Capítulo 40

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1043 PALAVRAS

Rose, estava para enlouquecer. Após conhecer tia Elizabeth, ela procurou por Charlote e ficou sabendo de toda a sua história e da perda de sua fazenda.

— Charlote, você sabe que Elizabeth, não tem nada a ver com essa história, não sabe?

— Eu sei, Rose;

— Charlote, aquela mulher é a bondade em pessoa; ela nunca iria fazer nada contra você ou qualquer outra pessoa. Ela nunca iria ajudar ao pai, tirar ou confiscar sua fazenda e ela não tem nada a ver com o emprego de tom.

— Eu sei, Rose; Falava Charlote.

— Mas Charlote, você tem de entender, que ela ama Jack, mais que tudo na vida. Ela nunca iria te magoar, porque te magoar, significa magoar Jack.

— Eu sei, Rose... Charlote tentava falar, mas Rose, em seu desespero para proteger Elizabeth, não lhe dava chance. Charlote cruzou os braços e resolveu deixar Rose falando tudo que quisesse. Era bom ver, que ela adquiriu aquele lado humano.

— Rose, a Elizabeth...

— Eu sei, charlote. Ela é uma princesa, uma lady, uma dama, viveu com muito dinheiro, mais do que nós duas jamais imaginaríamos que existisse.

— Sim...

— Mas Charlote, ela é uma boa moça. Você precisa dar uma chance a ela...

— Rose, eu não preciso..., mas Rosemary não a deixa completar a frase.

— Precisa sim Charlote; por mim, você ainda gosta de mim, então precisa dar uma chance a Elizabeth. Ela tem seus erros, como qualquer um. E um deles, é que ela normalmente está certa e eu errada; riu Rose.

Charlote, via o amor que Rose nutria por Elizabeth, mas já que ela estava tão agitada, resolveu testá-la.

— Por quê? Por que devo dar uma chance a ela? Ela não é diferente de ninguém... falou bem seria.

— É, sim, charlote. Ela é especial. Ela poderia me jogar de escanteio, porque você não sabe, mas eu vim para cá no ano passado para tentar reconquistar Jack, mesmo com dois anos de término de nosso noivado, mas eu achei que era o centro da vida dele. Eu perdi tudo em Nova York, e por isso vim atrás dele. Eles estavam namorando e eu fiz de tudo para ela ficar com ciúmes. Até o agarrei e o beijei na frente dela. Eles brigaram, eles passaram por muita coisa e por minha culpa, mas eles se amavam muito e o amor deles venceu. E quando eu ia embora, sem destino; Elizabeth me chamou, conversou e acabou me introduzindo na sociedade de Hope Valle. Ela é minha melhor amiga, ela é uma irmã para mim. Charlote, por tudo que é mais sagrado, dê uma chance a ela, e você vai conhecer a melhor pessoa de sua vida, coração como aquele não existe...

Charlote sorriu, já tinha ouvido tudo que precisava e agarrando Rose, pelos ombros, foi falando:

— Rose, escuta aqui... Eu amo você como uma filha, e posso te garantir que eu não preciso dar chance...

— Por favor, charlote! Miou Rose.

— Me escute até o fim, Rosemary; eu quero dizer que não preciso dar nenhuma chance para Elizabeth, porque eu já a amo, como uma filha. Nesses dias, que aqui estive, eu tive a honra de conhecê-la e ver um pouco de seu lindo coração. Mas agora Rose, precisamos ir à delegacia, eu tenho de falar umas verdades para aquele menino.

E assim, as duas foram para a delegacia, Hickman, já conhecia Rose, e por ela, ele decidiu, deixá-las conversando a sós com o preso, com certa privacidade.

— Tom, eu não acredito que você fez isso, para Elizabeth? Rose falou com as mãos na cintura.

— Rose, eu só queria livrar meu irmão daquela família. E agora você, pode-se casar com ele...

— Tom, seu idiota. Eu já sou casada há quase um ano, com Lee Coulter, meu adorado marido. E Elizabeth é a esposa de seu irmão.

— Ela era noiva e enrolou meu irmão. Gritou Tom alterado.

— Ela não era noiva. O pai dela, que está forçando aquele casamento com Charles. Ela nunca aceitou...

— Eu não acredito que você é meu filho. Charlote olhava para Tom, com vergonha.

— Mãe; se ela for embora e ficar com eles, acabarão nossos problemas.

— Mãe nada, Tom! Eu já contei a vocês, a história do irmão do seu pai e tudo o que ele me fez. E agora é minha filha, Tom... Você a colocou na mesma posição de perigo que eu já passei.

— Ela estará bem mãe, ele é o noivo dela e o outro é o pai dela.

Charlote não aguentando mais ver seu filho, tão preso a uma vingança, que não conseguia enxergar, o que estava debaixo de seus próprios olhos, foi gritando:

— Seu moleque. Aquele Charles é violento, até o juiz daqui, já está atrás dele e aquele pai, a olha de forma indevida. Ela tem medo dele, como mulher, você entende o que você fez para ela?

— Mãe, o Charles, disse que iria cuidar dela.

— E você acreditou? Um homem que sequestra a mulher daquela foram e ainda a agride de forma que ela desmaie, tudo na sua frente, e você nada fez para ajudá-la. O que você pensa que ele, está fazendo agora com ela?

— Ele não pode machucá-la, mãe; Ele prometeu. Eu não teria ajudado, se não tivesse confiado nele.

— Eu espero que nada aconteça a ela, ou seu irmão vai te matar, e eu ainda vou ter de ajudá-lo. Gritou Charlote, que estava vermelha de raiva.

— E se ele não te matar, eu, Rosemary Leveaux Coulter, irei te matar com minhas próprias mãos. Eu não permito que ninguém, nem mesmo você Tom Thorton, machuque minha melhor amiga e minha irmã. Rose gritava com as bochechas vermelhas de raiva.

Quando elas foram embora, Tom sentou com as mãos na cabeça.

" O que aconteceu? Todos, inclusive sua mãe e rose, estavam contra ele."

" Não é possível que ele em sua cegueira louca, acabou jogando uma mulher nas mãos de um homem mal."

E assim Tom, ouviu o homem na mesa dizendo em voz baixa:

— Reze para nada acontecer a ela, ou você terá de acertar contas comigo também. Hickman tinha a cara fechada e falava entre os dentes.

Tom, em sua dor de consciência, já estava rezando, pois somente Deus poderia proteger aquela mulher. E assim ele fechou os olhos e mais uma vez viu aqueles olhos azuis, e ouviu sua voz gritando por socorro...

O casamento  (  When Call The Heart)Onde histórias criam vida. Descubra agora