Meu Demônio (Romance Gay)

55- Meu Homem / Sem Limites

Contentes e cheios de tesão seguimos pela trilha de volta até a casa de Heitor, mesmo com os preconceitos dos meus pais e as questões de sua ascendência, naquele momento éramos apenas dois garotos abastecidos pela adrenalina do momento, namorados afim de compartilhar amor.

Já na metade do caminho Heitor tira sua camisa revelando seu corpo sutilmente coberto de suor, ao perceber meu olhar ele sorri.

-Servido?- indaga safado, meu olhar desce até seu volume que já demonstrava sinal de vida, em meia bomba.

-Logo estarei.- digo deslizando minha mão por ele, que pulsa sob meu toque, o garoto me encara surpreso, logo em seguida lançando um olhar cafajeste, seu braço tenta me alcançar, rindo tento correr mas logo seu alcançado.

Heitor era mais rápido do que eu, maior, mais forte, o homem me agarra pela cintura e beija minha nuca enquanto sua mão livre apalpa meu traseiro com força, me sentia uma ovelha nas garras de um lobo, seu membro já rígido por dentro da calça tocava minha pele, aquela era uma caçada, Heitor era um predador e eu uma presa que não queria fugir, era seu prêmio.

-Vamos logo para o seu quarto, quero te satisfazer, por favor.- suplico embriagado ele pelo tesão, ele se aproxima de meu ouvido.

-Hoje eu irei de fartar do meu leite como nunca antes.- sussura sorridente.- E quando acabarmos, você pedirá mais.

O homem dá uma mordiscada em minha orelha fazendo um arrepio percorrer minha pele, sem perdermos mas nenhum segundo disparamos na direção da sua casa, Heitor me puxava pela mão enquanto lhe seguia contente.

Assim que chegamos o garoto adentra pela porta, Cassandra ao nos ver se levanta do sofá surpresa e vem em nossa direção.

-Gabriel, eu queria...- começa mas logo é interrompida por seu filho.

-Sem tempo pra isso agora mãe, depois vocês conversam, temos assuntos mais importantes pra resolver agora.- afirma ele, a mulher levanta as sobrancelhas percebendo do que se tratava.

-Está bem, eu espero.- diz voltando ao seu lugar no sofá. Enquanto isso disparamos escada acima.

Chegando em seu quarto ele me entrega a ducha higiênica sorrindo, conseguia ver a tara crescendo em seu corpo a cada segundo.

-Aproveite esses últimos minutos de paz pra se limpar, por que quando voltar pra cá... Não te darei folga, hoje eu vou com tudo.

-Vá se preparando, busque o lubrificante e me espere, vou te mostrar do que capaz.- digo confiante e excitado enquanto me viro na direção do banheiro, ali faço minha higienização, quando vou por minha bermuda de volta percebo que meu celular estava ali, era quase hora de mandar mais uma foto do trilha para o meu pai, com a respiração trêmula, quase como se ele pudesse ver o que acontecia lhe envio uma das fotos tiradas por Heitor, em seguida lhe guardo. Estava pronto para o meu homem.

Assim que volto para o quarto lhe encontro sentado ao centro da cama, ainda de bermuda, já era impossível ignorar seu volume àquele ponto, ele faz sinal para que eu me aproxime. Seus olhos famintos me seguiam a cada movimento que fazia, paro a alguns poucos passos de distância dele, escondendo as mãos nos bolsos, mesmo já tendo estado na cama com Heitor algo fazia com que segurasse.

-O que foi?- indaga o garoto, um traço de preocupação surge em seu rosto.- Não se sente pronto pra isso?

-Não!- exclamo apressado, dentro de mim sinto uma confusão se formando, não estava com medo de Heitor, nem me preocupava o que ele faria comigo, na verdade esperava por outra coisa.- Eu só... Estou as suas ordens.

Minha declaração lhe faz sorrir, a verdade era que eu não sabia o que fazer, mas estava pronto para atender aos seus desejos, para ser dominado.