73- Coisas Do Sexo De Verdade Parte II

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Heitor parecia apreciar a idéia de permanecem meu interior mesmo depois do sexo, talvez fosse uma forma de mostrar seu território mas algo em seu sorriso me dizia o contrário. A verdade era que o homem fazia aquilo como uma forma de prolongar nossos contatos mais íntimos.

Com o passar do tempo seu membro perde a rigidez e flácido, seu toque agora escorregadio e macio o que era um pouco engraçado de sentir, o garoto percebe algo em meu rosto e lhe fazendo espiar curioso.

-No que está pensando?- questiona me beijando na bochecha em seguida, sorrio encabulado.

-Hum, você dentro de mim.- confesso, ele sorri safado. -Não estou falando de sexo, quando fica mole e continua aqui dentro, qual é a sensação?

Me sinto um tanto bobo fazendo tal questionamento, porém ao invés de rir ou me julgar o homem me lança um olhar cheio de ternura.

-Ah amor, você é quentinho e aconchegante por dentro. Quando estou mole também é molhado e escorregadio por que está com lubrificante e uma boa dose de gozo.- diz em um tom amável, no fim da frase sinto um ar orgulhoso ao se referir às suas ejaculações fartas.

-Saindo daqui acho que vou direto para o banheiro me limpar, não quero sair vazando pela casa, até por que se fizer isso acho que sua mãe me mata.- afirmo sério imaginando a situação, Heitor sorri.

-Hum, matar eu acho que não, mas depois de brigar muito e falar que não criou um porco ela certamente nos faria limpar tudo. Você por estar vazando e eu por ter te enchido.- afirma, por ser sua mãe imagino que ele sabia o que estava dizendo.- Está bem, acho que está na hora de levantarmos, se quisermos ter uma segunda rodada não temos tempo a perder.

O homem então deixa meu interior e desliza para cima saindo do laço em minhas pernas, se levanta e depois de abrir a fivela do cinto me libertando estende a mão para que fique de pé.

-Quando você fala segunda rodada parece que estamos faltando de alguma comida, ou de cerveja.- afirmo sorrindo, ele imediatamente retribui com um olhar cafajeste, me beijando em seguida.

-Mas eu estou comendo... Você.- diz sorridente então sem que possa me previnir o garoto lambe minha bochecha, brincalhão.- Hum, você é gostoso.

-Pára seu bobo.- digo sentindo meu rosto queimar enquanto seco meu rosto com o braço, Heitor ri alto e me abraçava apertado desferindo diversos pelo meu rosto.

-Te amo.- afirma, apaixonado encaro o homem sentindo minhas pernas bambas perante suas ações.- Vamos fazer o seguinte, você vai no banheiro se limpar enquanto eu desço e preparo algo bem gostoso pra gente.

-Está bem.- digo seguindo na direção das minhas roupas, enquanto isso Heitor parte completamente nú na direção da porta, penso em dizer algo porém me controlo, no fim das contas ele estava na casa dele.

Estou prestes a sair do quarto com minhas roupas quando algo no chão prende minha atenção, a camisa social de Heitor. Podia parecer uma idéia boba, porém deixo minhas vestimentas e com a cueca e sua camisa cobrindo minhas partes íntimas corro para o banheiro, ali depois de eliminar o sêmen e lubrificante de meu interior visto minha cueca e em seguida sua peça. O que para meu namorado era uma habitual camisa em mim cai como uma grande e largo sobretudo.

Dali sigo pelas escadas ao encontro de Heitor, mesmo ciente que que minhas pernas continuavam descobertas tento relaxar, se Cassandra chegasse em casa provavelmente iria se assustar muito mais com seu filho pelado do que com o namorado dele sem calças.

Sem saber qual seria a reação do garoto me aproximo cauteloso da cozinha, aonde lhe encontro próximo a bancada com um pacote de salgadinhos e um galão de iogurte, logo depois de chegar seus olhos se voltam a mim, ao perceber o que estou vestindo ele abre um grande sorriso.

Meu Demônio (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora