Capítulo 36

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Capítulo 36 - Jogador
Cpx do Alemão, Rio de Janeiro.

— Dom gostou de tu, né? — passei o caminho inteiro mentalizando que não ia perguntar porra nenhuma, mas eu não me seguro e pergunto fazendo ela levantar uma sobrancelha — Conversaram sobre o que?

— Ele tava interessado numas paradas lá da penha, aí falamos sobre isso — ela diz tirando o tênis na entrada da sala e eu faço o mesmo.

— Não era só na Penha que ele tava interessado — eu resmungo tirando a meia.

— Tá vendo coisa onde não tem — diz sem nem olhar pra mim, essa filha da puta ouve tudo.

— E pra conversar sobre a Penha tem que colar a cara no teu rosto? — ando até a mesa da sala. 

— Não tava colado.

— Tu sabe que tava — eu olho pra cara dela diminuindo o olho, puto já.

— Mas o assunto era a Penha e o comando do meu pai.

— É, ele devia tá procurando o Capitão dentro do teu decote — digo virando as costas e ela ri —  num fode

— Jogador — ela chega perto de mim — Só você é maluco de se envolver comigo sabendo quem é meu pai.

— Quem dera fosse só eu — tiro a arma da cintura e jogo em cima da mesa — Tu igual a porra de um deusa...  tem BW, Dom e até o segurança do Coreano se tu desse confiança.

— Ué, tá todo irritado — ela cruza os braços e faz cara de deboche — não sabia que tinha um acordo de fidelidade contigo.

— Tu brinca muito com bandido, Lorena — eu balanço a cabeça sem acreditar.

— Tenho medo não, Matheus — ela chega bem pertinho da minha cara fazendo eu sentir o cheiro do meu próprio perfume — Me formei na mesma escola que você, para de falar como se fosse santo, tu só é a porra de um come quieto. — aponta pro meu peito.

— Se tu for se medir pela régua do que eu faço, tô no lucro.

— Eu não sei nem porque a gente tá tendo essa discussão ridícula — ela relaxa os ombros e vai até o sofá.

— Porque é irritante pra caralho ficar contigo e ter vários comédia babando em tu — vou atrás dela.

— Pega uma feia que tu não vai ter esse tipo de problema — ela diz dando de ombros.

— Meu irmão, tu é o satanás de saia — eu passo as duas mãos no rosto e ela segue plena sentada no sofá me desafiando — então me diz, o que o outro menor lá queria contigo?

— Perguntou quando eu ia dar aula de tiro lá na Rocinha — ela diz olhando pras unhas e eu rio sem acreditar.

— Não quero esses moleques perto de tu.

— Foda-se

— Lorena... — eu alerto

— Ué, tu não gosta da minha marra de bandida? Tem que aturar.

— Tua marra de bandida é pros outros — empurro ela pra deitar no sofá e deito por cima  — Eu tiro rapidinho essa sua postura.

Com uma mão me apoio no sofá e com a outra puxo a parte de cima do vestido dela pro lado, passo a minha língua ao redor o mamilo dela que fica durinho na hora e ela encolhe uma perna. Mordo o bico de levinho e vejo ela fechar os olhos.

Largo o vestido e coloco minha mão livre por dentro das pernas dela, sentindo a região quente. Puxo a calcinha dela pro lado e com força, ela tenta fechar a perna, mas eu não deixo, passo o meu polegar na buceta dela que levanta as costas do sofá com o toque.

Sonho dos crias [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora