capítulo 116

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.Aisha Scott Riddle.

Aisha: Para de puxar seu animal!- digo emburrada, meu corpo dava doendo, minha cabeça mais aí da e cada puxão que Fenrir dava me fazia tropicar.

Fenrir: você é tão lerda!- quase cai quando ele puxou novamente a corda que amarava meus pulsos.- mas acho que aqui está bom.

Aisha: Vai me deixar aqui, no meio do nada?- bufo olhando em volta.- sabe que eu consigo fugir facilmente?- o olho e ele da uma risadinha.

Fenrir: Com toda a certeza.- ele me afastou até uma árvore.- você vó vai ter que conseguir se soltar.- e rapidamente eu tava amarada em um galo, não era tão alto, mas consertesa se eu caísse despreparada poderia causar um ferimento.- e isso aqui.

Aisha: Ei! Tira a mão da aí.- digo quando ele pega em minha cocha e então tirou o canivete do meu coturno.- ei! Isso é de família!

Fenrir: É claro que é.- revirou os olhos, o vi abrir a lâmina e estudar a arma branca.- seu querido papai vai cuidar dele, e eu acho melhor você se soltar logo, o cheiro de sangue nunca sai tão fácil assim do nosso faro.

Sinto a lâmina gelada na minha cocha, o corte ardeu e logo senti o meu sangue escorrer, o lobisomem desviou facilmente do chute que tentei desferir em seu rosto, e saio dando risada e lambendo a lâmina com o meu sangue.

Aisha: Filho da puta!- suspiro.

Olho em volta engolindo o seco, por qual motivo eu quase sempre acabo torturada, amarada, com algum machucado e em enrascadas difeseis de sair?!

Me arrepiei quando escutei o uivo, foi longe mais não demoraria muito para chegarem. Me consentrei no machucado na cocha, fiz o sangue secar, o elemento água é perfeito para mim.

Respirei fundo e tentei olhar o corte, chingue mais por estar escuro e não conseguir e chegar direito, abasteci meus pulmões e balancei meu corpo em direção ao tronco da árvore, resmunguei quando meu joelho bateu no tronco.

Tinha tantas formas de punição, por qual motivo ele escolheu essa? Se eu estiver morta ele não terá poder nenhum, ou ele se acha muito ou tem minha confiança nos encinamentos de Magona e espera que eu tenha abisorvido cada um como uma esponja abisorve água.

Aisha: Isso!- digo ofegante quando consego abraçar o tronco com as pernas.- agora se eu conseguir sentar no galho....- sinto meu coração dar um pulo quando escuto outro ouivo, esse estava perto, sinto minha respiração ficar acelerada fecho os olhos sentindo meu maxilar tremer.- Aisha! Se você tiver um ataque de pânico agora eu juro por tudo que é mais sagrado! Vou te espancar!

Balanço a cabeça afastando meu cabelo do rosto e tento olhar em volta,  eu não sei como mais consegui prender minhas pernas no galho que me prendia olhei para o chão quase em pânico, a qualquer momento estaria cheio de lobisomens envolta dessa maldita alvore.

Tentei ao máximo estabilizar minha respiração, movimentei meus dedos e consegui uma bola de terra, soluçei quando escutei mais dois uivos, tão próximos.

Eu nunca pensei em morrer, quer dizer eu sei que um dia vai acontecer, mas sempre que essa sensação de morte chega, parece que não tem mias nada a ser feito.

Fechei os olhos, balancei novamente a cabeça me recusando a chorar, e se chorasse não poderia ver por onde eu iria fugir, quando abri os olhos o bolo de terra tinha virado uma lâmina, consegui a trazer até minha mão.

A Filha Do LordOnde histórias criam vida. Descubra agora