Capítulo 26

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Capítulo 26 – Lorena
Cpx do Alemão, Rio de Janeiro
Terça-feira

Nós conferimos a carga depois do sexo e tava tudo certinho, isso só reforçou a teoria de que o Leão não tinha nada a ver com o lance do carro que seguiu a gente. O nível do armamento que fomos buscar é um sinal claro de que o complexo do alemão tá à frente de todas as outras comunidades, não é um bom momento pra querer entrar num k.o com eles.

Jogador abre a porta do barraco e chama o soldado que tá na segurança do lado de fora.

— Manda o Pretinho tirar essa carga que tá aqui, não quero essas armas aqui, tá muito dado.

— Suave, Jogador. — O soldado diz ajeitando a bandoleira do fuzil — Ele sabe onde é pra colocar?

— Sabe.

O Soldado concorda e sai do barraco chamando o Pretinho no rádio.

— Bora — ele diz passando a mão na minha cintura.

— Tô louca pra tomar um banho — falo e dou selinho nele.

Hoje o dia foi foda, parece que vivi uma semana em menos de 24 horas. Só quero chegar em casa pra tomar um banho, colocar meu pijaminha e comer vendo televisão.

Nós viemos pra cá com uma moto que fica reserva lá na boca, então voltamos pra casa nela mesmo.

Quando chegamos na porta de casa Tictac tava de plantão.

— Tudo na tranquilidade, Tictac? — Jogador pergunta.

— Tá uma uva, chefia. — ele diz segurando o fuzil — Teve briga de mulher aí na rua de baixo, mas já tá tudo resolvido.

— Brigaram por causa de homem? — Jogador desce da moto depois de mim e eu reviro os olhos.

O dia que eu estiver no meio de uma briga dessa, pode me internar.

— Pior que eram duas amantes, uma ficou toda lanhada. — Tictac conta rindo

— Quando for assim, tu chama a Princesa que ela resolve — Jogador implica segurando o riso.

— E eu não tenho nada mais importante do que separar briga de piranha — eu digo rindo, passando por eles e entrando em casa.

Acendo o interruptor pra ligar as luzes da sala e olho pra mesa que tinha quatro sacolas de delivery de japa. Ando até lá, coloco minha mochila na cadeira e abro um saco sentindo o cheirinho de fritura. Jogador entra na sala também e eu olho pra ele rindo.

— Nossa, eu gosto assim. Homem bem mandado.

— Mandado é o caralho, Lorena. — ele anda até a mesa, chegando atrás de mim — eu sou homem de palavra, po — passa o nariz no meu pescoço.

Eu fecho os olhos e me arrepio com o cheirinho que ele tira de mim segurando a frente do meu pescoço.

— Quer tomar banho ou comer? — ele me pergunta.

— Depende — eu olho pra ele por cima do ombro — Tu vai tomar banho comigo?

— Tu acha que eu vou perder a oportunidade de te ver toda pelada? — ele sorri passando o nariz no meu pescoço e a mão na minha cintura.

Ele tem a capacidade de me fazer sentir a mulher mais gostosa do mundo quando me exalta.

Eu jogo meu corpo mais pra trás e me desvencilho dele subindo as escadas. Jogador vem atrás de mim e antes que eu vá pro meu quarto, ele me puxa pro dele.

O quarto dele é maior que o meu e eu divido minha atenção entre o quarto e ele tirando a camisa. Jogador tira a camisa e agora na luz do quarto eu consigo ver as outras tatuagens dele nas costas. Eu sento na cama dele e tiro meu tênis e a meia deixando no cantinho. Jogador coloca o celular dele pra carregar do lado da cama.

Eu levanto e entro no banheiro acendendo a luz, tiro minha roupa e dobro colocando em cima da bancada da pia.

— Namoral, tu é uma obra de arte — vejo o Jogador já de cueca na porta do banheiro, ele passa a mão no rosto.

— cadê tua postura, jogador? — pergunto olhando pra ele e prendendo o cabelo num coque.

— Tu quebra minha marra de vagabundo com essa bunda perfeita.

Eu entro no box e abro o chuveiro deixando na temperatura média, Jogador vem atrás de mim e fecha o blindex. Sinto a água caindo nos meus ombros aliviando e eu aproveito a sensação de olhos fechados.

Eu e Jogador estamos de frente um pro outro. Ele passa o sabonete na minha clavícula e eu sinto um cheirinho bom. Depois ele desce o sabonete pelo meu peito, meu coração acelera e eu me encosto na parede do box, mas ele não deixa de descer ensaboando minha barriga e passa a mão no meu piercing no umbigo.

— Não sabia dessa — ele diz tocando minha pele e eu abro os olhos.

Ele desliza o dedo pela pequena tatuagem de fuzil que eu tenho na altura da marquinha do biquini do lado direito.

— Essa daí é só pra selecionado — eu digo e passo a mão nas tatuagens do peito dele.

Jogador coloca o sabonete no lugar e me puxa, passando o braço todo pela minha cintura. Nós dois ficamos debaixo da água, acabando com minha tentativa de não lavar o cabelo, que cai nas minhas costas.

Eu passo meu braço pelo pescoço dele que me olha nos olhos. Ele beija meu nariz e dá um selinho na minha boca. Eu coloco a língua no beijo, tornando mais intenso, meu corpo eriça pelo toque da minha pele na dele embaixo d'água.

Matheus espalma as mãos na minha bunda e dá impulso pra cima fazendo eu pular no seu colo, passando minhas pernas pela cintura dele. Ele não para de me beijar me pressionando na parede. A boca dele é gostosa demais e eu mordo.

Ainda me apoiando na parede, ele tira a mão direita da minha bunda e eu olho pra baixo. Ele passa a mão pelo pau e encaixa na entrada da minha buceta.

—- Olha pra mim enquanto eu boto — ele diz e eu ergo meu rosto pra ele.

Jogador vai botando devagarinho e eu sinto ele entrando sem camisinha. Essa sensação vai me arrepiando.

— Porra, que buceta molhada — ele diz me encarando e começa a se mexer.

— Dessa vez eu posso gemer? — pergunto aproximando minha boca da orelha dele.

— Geme, gostosa — ele bota mais forte.

— Desse jeito — eu digo gemendo e apoiando minha testa no ombro dele.

Ele aumenta o ritmo e eu aperto minha buceta ao redor do pau dele sentindo aquilo tudo dentro de mim.

— Assim é covardia — ele diz perto da minha orelha — apertada pra caralho.

Minha pernas não estão mais nem aguentando apertar firme a cintura dele. Ele me fode de um jeito com uma conexão bizarra, parece que a gente transa há anos.

Meu corpo fica quente demais e eu sinto minha espinha arrepiar pelo prazer e pela parede gelada do box nas minhas costas. Enquanto ele mete, eu pareço estar em outro mundo, só ouço o barulho da água e o choque dos nossos corpos.

Quando eu não to aguentando mais de prazer, tiro uma mão do pescoço dele passo pelos meus peitos estimulando até gozar no pau dele. Meu coração parece que vai sair pela boca e eu solto um gemido alto.

Ele me xinga, mete mais rápido e tira de mim gozando fora.

Eu tiro minhas pernas da cintura dele que desliza o braço pra minha cintura me apoiando.

— Gostosa — dá um tapa na minha bunda.

Nós tomamos banho de verdade, ele me ajudando, já que a minha perna tremia.

Depois nós descemos pra jantar meu japonês enquanto víamos vídeo no youtube.

Sonho dos crias [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora