Na segunda-feira os serviços de inteligência americana, passam um alerta para o comando tático daquela cidade, alerta esse que foi recebido por Johnson, de que ligações foram interceptadas, o qual militares do exército que comandava aquela área antes da invasão, estavam organizando uma contra-ofensiva naquela cidade.
Essa fala deixou aquele oficial extremamente preocupado e ele espalhou esse alerta máximo para os comandantes da Aliança do Norte, que era a maioria dos combatentes das forças dominantes e também para os soldados da aliança Estados Unidos e Inglaterra que estavam dando apoio militar naquela cidade.
Ele pede imediatamente que os helicópteros que foram utilizados para a dominação daquela cidade e que estavam sobre posse daquele exército, começassem a sobrevoar a área para ver se encontrava grupos militares inimigos se deslocando para aquela região, com ordem para atacar e matar esses grupos, caso eles fossem avistados.
Depois de sobrevoar grandes distâncias, aqueles militares nos helicópteros não observaram nenhuma movimentação, passando essa informação a aquele comandante tático, que, em certa medida, ficou um pouco mais tranquilo.
Aisha naquele dia acorda e durante toda a manhã não conversa com ninguém. Ela não reagia a nenhum contato, ficando com o seu olhar extremamente distante, parecia realmente que ela estava piorando muito rápido a sua saúde mental naqueles dias. O doutor Wilian estava muito preocupado com as reações da jovem.
Entre os remédios recomendados por aqueles médicos da Inglaterra amigos de Wilian para acalmar Aisha um pouco mais, para que ela se recuperasse, poucos deles existiam naquele hospital e naquele país o que agravava ainda mais a situação do tratamento daquela jovem. Como não existiam nem psicólogos e nem psiquiatras naquela cultura, esses remédios também ficavam em falta naqueles hospitais e farmácias. Portanto, ela não teria como ter um tratamento especializado para lidar com aquelas adversidades de seu psicológico, o que tenderia a agravar ainda mais a situação.
Na noite daquele dia Johnson volta a falar com a esposa:
- Boa noite meu amor. Está tudo bem por aí?
- Está sim meu amor. Que saudade! Responde Evelyn.
- Como está a nossa filha?
- A Loren está bem. Está a fazer o dever de casa.
- Que milagre que ela não foi para o seu lado quando me ligou. Você disse a ela que me ligaria agora.
- Disse sim. Mas, ela está um pouco chateada esses dias meu amor. Ela disse que você não tem cumprido as promessas que tem feito a ela.
- Mas, eu disse a ela que tentaria estar aí no natal e o natal ainda não passou.
- Ela está se sentindo muito sozinha, ainda mais agora que você não está aqui.
- Porque você não a leva no fim de semana para visitar as primas, ou chama a minha irmã para ficar aí com você. Com as primas ela pode ficar mais animada.
- Ela disse que não quer. Eu já levantei essa possibilidade pra ela. Mas, ela insiste que quer você.
- Ai meu Deus. As coisas tem ficado um pouco sérias aqui meu amor. Estamos em alerta total no dia de hoje. Eles interceptaram uma ligação dizendo que grupos estão armando uma contra-ofensiva contra a nossa cidade e podem nos atacar a qualquer momento.
- Nossa meu amor. Tome cuidado com esses ataques. Vocês precisam se cuidar contra emboscadas.
- Estamos tomando todas as medidas para evitar isso. De tempos em tempos os nossos helicópteros estão fazendo ronda pela região para tentar detectar grupos militares a se movimentarem, mas felizmente não encontraram nada.
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Casamento forçado e abusivo
General FictionAisha era uma menina que morava em um pequeno vilarejo no norte do Afeganistão. A população de sua região era muito conservadora e extremamente religiosa. Ao chegar na pré-adolescência, ela conheceu um jovem garoto de sua escola, o qual começou a g...