75- Amargores e Pedidos Indecentes

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Com o banho finalizado saímos do banheiro, Heitor como de costume caminhava nú pelo corredor na direção de seu quarto, enquanto isso eu o seguia cobrindo minhas partes, percebendo a situação o homem se vira para me encarar.

-Cara, não precisa ficar assim, não tem mais ninguém em casa e eu que estou aqui adoro te ver assim, peladinho, apenas relaxe.- diz ele balançando o quadril fazendo seu membro flácido chacoalhar.

-Hum... Está bem.- relutante abaixo as mãos, nesse instante ouço um barulho nos andares abaixo, rapidamente volto a me cobrir e corro na direção do quarto.- Eita, sua mãe.

Heitor apenas gargalha com a situação, lhe lanço um olhar de reprovação que é devolvido com deboche. Em seguida o garoto segue na direção das escadas, fico sem entender o que estaria ele fazendo.

-Mãe! Não venha aqui pra cima, o Gabriel e eu estamos pelados no corredor!- grita ele enquanto me encara, meu olhos fuzilam o rapaz.

-Ninguém se importa!- grita Cassandra de volta.- Se vistam logo e desçam pra tomarmos café.

Heitor vem em minha direção com um sorriso presunçoso em seus lábios e uma de suas sobrancelhas erguidas.

-Eu disse que não tinha problema em estar pelado.- afirma.

-Eu já tinha entendido, precisava mesmo anunciar pra sua mãe?- questiono tímido, Heitor passa seu braço sobre meu ombro e passa a me guiar até seu quarto.

-Claro, você tinha entendido tão bem que bastou um ruído dela pra sair correndo como o diabo da cruz.- afirma ele sorridente.

-Mas o diabo aqui é você.- aponto acusador.

-Repita isso e tranco a porta do meu quarto com todas as suas coisas lá dentro, quero ver como se sai tomando café pelado com a sua sogra.- chantageia ele sério me olhando de canto.

-Isso seria demais até pra ela, provavelmente levaria uma bronca.- estremeço imaginando a situação.

-Então se comporte.- diz, entramos em seu quarto e apressado passo a me vestir, Heitor ao contrário anda preguiçoso pelo recinto, procurando sua cueca, assim que a encontra veste a peça e se senta na cama.

Quando finalmente estou pronto ele se levanta e segue na direção da porta.

-Ei, você vai mesmo assim?-indago surpreso.

-Vou!- exclama em um misto de travessura e desinteresse.- Estou na minha casa e como já ouviu, a minha mãe não liga.

-Você está fazendo isso pra me provocar, não é?- questiono incrédulo.

-Não é óbvio? Agora vamos antes que eu tire a cueca.

-Não por favor.- peço seguindo na direção da porta. Sem opções apenas sigo o homem seminu escada abaixo, sabia que questionar podia resultar em um Heitor nu a qualquer instante.

Quando chegamos a cozinha encontro Cassandra finalizando o café, mais ao lado na bancada de mármore havia uma jarra com a poção de sempre, a encaro desgostoso até ser desperto de meus pensamentos pela mulher a minha frente.

-Boa tarde querido, já cansou de desfilar pelado pela casa?- diz ela em um tom brincalhão, sorrio sem jeito tomando uma cadeira para sentar junto ao balcão.- Relaxe, eu já disse que não dou a mínima.

-Mas o Gabriel dá.- diz Heitor em um tom sarcástico, lhe lanço um olhar de advertência enquanto meu rosto queima, ele sorri diabólico.- Dá, e muito bem.

Cassandra assiste a conversa calada, tentando conter a risada.

-Obrigado por esse comentário tão enriquecedor.- resmungo sem jeito.

Meu Demônio (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora