61- O Clube Do Livro - Parte II

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Heitor toma frente abre a porta diante de nós revelando uma sala espaçosa, suas paredes que um dia deviam ostentar quadro hoje traziam uma temática mais infantil e pedagógica. O chão de madeira polida era dividido em duas partes, mais próximo a janela havia um círculo de pufes macios, podia imaginar um grupo de leitores jovens se reunindo ali para discutir suas experiências literárias, rindo alto e comendo algum lanche barato, do lado oposto do cômodo havia uma mesa circular com cadeiras de madeira acolchoadas com um tecido vermelho.

Diferente do espaço anterior, ali imaginava conversas profundas sobre clássicos para aqueles mais habituados a leitura. E finalmente, mais ao lado havia um porta lateral, um acesso ao banheiro do que fôra uma suíte algum dia no passado.

-Então, podem fazer o que quiserem aqui, mas existe um porém.- começa Bernardo fazendo mistério.

-O quê?- indaga Heitor erguendo a sobrancelha desconfiado.

-Essa porta não tem chave, isso significa que se alguém vir até aqui poderá entrar, então fiquem atentos. - explica ele, parecia ironia, todas as portas estavam trancadas, menos aquela que gostaríamos de ter fechada, encaro a fechadura decepcionado.

-Posso ficar na porta de vigia se quiserem.- Abigail se oferece. Pondero a situação porém logo desisto da idéia, deixá-la ali em frente a porta nos deixava com uma garantia de cem por cento de sermos assistidos.

-Não precisa, nós vamos tomar cuidado.- afirmo balançando a cabeça, tentando convencer a mim mesmo daquilo.

-Hum, você que sabe.- diz agarrando o braço de Bernardo.- Vamos Bebê, deixar os pombinhos a sós.

-Está mais para rolinhas.- diz o garoto rindo sarcástico.

-Haha, você fala rolinhas por que não viu o tamanho do gigante que o Heitor esconde na cueca.- afirma Abigail, o garoto então dá meia volta.

-Pensando bem acho que vou ficar por aqui.- afirma, então Abigail lhe arrasta para fora da porta.

-Se aquieta, viado que esse já tem dono.- afirma voltando apenas para fechar a porta, em seguida ouvimos as suas vozes sumindo pelo corredor, Heitor finalmente se vira para mim, sorrindo.

-Enfim a sós.- diz em tom de celebração e alívio, assinto, o garoto então se aproxima e me beija gentil.- Parece um pouco perigoso, não vou te obrigar se não quiser, mas também não vou mentir, eu adoraria transar com você, aqui e agora.

-Hum.- digo meio sem jeito,- Acho que não vai ser possível.

Com minha resposta Heitor da um passo para trás e pigarreia.

-Eu entendo, deixa pra lá então...- diz constrangido, sorrio me aproximando dele, seus olhos confusos seguem meus movimentos.

-Não podemos transar agora, eu preciso me limpar antes. Mais quando voltar... - começo sentindo um sorriso safado se formar um meus lábios, meus dedos descem deslizando pelo membro de Heitor, apanho seu volume com força fazendo o homem sobressaltar.- Quero que venha pra cima de mim sem piedade.

O garoto me lança um olhar cafajeste, sob meus dedos sinto seu dedos sinto sua virilidade ganhar volume.

-Então vá logo, comprei umas coisinhas vindo pra cá e quero experimentar, pensei em retribuir aquela mamada refrescante que recebi de você daquela vez.- comenta, lhe observo confuso tentando entender ao que se referia.

-Mam... Ah, daquela vez em que usei um chiclete de menta.

-Então era isso, não é danadinho?- diz pondo seu dedo na ponta do meu nariz, dou de ombros.

Meu Demônio (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora