Capítulo 51

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2439 PALAVRAS

 O dia amanheceu lindo. Elizabeth foi para escola com Jack que não soltava sua mão. Aquele homem era super protetor, ele era meu herói.

A chegar na escola, uma hora antes do horário normal, Jack tirou seu casaco para começar a cortar a lenha, quando ouviu a voz brava de Elizabeth.

— O que vocês estão fazendo Jack Thorton?

Ele encolheu os ombros, sem nada entender daquela raiva toda de sua esposa.

— Bella! Eu só vou cortar a lenha, para fazer o fogo para você.

— Não vai mesmo Jack Thorton! Eu proíbo você de fazer isso, eu avisei que tenho planos para Tom; E sorriu lindamente.

— Mas Bella... Ele vai rejeitar isso, ele odeia trabalho pesado, ele nunca iria fazer isso?

— Bom dia. Eu vou fazer, sim, Jack. O que ela mandar ou precisar, eu vou fazer. Tom estava na porta da escola e atrás dele Charlote e Bill. Tom muito sem jeito, não sabia aonde enfiar a cabeça.

Elizabeth, pegou o machado das mãos de Jack, andou até Tom e disse:

— Atrás da escola, corte a lenha, e limpe o fogão e acenda o fogo. A escola deve estar quente, quando as crianças chegarem;

— Eu não sei acender aquilo! Eu nunca fiz isso.

— Sempre tem uma primeira vez, e Elizabeth virou as costas e saiu andando.

— Eu te ensino Tom; Charlote foi falando.

— Não senhora... Me desculpe Charlote; mas minha sala de aula, minha escola, minhas regras; não é mesmo juiz Bill Avery? Elizabeth tinha um olhar mais frio que Jack ou Bill, já havia visto e ainda uma cara de dar medo com suas mãos na cintura e uma postura de quem não aceitaria de outra forma.

— Sim, professora... digo senhora Thorton. Será da sua forma, disse Bill.

— Eu posso ficar com você? Charlote perguntou sem graça.

— Infelizmente não. Nós precisamos trabalhar esses dias.

E virando para todos foi falando:

— Tom, as lenhas agora! E Tom saiu de cabeça baixa.

— Bill, Charlote e Jack, vocês devem ir trabalhar, ele estará seguro aqui. Mas se você quiser verificar seu filho Charlote... fique de longe e veja ele trabalhar. Mas tenha certeza que não farei nada com ele, que seu falecido marido não faria.

Jack beijou sua esposa e depois Bill a abraçou pedindo para tomar cuidado com ele. Charlote também a abraçou e falou em seu ouvido, que ela era uma filha, e que estava muito orgulhosa.

Alguns minutos depois, ela viu Tom apanhando do fogão, ele limpou, mas não conseguia acender o fogo. Aquilo iria virar um mar de fumaça e Elizabeth riu lembrando de sua primeira vez. Então, se alguém havia lhe ensinado... fazia parte de seu dever passar o conhecimento para frente.

Ela chegou perto e falou seria:

— Se afaste! Eu não quero me sujar e você já está cheio de carvão.

Tom olhou para ela, ainda não acreditando que ela conseguiria fazer algo, como acender o fogo, além disso, tinha uma mão quebrada em talas. Ela o mandou retirar toda a lenha, que ele havia colocado dentro do fogão. Depois pegou algumas lascas de lenha, duas toras menores e colocou fogo numa facilidade. E suas mãos, nem sujeira tinha.

— Aprendeu; eu te ensinei uma vez, se você prestou atenção já aprendeu. Quando acabar as aulas limpamos tudo para deixar pronto para o dia seguinte. A partir de hoje nem Jack, nem Bill ou qualquer outro homem da cidade, irá colocar as mãos naquele machado, eles têm coisas mais importantes a fazer e você ao menos será útil a sociedade. Outra coisa... as crianças logo chegaram. Vou te apresentar e você ajudará com tudo o que eles precisarem ,mas não se esqueça...Dê uma olhada errada ou uma palavra errada a essas crianças, e ai sim, você vai conhecer Elizabeth Thorton, e garanto que você não vai gostar nem um pouco. Não me faça arrepender de tentar te ajudar.

O casamento  (  When Call The Heart)Onde histórias criam vida. Descubra agora