Sirius infelizmente Black

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(P.O.V. James)

...

Estávamos há meia hora dentro daquela cabine, Peter não parava de encarar a porta, o que estava começando a me irritar – não que eu não estivesse fazendo pior, mas ter do lado um silêncio agonizante da parte de Piet, e na frente uma estralação de dedos e o bater de pé de Remus, era sufocante e desesperador!

- Ele já deveria ter chegado, Jay!

- Eu sei, Remus.

- Ele já deveria estar aqui com a gente, James!

- Eu sei, Remus.

- Ele já deve...

- Se acalma, Remus! Você tá me deixando ainda mais nervoso!

- E se...

- Esquece o "e se...", tá bom? – Remus assentiu, inquieto. – Ele vai chegar, eu sei que vai. – Me recostei no assento e suspirei longamente. Era desesperador não saber o que estava acontecendo com Sirius e, o pior, era não saber se ele estava bem e se ao menos chegaria.

Cerca de uns quinze minutos depois ouvi um leve estalo na porta da cabine e, de repente, vi Sirius adentrar aquele cubículo onde estávamos com seu malão em uma mão e a gaiola de sua coruja na outra.

Antes mesmo que eu pudesse me levantar, apenas vi o vulto de Remus em direção à Sirius e o estrondo que se fez no momento que o malão escapuliu de sua mão para que completasse o abraço que havia sido lhe dado.

- Vão demorar muito ainda nesse abraço? Remus John Lupin, cai fora que eu também quero abraçar o meu irmão! – exclamei, me levantando e cruzando os braços.

- Ciumento você, não é mesmo, Potterzinho? – Sirius satirizou com um enorme sorriso no rosto e estendeu o braço esquerdo para mim.

- E eu? – perguntou Peter, apenas observando.

- Vem também, Piet. Sempre tem espaço pra mais um! – Sirius o respondeu de forma debochada, o típico deboche de Sirius Black... Ou melhor dizendo, o típico deboche de Sirius infelizmente Black.

...continua no próximo capítulo...

Os Marotos (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora