Meu Demônio (Romance Gay)

27- Planos Indecentes

Depois de me despedir de Heitor volto para o meu quarto e simplesmente caio sobre a cama e fico observando o teto. Por mais que quisesse fingir ser uma pessoa moral e equilibrada que não se abala com coisas triviais não podia negar, estava completamente eufórico com o que havia acabado de acontecer, e tudo isso por ficar frente a frente com um membro, digo, um senhor membro, deixo um suspiro sonhador escapar me lembrando de sua maravilhosa aparência.

Se eu sentia vergonha por me comportar de tal forma por conta algo assim? Talvez um pouquinho. Mas não chegava nem perto da ansiedade que tinha pelo dia de amanhã. Talvez tivesse sido um pouco bobo por não ter encostado ou sei lá, mas a verdade era que eu não sabia como me comportar em reações assim.

Depois de longo tempo juntando coragem finalmente me levanto e sigo até o banheiro para um banho realmente longo. Banhos longos são bons para organizar os pensamentos, aliviar o stress de um dia cansativo... Enfim, lá estava eu escorado contra a parede do box, com meu membro seguro em minha mão esquerda, que deslizava suave a rapidamente em um movimento pulsante de vai e vem, de olhos fechados e imaginação liberta idealizo desejos e vontades que esperava realizar com Heitor.

Minha mente pega o que conhecia de seu corpo e mistura com fantasias as quais lhe despiam totalmente. No momento do ápice mordo meu lábio inferior para evitar os gemidos mais altos que tentavam escapar. Já aliviado volto ao meu banho para limpar as provas do crime, lavo o gozo da minha mão e o assisto escorrer ralo abaixo.

De banho tomado (e punheta batida) sigo para o meu quarto, me visto e apanho o celular.

Heitor não estava online, tão pouco havia alguma mensagem dele, penso em mandar algo pra ele, mas o que? Não sabia se seria correto falar sobre seu membro e fazer de conta como tudo nele se resumia ao que tinha dentro da calça, mas imaginava que poderia parecer indiferença fingir que não havia acontecido nada.

"Seu brinquedo é realmente impressionante, grande como a vontade que tenho de te ver amanhã" digo finalmente depois de muitas vezes escrever e apagar tentando formar algo decente, se passam cinco minutos e nenhum sinal de vida.

"Me desculpa pelo que aconteceu aqui em casa, queria ter ido pro quarto com você" continuo.

Nesse momento uma mensagem sua chega, um emoji de rostinho triste.

"Oi, quem precisa se desculpar sou eu..." Diz ele me deixando confuso, em seguida manda uma foto de sua mão coberta por um líquido branco, gozo.

"Estava me guardando pra amanhã, pra você, mas não aguentei, não conseguia tirar da mente a carinha que fez quando viu meu... Você sabe"