Capítulo 41

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Camila ❁ -- 1 mês depois!

Ficamos uma semana em arraial do cabo, e te falar? Foi tão bom pra nós.

Uma semana só de amor em geral, sem estresse, sem tiroteio, sem fofoquinha, só amor e paz.

Eu não contei ao Igor que eu sei ou que deduzo o que é a tal "meta". Até porque, sempre que tento tocar no assunto ele foge.

Amanhã é aniversário do Igor, que cai numa sexta, ele vai fazer um churrasco aqui em casa, então estamos arrumando as coisas já.

(...)

Acabei de dar banho na Isa e coloquei ela sentada no sofá, deixei ela só de calcinha porque estava muito calor.

— Bichinho mamãe, olha! — ela apontou pro bichinho da luz, essa época é uó, esses bichos são um saco!

— É filha, bichinho da luz. — ela sorriu e virou pra televisão, que estava passando Ladybug

Voltei pra pia e comecei a temperar a carne, logo ouvi o portão abrir e Igor entrou, se jogou no sofá e brincou com a Isa um pouco, depois veio até as minhas costas e beijou o meu pescoço.

— O que você quer, em? — perguntei quando ele mordeu minha orelha — Que merda tu fez?

— Nada ué, — ele me virou pela cintura e selou nossos lábios — Só pra te falar que mesmo tu surtando, eu amo você.

— Hmm — levantei a sobrancelha — Tá muito carinhoso, até estranho. — ele riu e sentou no sofá com a Isa.

— Tá ficando tudo pronto pra amanhã?

— Bom, a minha parte sim. — olhei pra ele — Quando chegam as coisas?

— As bebidas e as caixas chegam hoje a noite, o resto é amanhã de manhã.

— As carnes já estão tudo temperada, tô fazendo essa aqui pra comermos. Tua mãe vai trazer o arroz e a maionese, Deise disse que traria o macarrão e a Talita ficou com o molho a campanhe.

— Aulassss — ele fez cosquinha na Isa — Amanhã papai vai fazer aniversário, filha!

— Tem bolo e bala? — rimos

— Papai vai mandar fazer pra você, tá? — ela concordou com a cabeça.

— Vai fazer vinte, com cara de trinta. — ele riu e veio até a mim

— Duvido em, vintão naqueles piques, muito amado e muito odiado.

— Mais amado do que odiado né? — ri dando um beijo nele e ele me segurou pela cintura.

— Daqui a pouco é nosso primeiro natal juntos... Eu, você, nossa família...

— Amém né! — lhe dei um selinho — Vou ver se consigo trazer o Davi amanhã, pelo menos um pouquinho...

— Será que sua mãe vai deixar?

— Não sei... Vou tentar, né? — ele assentiu.

— Ih, deixa eu te falar, a Deise quer bem que seremos padrinhos do Pablo.

— E como você sabe disso? Não era pra que eles falassem com a gente?

— Era. Mas o Smith me contou primeiro e eu aceitei né. Mas a Deise ainda vai falar com você.

— Então por que tu tá me contando, praga? — tentei lhe acertar um tapa, mas ele correu

— Não quer que eu te conte tudo, madame? — ele pegou a toalha e colocou no ombro.

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