Parte V

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Robert

Isto sucedendo, cavilosamente, a enfermeira Tritany retrucara, a pergunta de senhor Romando, pois não nos incluíamos, a uma longa longitude de senhor Romando, ou melhor, estávamos apenas, a 3 passos de longinquidade de sua configuração, já que a curta distância, possibilitara-me calcular, a quantidade de passadas necessárias, além de que a hospitaleira Tritany, era a única que poderia refutar-nos, posto que, somente, a sua figura, detivera a resposta.

— Quarto 612. — Informa enfermeira Tritany simpaticamente.

Na continuidade de já termos o conhecimento, sobre qual quarto específico, a minha pequena Lúcia situar-se-ia, na sequência de grossos segundos de mudez, de sua parte, decidira, finalmente, proferir alguns termos, fazendo com que, não só a minha forma, a concentrasse, mas como também, a de senhor Romando, com os olhos embebidos, dado que, antes da minha pequena Lúcia voltar a visualizar, eu olhara, em torno da postura de senhor Romando.

— Será que ainda há espaço, para um demorado abraço? — Pergunta minha pequena Lúcia com mansidão e, com as suas escleras molhadas.

Num abrir e piscar de olhos, unidos por um enlace, a minha pequena Lúcia e o senhor Romando cujo qual, era um dos seus melhores amigos, já andavam, pelo motivo de que, os outros formatos pertences ao mesmo grau de intimidade, eram de outro género, apesar do elo com um dos rostos, não se descobrir no seu melhor momento, pelos últimos acontecimentos. Depois daquele afável abraço, em que até a enfermeira Tritany, vibrara, pois tinha visto, de correspondente forma, o seu fronte que se fixava com primeiros choros, pela razão de que era impossível, não fazê-lo, isto feito, eu também, compunha-me com iniciantes lágrimas, desta feita, o senhor Romando iniciara o seu breve discorrer, direccionado a minha pequena Lúcia.

— Tu, que nem penses voltar a fazer o mesmo, porque não irei perdoar tão rapidamente, menina Lúcia. — Assevera senhor Romando, ainda de olhos encharcados, tranquilamente, dirigindo-se a minha pequena Lúcia.

— Te garanto, minha pequena Rô. — Replica minha pequena Lúcia humoristicamente, avançando com as íris embebidas, fazendo, instantaneamente, com que senhor Romando, exteriorizasse uma cara de poucos amigos, assim que ouvira, dos carnosos e rubros lábios de minha pequena Lúcia, o apelido pela qual o mencionara, o que causara risos e sorrisos, de todos os presentes, naquele preciso átimo, no dilatado passadiço, isto é, enfermeira Tritany, eu, minha pequena Lúcia e, até, a de senhor Romando.

O cognome era, realmente, credor de tais alegrias e, era dessa maneira, que sempre quisera ver, a mulher, cuja qual, o meu ser irá, eternamente, pertencer. Sucessivamente, a mais um episódio anedótico, naquele que se poderia chamar de aterrador dia, uma vez que o original fora vivenciado, quando a minha pequena Lúcia, juntamente com a enfermeira Tritany e eu, ainda nos firmávamos, na predecessora área de "considerações", excluindo atrasos, enfermeira Tritany e meu semblante, reiniciáramos a deslocação do corpo de minha pequena Lúcia, para a alcova tencionada, dantes interditada, após a amorosa "despedida" de minha pequena Lúcia e de senhor Romando, sendo que até ao presente, voltaríamos a rever o senhor Romando, durante aquele mesmo dia, pois ele apenas aguardava, a vinda de senhorita Rara e, creio que também, a de senhorita Milena, para que, posteriormente, possam ir à união de minha pequena Lúcia e a minha. 

