Capítulo 122

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615 palavras

Enquanto Elizabeth enfrentava a frieza de sua cela, nos bastidores, uma teia complexa de ações se desenrolava em busca da verdade. Wynn, o pai dedicado, correu até a cidade de Regina, determinado a desvendar as provas que poderiam libertar sua filha. Cada passo dele ecoava com a urgência de justiça, enquanto mergulhava nas sombras da cidade em busca de informações cruciais.

Simultaneamente, Jack, o destituído de seu posto de mountie, cavalgou à cidade de Brookins. Seu objetivo era reverter a situação que o afastara do posto de mountie responsável pela delegacia em Hope Valle. No quartel-general, ele enfrentava a burocracia e a desconfiança, ciente de que algo obscuro se desenrolava nas entranhas da justiça.

Enquanto Jack lutava por seus direitos e Wynn cavava por provas, Bill, o juiz confiável de Hope Valle, um amigo e pai para aquela jovem, confrontava o dilema de sua amizade com Jack e Elizabeth, ao perceber que nada assinado por ele devido a essa proximidade; tomou uma decisão corajosa... Ele entrou em contato com o juiz Frederick, um aliado em meio ao caos, e obteve uma liminar que permitiria a visita a Elizabeth.

A liminar era a luz tênue no horizonte sombrio da injustiça.

Foi nesse momento que Bill percebeu uma movimentação em sua porta e logo ele viu um jovem Pinkertons entrando e fechando a porta rapidamente. Ele se apresento como policial Diction, e contou como estava indignado como tratamento dado a presa. Ele contou a Bill, o qual era sua refeição do dia, e que ela estava passando frio, pois não tinha direito a nem um cobertor. Ele falou tudo, contou cada detalhe...

Bill, estava horrorizado, não tinha palavras no momento, ele viu o jovem soldado saindo de sua sala e foi neste momento que suas pernas cederam e ele caiu sentado sem sua cadeira.

Bill, guiado pelo compromisso com a verdade, desafiou os laços de amizade para resgatar a esperança que se esvaía na cela gélida de Elizabeth. Enquanto o papel era assinado, uma janela de oportunidade se abria para que a verdade pudesse finalmente encontrar seu caminho.

Charlote havia acabo de chegar na porta, quando viu seu marido desabando, ela correu até ele, e ao olhar em seu rosto viu as lagrimas escorrendo.

Bill contou tudo para ela, precisava desabafar com alguém. Ele queria entrar na delegacia e matar aquele homem que estava maltratando sua filha, mas Charlote foi firme e o acalmou.

— Bill, aquela menina é mais forte do que todos nós juntos.

— Charlote, por que ela deixou que eles a prendesse? Nós iriamos protegê-la...

— Porque meu amor, aquela menina prefere sofrer sozinha, do que permitir que qualquer um de nós sofram.

— Mas eu e o pai dela, Jack... juntos iriamos protegê-la. Ela não precisava ficar presa.

— Mas ela sabia que vocês seriam punidos, e seriam presos, e foi por isso que ela fez aquilo.

— Ela está com fome e frio, charlote! O soldado veio me contar de todas as atribulações que ela está passando lá dentro. Gritou Bill desesperado.

— Pode gritar, meu amor. Eu sei sua dor de pai, mas eu sei que você vai respirar, se acalmar e vai lá colocar ordem naquele homem.

E foi assim após receber um beijo que Bill foi a delegacia.

Ele usou todo o direito, já chegou entregando comida e cobertor para Elizabeth, ele só tinha minutos por dia para visitar, mas avisou ao soldado que se ele descumprisse a liminar retirando a comida ou o cobertor de Elizabeth, ele iria para a outra cela.

Elizabeth estava pálida, eram cinco dias sem ver o sol e já se via o efeito, mas ela sorriu para Bill, seu pai adotivo que tanto amava. E logo após sua saída, de barriga cheia e bem aquecida, ela caiu no sono.

O casamento  (  When Call The Heart)Onde histórias criam vida. Descubra agora