O casamento ( When Call The Heart)

Capítulo 75

956 PALAVRAS

A vida em Hope Valle continuou conforme planejado. Há poucos dias, Bill, Frankison e Henry partiram para a cidade de Regina.

Wynn, juntou seus papéis e solicitou sua aposentadoria, ele queria estar mais perto de sua filha. Ele havia perdido muitos anos e queria conhecer a filha e lhe dar tudo o que nunca teve.

Frankison, também pediu um novo cargo porque queria estar perto da irmã.

Collins, que era o chefe do comando geral, não queria perder aqueles homens, pois eram dois mountie, que honravam seu sarja(seu uniforme), e por isso propôs ao comando geral do governo, a criação de uma base de treinamento para os novos jovens da polícia, os recrutas poderiam ser bem treinados pelo melhor estrategista e pelo melhor rastreador; ele já tinha tudo planejado, só precisava da ajuda do Bill, pois como juiz, ele poderia conseguir um local para construção do campo de treinamento, pois só com a doação de este lugar seria este projeto confirmado.

Charlote ficou mais do que feliz com as mudanças em Tom... hoje ele era um homem que se preocupava com todos, além de ser muito trabalhador. Ele foi o primeiro a chegar à escola e o último a sair. Ela e seus filhos passaram os últimos dias juntos à noite e ela percebeu que Elizabeth era a razão de todos estarem sorrindo, mas só faltava uma pessoa... seu amado Bill... A mais de uma semana sem ver seu amado e ela sentia cada vez mais a falta dele, mas em suas orações sempre pedia a Deus que o protegesse e o guiasse em sua missão; somente ele poderia resolver os problemas de sua filha Elizabeth.

Frank e Abigail haviam retornado a Hope Valle na tarde anterior. O sorriso de Frank era enorme e os olhos de Abigail se iluminaram com uma luz de felicidade, que Elizabeth nunca havia notado antes. Ela merecia ser feliz após a morte do marido e do filho na mina de carvão. Abigail sempre sorria, mas não tinha aquela luz de felicidade, estava apaixonada pelo marido.

Wynn e tia Elizabeth aproveitaram esses dias e desfrutaram da companhia de Elizabeth e Jack e de toda a sua família. Aquela cidade estava era tudo de bom, mas estar com sua amada filha fez um bem enorme a seus corações.

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Enquanto isso, em Hamilton, as coisas começavam a esquentar...

Na mansão Thatcher, Grace, Julia e Viola estavam nervosas com o silêncio de Bile Hamilton... Grace queria aquela garota em casa logo e casada com Charles Kensigton III, pois isso estava atrapalhando os planos de casamento de Viola com o nobre Sir Lionel... Julia, por sua vez, estava fervendo de ciúmes e acusando Elizabeth de abusar de seu homem e se aproveitar de seu corpo lindo e sexy...

Ela era puro ciúme e aquele olhar era perigoso...

Do outro lado de Hamilton, no escritório de Willian Thatcher, Ju continuava a domar Willian... aquele homem estava preso em suas garras. Todos os dias ela fazia alguma coisa com ele, sempre muito sensual e para mostrar que o desejava e assim conseguiu mais joias e outras coisas valiosas, até todos os móveis novos ela trocou, pois reclamou com ele que os antigos não eram seu estilo ... aquele velho babão estava em suas mãos.

Willian havia sofrido diversas ameaças, mas até descobrir os responsáveis, teria que pagar pelo silêncio deles.

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Em algum lugar do Canadá, em um quarto empoeirado e escuro com cheiro de whisky e cigarros, Charles Kensigton III conversava com Hargraves e ria, enquanto suas mãos percorriam o corpo da meretriz, que estava ali para satisfazer seus desejos. Ele e Hargraves mandaram as mulheres para o quarto para se limparem, porque queriam usá-las para seus próprios prazeres sádicos.

Enquanto desfrutavam da diversão cruel, Hargraves revelou a Charles que havia falsificado documentos importantes, incluindo os de Jack Thorton. Em trinta dias, Thorton seria enviado em uma missão perigosa, juntamente com os outros soldados que protegiam Elizabeth. Assim, eles poderiam ter acesso às mulheres Charlote e Elizabeth, sobre as quais cobiçavam. Embriagados pela garrafa de whisky que esvaziaram, subiram para seus quartos, onde gemidos e gritos ecoavam por todo o corredor, testemunhando a maldade e perversão que reinavam naquele lugar.

A dona do bordel, ciente de que suas meninas sofriam nas mãos daqueles dois homens cruéis, cobrava uma alta quantia por seus serviços. Após serem usadas e abusadas, as mulheres precisavam de aproximadamente dez dias para se recuperarem dos hematomas e traumas físicos e emocionais.

Charles e Hargraves tratavam as prostitutas com uma brutalidade inimaginável, forçando-as a abrir as pernas, enquanto as agrediam sem misericórdia.

Os gritos desesperados das mulheres ecoavam pelo ambiente, misturando-se ao som dos estalos dos tapas violentos que marcavam seus rostos. O sangue escorria, formando trilhas vermelhas que desciam lentamente por suas faces pálidas e amedrontadas. A dor física era insuportável, mas a humilhação e o terror gravados em seus olhos eram ainda mais devastadores. A crueldade dos agressores se revelava em cada golpe, deixando uma marca profunda não só em suas vítimas, mas também em qualquer um que testemunhasse tamanha barbárie. O ambiente era impregnado de uma atmosfera opressiva de medo e desespero, capaz de fazer qualquer um chorar ao sentir a verdadeira extensão do sofrimento infligido.

A diversão dos homens era a desgraça das mulheres que ali estavam aprisionadas, obrigadas a satisfazer os desejos mais sombrios e perversos de Charles e Hargraves. O ambiente de depravação e crueldade que permeava aquele local era aterrorizante, e as consequências para as vítimas eram profundas e devastadoras. Enquanto os homens se deleitavam com a dor alheia, as mulheres sofriam em silêncio, esperando por uma luz no fim do túnel que parecia cada vez mais distante. A maldade imperava, e o sofrimento das meninas era apenas um detalhe insignificante para aqueles que se deleitavam com o poder e a crueldade.