Antorene: The After

Voltar Para Casa

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Antônio On:
Eu esperei cada segundo desses longos meses por essa noite. Eu esperei pelo momento em que Irene seria minha outra vez. E em alguns momentos, eu estive muito perto disso. Mas, hoje, depois de tudo o que discutimos, eu jurei a mim mesmo que a tinha perdido para sempre. Jurei que pagaria caro pelos meus erros e que seria condenado a viver sem a mulher que eu amo nos meus braços. Agora eu permaneço estático, enquanto tento entender que nada disso é um sonho. Que ela está aqui. Se entregando pra mim agora.

- Irene... A encarou, com os olhos marejados. Você...
- Eu não quero pensar em nada, Antônio. Deu mais alguns passos a frente. Não quero pensar se tá certo, se tá errado... Deu de ombros. Eu só quero saber se você ainda me deseja, como eu te desejo. Afirmou, mais perto que nunca.
- Se eu te desejo? Colou seus corpos. Irene... Sorriu, antes de alisar seu rosto. Eu desejo cada centímetro do seu corpo. Declamou. Todos os dias, o tempo todo. Você não faz ideia de quantas noites eu sonhei com isso. Com você de novo aqui. A beijou, apaixonado. Ao alcance das minhas mãos.

Irene On:
Eu realmente vou deixar que aconteça dessa vez. Não vou fugir como tenho fugido. Eu preciso me lembrar da sensação de estar com Antônio de novo. Todos os beijos que demos nos últimos dias, elevaram ainda mais a temperatura desse desejo que sentimos um pelo outro. E agora estamos acesos e prontos. Como na última noite em que estivemos juntos. A noite em que ele me deixou duas coisas: Uma saudade absurda de seus braços e Aruna.

- A gente se quer tanto, Irene. Beijou toda a região de seu pescoço, em êxtase, enquanto, abraçados, rodopiavam pela extensão do quarto como se estivessem dançando uma calma sinfonia de Beethoven. Tanto. Afirmou. Olha pra mim e diz que não vai fugir de mim essa noite. A encarou. Promete que vai me deixar te amar até cairmos exaustos nessa cama que é tão nossa.
- Eu não consegui esquecer você. Declarou. Não posso prometer que voltaremos a ser um casal. Isso só o tempo vai dizer. Devolveu os carinhos do homem. Mas, eu te prometo que essa noite eu não vou fugir dos seus braços. Sorriu, ofegante. Não vou. Cochichou.
- Você é a mulher da minha vida. Declarou. Diz pra mim o que eu faço com esse amor que grita aqui dentro do meu peito, e que é só seu. Beijou sua boca. Diz. Humm... Cheirou seu pescoço, arrepiando seus pelos finos e sua pele suave.
- Você me ama. Se afastou do Agrônomo, antes de tirar a própria blusa, deixando um sutiã vermelho, completamente à mostra. Você se deita comigo nessa cama e me deixa voltar pra casa. Se espalhou sobre os lençóis, enquanto chamava por ele, que vinha, fascinado. Os seus braços, me levam pra casa. Declarou.

Antônio On:
Eu não podia mais adiar nosso ato. Meu desejo pedia por cada pedaço da pele de Irene. Cada beijo dado nele me excitava um pouco mais, fazendo com que todos os pelos do meu corpo se arrepiassem de luxúria.
Enquanto beijava seus seios, ainda comprimidos pelo sutiã de renda belíssimo que ela usava, minhas mãos rodeavam seu ventre, e pude sentir sua bochecha sendo regada por densas lágrimas. Sou comovido pelo momento e quase choro junto. Ainda parece um sonho, tê-la tão perto. A encaro, como se fosse possível que eu estivesse ainda mais apaixonado, e era. Ela sabe que me tem nas mãos.

- Eii. Chamou. Não chora. Alisou o rosto da amada, paciente. Eu tô aqui. Eu te amo. Declarou. Tá tudo bem. Reagiu, protetor. Eu te amo tanto. Tanto, Irene.

Irene On:
Eu não sei quando foi que isso aconteceu, nem por que ao certo. Mas ele mudou. Antônio é, sim, um novo homem. Principalmente na forma de me tratar. Mesmo tendo sido sempre tão delicado comigo na cama, ele age diferente. Me olha diferente. Me toca diferente. Me diz coisas que nunca disse antes. E eu me sinto amada. Me sinto cortejada. Como nunca me senti.
Encarou seus olhos e tiro sua camisa, arremessando-a para fora da cama. Observo suas reações e me delicio delas. Toco finalmente seu peito nu, enquanto ele me pega nos braços e se senta sobre a cama, me ajeitando em seu colo. Minha pele encontra a sua por completo, assim que ele consegue abrir meu sutiã e me liberta dele. Nos encaramos, corados de desejo. Sinto seu beijo em minha testa e seus carinhos em meus cabelos. Ele se abaixa, fazendo carinho em minha barriga dura e comprida, o abrigo da nossa filha, e me agradece por isso, sem dizer uma única palavra. Encaro seu empenho em me satisfazer, enquanto tira a minha calça e me deixa só de calcinha, vulnerável a ele e nua diante do seu olhar predador.

Antônio On:
Quase nua por completo, ela se levanta do meu colo, para libertar o meu corpo das roupas que ainda o vestiam. Tira minha calça e me encara, enquanto começa a mover minha cueca. Suspira forte ao se sentar sobre mim, novamente, antes de sentir a pressão que meu desejo faz contra o fino pano de sua calcinha. Nos beijamos. Um beijo longo, excitante e de tirar o fôlego. Sinto minha extensão de erguer ainda mais. Sinto meu corpo tremer, enquanto seu nariz varre o meu pescoço e suas unhas pressionam toda a região das minhas costas, as arranhando.

- Eu quero você. Afirmou, apaixonado. Quero você agora. Você me deixa louco. Confessou.

Ela o encara fixamente, enquanto balança a cabeça em sinal positivo e fecha os olhos, jogando o pescoço para trás, assim que os dedos grossos do homem arrastam sua calcinha para o lado e alisam seus pequenos lábios. Sorri, convencido, ao sentir sua carne encharcada. Sem perder o domínio, ela o puxa para um novo beijo, antes de se sentar sobre ele, permitindo que seu desejo encontre finalmente o seu, e abra seu caminho.