O casamento ( When Call The Heart)

Capítulo 3

761 palavras 

— Senhor Willian Thatcher, temos uma ligação para o senhor.

— Transfira para meu escritório, eu já vou para lá e não quero ser interrompido por nenhum motivo

— Senhor Willian Thatcher, bom dia.

— Oi Charles, meu filho; Me conta como foi e quando vocês vão chegar em Hamilton, pois queremos uma grande festa de noivado.

— Senhor...

— É que senhor... Ela... Ele...

— O que aconteceu Charles. Gritou bravo aquele homem.

— Aquele soldadinho senhor, chegou e pediu ela em casamento e ela aceitou.

— O quê?

— Senhor, ela não está pensando direito, ela é uma mocinha que não sabe nada da vida, e dessas coisas de homem e mulher e casamento muito menos. Aquele soldadinho quer aproveitar dela e pegar seu dinheiro.

— Quem ele pensa que é? Ele nem a altura de minha filha está para ter contato com ela, ainda mais pedir em casamento. Eu proíbo. Eu Willian Thatcher não permito.

Charles do outro lado da linha, deu um sorrio malicioso, e o mais malvado que conseguiu, era um sorriso sínico, ele tinha suas sobrancelhas arqueadas, sabendo que atingiu Willian no seu ponto mais fraco, sua filha do meio aquela que sempre fez tudo que lhe foi pedido e que sempre foi a certinha, agora Charles sabia que tinha William Thatcher em suas mãos e que nessa batalha juntos eles iriam vencer. 

"Aquele soldadinho nem saberia o que lhe atingiu e sua Elizabeth iria voltar e correr para seus braços a procura de proteção e carinho após seu pai lhe ordenar e cobrar sua volta, ela nunca iria contra as ordens de seu pai, ela iria obedecer como sempre fazia, como uma boa filha".

Charles já tinha planos para um grande casamento com muita festa no grande estilo dos kensigton III e dos Thatcher, seria o casamento do século. E depois uma bela lua de mel de no mínimo um mês nas ilhas Maldivas, ele já não conseguia mais esperar por sua Elizabeth, precisava fazer dela sua mulher... Desde sua adolescência, seus hormônios por ela só aumentaram e agora pensar na lua de mel, em tê-la em seus braços era o máximo, iria jogá-la na cama e fazer amor até ela gemer em seus braços e só de pensar em sentir aquela pele sedosa e macia em seu corpo e aquele cabelo acobreado em seu peito, deixava o sangue de Charles fervendo, uma certa excitação já o envolvia só de pensar, iria fazê-la sua mulher uma verdadeira dama da sociedade mais iria fazê-la também sua mulher na cama, aquela que iria lhe dar prazer sempre que ele desejasse.

Charles sabia que uma boa esposa deveria ser submissa ao seu marido e Elizabeth tinha um grande defeito, era muito independente para o gosto dele, mas após um mês com ele nas ilhas Maldivas, um lugar totalmente isolado onde ela aprenderia a se comportar e assim eles estariam prontos a voltar para a sociedade de Hamilton.

Charles voltou para o hotel, sabia que deveria arrumar e fazer suas malas, logo, logo, Willian Thatcher, daria ordens para que sua filha Elizabeth voltasse com ele. E bye, bye soldadinho de chumbo.

Enquanto isso...

Na escola, Jack colocou o anel que sua mãe usou de seu pai no dedo de sua amada Elizabeth, um beijo suave foi colocado em seu dedo, e quando ele percebeu ela já estava em seus braços, um beijo em seus lábios, onde ele sentia toda a macies e o gosto dela, aquela boca foi feita para ele, tinha o gosto da paixão, o gosto do amor, ele a puxou para mais perto moldando o corpo dela no seu, seus braços passando em sua cintura, ele podia sentir todas as células de seu corpo girando e criando vida. Foi quando ela deu um pequeno gemido dentro de sua boca, fazendo Jack se perder no momento, um desejo, um amor tomando conta dele, enlouquecendo de paixão por aquela mulher que derretia em seus braços, ele acabou perdendo seu controle e a beijou com uma profundidade, sua boca parecia viva, sua língua empurrava os lábios de Elizabeth obrigando a abrir e ela mais quente do jamais esteve, se entregando em seus braços, após um minuto de susto, ela reagiu fazendo sua língua se enroscar na língua dele, numa dança sensual, onde o beijo progrediu até que eles precisassem se afastar a procura de ar. Seus olhos se encontraram... Era faísca para todos os lados... Eles não precisavam de palavras, seus olhos falavam tudo e mais um pouco. Era um olhar perdido, um olhar de apaixonado, um olhar de amor para toda a vida.

Enquanto isso, no mercantil, Ned recebia um telegrama urgente...

URGENTE... ELIZABETH.