os seus pertences do igual carro, que eram apenas na verdade, a sua executiva mala e o seu computador portátil, este último, se assentava no interior da móvel maleta de mão, que estava suportada ao seu social petrecho.

Senhor Romando olhara em torno do ândito daquele recinto de hospital, para que, de alguma maneira, encontrasse um rosto conhecido, supunha eu, uma vez que instituía intercomunicação visual com o seu semblante, através do vitral encaixado, na porta de meu mais novo Mercedes e, isto em sucessão, com o fim de auxiliá-lo, desassistira o meu veículo, para ir ao seu ponto, sendo que poderá não discernir a minha viatura, por este ser, completamente diferente, do Lexus que, dantes, possuíra. Perante a sua constituição e, pós prontos cumprimentos, porque o episódio presente, nos obrigava a tal conduta, pois prementemente, queríamos adentrar ao nosocómio, para poder visualizar a minha pequena Lúcia e, improtelavelmente, saber o seu preciso estado, sendo que era cognoscível apenas com um entrever ligeiro, a idêntica tensão de senhor Romando, porque eu também sentira na mesma intensidade, além de que em minha lateral estava, nos direccionáramos impreterivelmente, outra vez, ao meu Mercedes, para que colocássemos, as cabíveis peças de senhor Romando, uma vez que em todo processo, o hei coadjuvado, inclusive, não era recomendável, andar pelos corrediços hospitalares com tais acessórios, quando ainda mais continham os seus quilogramas e, a essa altura, quilos, era o que menos desejávamos, pois já tínhamos bastante, ou melhor, o suficiente.

Dito isto, nos guiáramos para a entrada do hospital, para que o interiorizássemos. Na medida em que nos aproximávamos da sua inquestionável abertura, pude visualizar senhorita Milena, com a sua silhueta erguida, à porta daquela policlínica, apesar de existirem, alguns assentos no exterior daquela unidade, o que de certo modo, era incomum, porém, já pensado e esperado por mim, sendo que senhorita Milena, fora apenas um pedaço mal posicionado e, de semelhante guisa, mal movimentado, neste enorme puzzle, que tinha como relevantes, a minha pequena Lúcia e aquele irreverente homem e, inobstante de ainda sentir a emoção, nominada amor por minha pequena Lúcia, porque se não sentisse, nem sequer se predisporia em brindar-nos com a sua comparência, a sua compreensível dor, falava mais alto, por isso, não se permitira mobilizar.

Creio que senhor Romando que, a toda hora, em minha banda constava, também tenha registado o seu corpo, porque previamente, a minha conferência ocular com a postura de senhorita Milena, olhara em torno da estrutura de senhor Romando, que pilotara a sua visão, para o sentido, posteriormente, sabido por mim. Como em nenhum momento, fôramos a sua posição, ainda no externo daquele território, uma vez que somente estabelecêramos palestra óptica, já que, sem dúvida, senhor Romando apercebendo-se de que algo, não estava dentro dos parâmetros, visto que ambos eram melhores amigos, assim como se passava com toda equipa, isto é, incluindo a minha pequena Lúcia e a senhorita Rara, viabilizando que todos se conheçam da melhor feição e, pela fotografia que tivéramos de senhorita Milena, no extrínseco daquela secção, limitáramos a entrar para o espaço hospitalar, pois aquele, não era o momento, para mais ânimos, ascender. No sua ambitude e, de equivalente maneira, na recepção, avistáramos senhorita Rara com o seu físico levantado, com um incansável pranto, que escorria sobre seu rosto, certeiramente, pelo sofrimento que tudo aquilo, a estimulava, assim como a todos nós, numa larga zona com os correctos bancos, que se poderia considerar, uma sala de espera, acercamo-nos, isto é, eu e senhor Romando, já partilhando o imensurável penar.

Alguns minutos se alongaram, desde o comparecimento de senhor Romando e do meu, respectivamente, e aquele tampouco tempo de demora, era o que cognominava, o pior de todas as épocas, porque era sufocador e aterradoramente cortante, permanecer sem algum tipo de informação, a respeito do ser de que mais gostávamos e, que cuja qual, era a que dispunha de toda minha carne, e na precisa altura, que senhorita Rara se dirigiria ao externo da clínica, para sem dúvida, ir à colocação de senhorita Milena, dado que mantivera ligação visória com o seu vigor, assim como à volta de todo sector, posto que era nítida, a ânsia que se instalara a nível de todo o seu corpo, além de que fixamente, observara a corrida porta de vitral, localizada na entrada e, num único sentido, a qual era precisamente, a de onde se situava, a forma de senhorita Milena, um perito na sua área de formação, que era Medicina, uma vez que a sua vestimenta o denunciara, ainda mais quando não poderia ser diferente, pelo local em que nos encontrávamos, visto que não se vê uma bata branca e um estetoscópio, ao redor do pescoço, em uma pessoa e, em qualquer profissão, que não fosse julgar ser alopatia, clamando o nome de minha pequena Lúcia e, perguntando, instantaneamente, quais o seus indicados encarregados,  impedindo, sincronicamente, a progressão dos movimentos corporais de senhorita Rara, no guião a senhorita Milena.

Continua...

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