Planeava que tudo, desta vez, fosse ganhar cores novamente e, as instâncias entre eles, se assentassem e, todos os factos não confessados, fossem colocados em cima da mesa, dado que a minha pequena Lúcia, poderia até, não declamar, alguma expressão sequer, porém, eu soubera que, quando alcançara os nomes de senhorita Milena e de senhorita Rara, por intermédio de senhor Romando, a ânsia em sua estrutura se estabelecera, já que, a toda hora, em sua lateral andarilhava e, comigo, consequentemente, sentindo o calor, que seu corpo exalara. A escassos minutos perambulando os vastos corredios, chegáramos, finalmente, ao quarto cujo número, era o 612.

 Bem instalada e, com o adjutório da enfermeira Tritany, a minha pequena Lúcia manifestara, o desejo de um banho querer tomar, para poder reanimar-se e, o seu revestimento trocar, para mais calmamente, descansar, no seguimento da saída da enfermeira Tritany, do compartimento em que nos locávamos, de forma sempre amável, sendo que já havia realizado, os seus papéis.

— Tens certeza de que não precisas, asseguradamente, da minha ajuda, minha pequena? — Investigo carinhosamente, a minha pequena Lúcia, pós verificar a sua insistência, em não querer ser coadjuvada na entrada ao retrete, dado que era, visivelmente evidente, a sua ainda fraca postura.

— Eu apenas quero poder resistir, até ao nosso matrimónio, é que... — Corto-a, sem dá-la tempo para o encerramento, posto que, completamente avermelhada, a minha pequena Lúcia, já se encontrava, pelo embraço que demonstrava, por causa de suas palavras — Ainda bem que, até nestes momentos, consegues ser racional, porque depois de tanto tempo sem te poder tocar, eu não poderia garantir, que dentro deste banheiro, pelo matrimónio, haveria de esperar. — Menciono atrevidamente, deixando, simultaneamente, um abrasador beijo sobre a testa de minha pequena Lúcia, o que contribuiu, em pontos maiores, na sua encalistração, pois a conversa óptica, fizerámos.

No desenrolamento da aprazível centésima de segundo, a minha pequena Lúcia seguira, para o núcleo daquela latrina, levando consigo, em suas mãos, as roupas dadas pela enfermeira Tritany, a sua figura. Depois de sua ida, definira, estudar aquela ampla repartição, uma vez que queria prontificar-me, para saber onde se poderiam situar alguns objectos, ou acessórios, no intrínseco de sua divisão, caso a minha pequena Lúcia, precisasse, de alguma feição, deles.

A autenticidade era que aquele nicho, tinha como parte de acesso, um grandioso jardim, sendo que nos introduzíamos ao piso ínfero e, naquela que poderíamos intitular, como extensão verde de um hospital, devido ao vergel, visto que observara, ao redor de todo o perímetro, isto, pelo factor de que memorizava-o, além de que, neste mesmo desmedido viridário, provinham fragores de arbustos, que se organizavam, a alguns metros de lonjura, do local em que me abordava.

A princípio, decidira ignorá-los, porque poderiam ser, meramente, espécies de animais que operavam as suas necessidades, por entre aqueles robustos vegetais. Porém, à medida em que os rumores provindos da parte posterior daquela imensa divisória, se intensificaram, resolvera, dessa guisa, passar através daquela corrida porta de vidro, que daria ingresso ao tão vasto jardim, pois perdurava aberta, ainda por cima dos limites do quarto, para ir ao encontro daqueles sonidos, sendo que poderia tratar-se de algo mais inquietante, ou de alguma alimária, que estaria em sarilhos e, eu assessoraria, porque animalejos, nunca foram assuntos que me preocupassem, para mais, possivelmente, necessitariam, de facto, de algum reforço e, não era capaz de abandonar, nenhuma forma de ser vivo, caso requeressem, já que tivera crescido, com a companhia das mais diferentes espécimes, quando ainda podia afirmar, que os meus pais e o meu mais velho irmão, contivessem oxigénio em seus pulmões, porque transpor uma ligação, directamente com a natureza, fazia parte da nossa rotina nos fins-de-semana e, o meu cérebro, até esta altura, retivera as memórias, destes alegres dias.

Continua...

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