56- Transbordando Amor

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Mesmo depois do fim da transa Heitor continuava carinhoso, o homem afagava meu cabelo e beijava meu corpo exausto, seu membro encaixado na fenda que abrira em meu interior começava a voltar ao seu estado normal.

Seu abdômen grudava em minhas costas por conta do suor que fluía de nossos corpos.

-Essa trilha me cansou bastante.- digo rindo.

-Sim, eu gostei bastante, deveríamos correr mais, uma maratona quem sabe.- oferece sonhador com segundas intenções.

-Acho que ainda preciso de um pouco treino antes disso, estou um pouco sedentário.- argumento me lembrando do quão fraco me sentira com tamanho prazer proporcionado por Heitor e sua virilidade.

-Hum, engraçado, estava pensando em uma segunda rodada.- diz parecendo avaliar a idéia, minha mente parece se extasiar com a oferta, mordo o lábio inferior movendo involuntariamente o quadril.

Sinto o garoto sobressaltar sobre mim percebendo a reação, dentro de mim começo a sentir as paredes sendo pressionadas por seu membro que voltava a se inchar, enrijecendo.

-O que foi isso?- indaga safado.

-Não foi nada... Nada, isso o quê?- tento disfarçar meu deslize.

-Você sabe muito bem do que estou falando, essa reboladinha que acabou de dar, assuma.- diz risonho.

-Não sei do que está falando.- digo tentando me levantar, o garoto maior e mais forte me empurra de volta contra o colchão, em seguida pressiona seu membro com força contra mim, roubando minha respiração em um gesto dominante e viril.

-Assuma, eu só vou te soltar quando falar a verdade.- exige ele, começo a rir.

-Eu não rebolei nada.- afirmo rebolando mais uma vez, lhe provocando.

-Mas que sem vergonha!- diz desferindo um tapa em meu traseiro, gerando um gemido indecente.

-Está bem, eu assumo meu crime.- diz sorrindo.- Piedade, por favor.

Satisfeito com minha confissão, Heitor desmonta de mim, seu membro deixa meu interior com uma enorme sensação de vazio.

-Muito bem, quer tomar um banho?- convida ele.

-Quero sim.- digo me levantando.- Mas antes preciso mandar mais uma foto da trilha para o meu pai antes que ele comece a ligar.

Sigo para a minha mochila quando sinto algo estranho, em minha perna um líquido espesso escorre, assustado encaro o local. Assim que me dou conta do que está acontecendo travo. Meu rosto queima envergonhado.

Heitor que apanhava a toalha no armário percebe minha reação e se aproxima preocupado.

-O que foi, amor?- indaga ele.

-Eu... Eu...- gaguejava nervoso, não conseguia descrever o quão humilhante parecia aquela situação pra mim.- Eu estou vazando.

O homem me encara confuso por alguns instantes até perceber seu gozo escorrendo pela minha coxa, haviam também algumas gotas no chão do quarto, logo em seguida ele me lança um olhar cheio de ternura.

-Ei, está tudo bem, essas coisas acontecem, a culpa não é sua, devo ter exagerado na gozada, se você está vazando significa que foi amor demais, só isso.- diz ele tentando me animar enquanto continuava chocado tentando calcular o estrago que tinha feito.

Em seguida cuidadoso ele se abaixa e seca minha perna jogando a toalha sobre o ombro ao terminar.

-Venha cá.- diz Heitor me apanhando em seu colo, enrrosco ambos os braços em seu pescoço, enquanto o homem me carregava até o banheiro uma suas mãos permanecia postava em minha entrada evitando que seu gozo continuasse a cair, enquanto me leva pelo corredor, o parrudo homem me dá um beijo na bochecha, roubando um sorriso meu naquele momento tão confuso.

Assim que chegamos sou devolvido ao chão, o garoto segue até a banheira e lhe deixa enchendo. Em seguida me traz a ducha higiênica.

-Eu vou pôr uma bermuda e pedir pra minha mãe fazer um copo daquela poção que tomou na nossa última vez, enquanto isso você limpa o gozo em seu interior.- diz oferecendo o dispositivo, encaro a estrutura de silicone. Nunca imaginara estar tão farto de esperma àquele ponto, o garoto encolhe os ombros.- Me desculpe se parece que estou tentando fugir, mas imaginei que quisesse privacidade pra fazer isso.

-Não, tudo bem.- digo balançando a cabeça dispersando meus pensamentos.- Pode ir, vou te esperar na banheira.

Heitor sai na direção do quarto em busca de sua bermuda, fechando a porta do banheiro, ali sozinho trato de fazer minha segunda limpeza. Dessa vez aproveito a água quente da banheira para encher a ducha, a sensação morna em meu interior era agradável e reconfortante, um alento para aquela área que acabara de ser açoitada pelo membro de Heitor.

Depois de limpo me deito dentro da grande banheira, evitando melhor minha cabeça, seria difícil explicar os cabelos lavados voltando de uma trilha. Alguns minutos depois um Heitor apressado surge pela porta, ao me ver ele sorri e começa a arrancar a bermuda de forma apressada para finalmente tomar um lugar ao meu lado.

-Eu mandei a foto da trilha pro seu pai que você acabou esquecendo, ele já tinha mandado uma mensagem cobrando.

-Obrigado...- digo aconchegando a cabeça em seu peitoral, seus braços me envolvem, ponho minha perna sobra sua coxa e ali descanso.-...Por tudo.

Meu Demônio (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora