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O motor rugia enquanto Henry dirigia pelas estradas sinuosas em direção a Hamilton, levando Frankison e Edward em busca de respostas. A urgência da situação pesava sobre eles, pois o julgamento de Elizabeth estava a apenas dois dias de distância. A primeira parada era a Gerência de Educação do Canadá, onde esperavam encontrar informações cruciais para a defesa.
Ao chegarem, foram recebidos por um ambiente tenso. O diretor da gerência, um homem sério com rugas profundas de preocupação, estava ciente do caso de Elizabeth. Ele explicou que a acusação vinha da Faculdade, onde Elizabeth havia obtido seu diploma de professora.
Frankison, firme em seu propósito de defender a irmã, pediu para falar com os professores e o diretor da faculdade.
Mary, uma professora que sempre acreditara em Elizabeth, foi a primeira a encontrá-los. Ela expressou sua incredulidade diante das acusações e concordou em testemunhar em defesa de Elizabeth.
Na sala do diretor, Frankison confrontou a acusação diretamente.
— Minha irmã é uma professora dedicada. Se há algo de errado com seu diploma, deve ser um engano. Não acredito que ela tenha forjado qualquer coisa.
O diretor explicou que a acusação era baseada em informações de um denunciante anônimo, e eles estavam agindo com base nessas alegações, ele não podia fazer muita coisa, afinal ele era o novo diretor e o antigo da época de seus estudos havia se aposentado... Edward, com olhar penetrante, perguntou se poderiam obter acesso às evidências apresentadas contra Elizabeth e o endereço do ex direto.
Após algumas negociações, conseguiram obter cópias dos documentos relacionados à acusação. Frankison examinou cada página, procurando inconsistências. Enquanto isso, Mary, com sua postura resoluta, afirmou que Elizabeth jamais teria recorrido a métodos desonestos para obter seu diploma, pois aquela menina trabalhou duro para se sustentar enquanto estudava.
Com o tempo se esgotando, eles elaboraram uma estratégia de defesa sólida. Frankison estava determinado a revelar a verdade, enquanto Edward investigava a origem das acusações anônimas. Juntos, prometeram fazer de tudo para limpar o nome de Elizabeth antes que o veredicto final fosse proferido.
Enquanto Frankison e Edward aprofundavam a investigação em Hamilton, Edward descobriu que Viola, uma figura sombria do passado de Elizabeth e que hoje todos sabiam que não era sua irmã de verdade, era a responsável pela denúncia anônima. Uma sensação de revolta envolveu Edward ao perceber que alguém tão próximo poderia trair Elizabeth de maneira tão cruel.
Determinado a expor a verdade, Edward elaborou um plano meticuloso para reunir provas que pudessem desacreditar as acusações infundadas contra Elizabeth. Ele sabia que precisava agir rapidamente antes que o julgamento chegasse.
Viola, confiante em sua conspiração, não percebeu que Edward estava observando cada passo seu. Ele utilizou suas habilidades investigativas para encontrar evidências que ligavam Viola à falsa denúncia. Conseguiu rastrear mensagens com Patricia e documentos que a incriminavam, pois ela falsificou assinaturas dos professores e até do antigo diretor da faculdade, em papéis de pagamentos por atos libidinosos.
Ao mesmo tempo, Frankison continuou reunindo testemunhas e apoio para a defesa de Elizabeth. O juiz Frederik chegaria nos próximos dias a Hope Valle, pois Bill não poderia presidir o julgamento visto seu grau de parentesco com ela, mas ele arrumou um bom juiz... Mary, a professora que sempre estivera ao lado dela, estava pronta para testemunhar e respaldar a integridade de Elizabeth.
Edward, com as provas em mãos, confrontou Viola. A expressão de surpresa e pânico em seu rosto era evidente, quando ele revelou que sabia de sua traição. Diante das provas incontestáveis, viola foi forçada a admitir sua participação na trama contra Elizabeth, quando Edward ameaçou prendê-la. Eles se conheciam desde pequeno e Edward sabia de alguns podres de Viola, pois ela com aquela cara de santa, andou deitando com muitos de seus amigos da sociedade, uma mulher falsa estaria ali, e assim ele juntou seus antigos colegas e ameaçaram contar tudo a imprensa.
Com as evidências da inocência de Elizabeth e a confissão de Viola, Edward e Frankison agora tinham a munição necessária para reverter a situação.
Antes do julgamento, conseguiram localizar o antigo diretor da faculdade, que, ao tomar conhecimento dos eventos recentes, concordou em testemunhar em favor de Elizabeth.
O carro voltou a rugir pelas estradas de Hamilton, agora carregando não apenas os dois homens decididos, mas também a esperança de provar a inocência de Elizabeth antes que as forças obscuras que a cercavam pudessem prejudicar ainda mais sua vida. O relógio continuava a contar, e a corrida contra o tempo estava apenas começando.
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O casamento ( When Call The Heart)
FanfictionConheça Elizabeth. Uma mulher deslumbrante com seus cabelos ruivos e olhos azuis, mas com uma beleza interior ainda mais radiante. Meiga e simples, mesmo sendo uma das mulheres mais ricas do Canadá em 1910, Elizabeth é uma professora visionária, des...