696 PALAVRAS
Tom acabava de descer do trem, esses últimos dias haviam sido muito cansativo, mas ele tinha pressa em chegar em Hope Valle, e espantar aquela Thatcher; agora ela iria conhecer a fúria dos Thorton. Ele chegou ao hotel e pediu um quarto... Precisava de algumas horas de descanso e aproxima diligencia, seria somente na manhã seguinte. Ele pediu uma mesa para refeição, precisava de algo com substância, pois aquela comida do tremera igual isopor.
Não sabia Tom, que quando falou seu nome para recepcionista, isso chamou atenção de alguém. Atrás daquela pilastra, alguém ouvia sua conversa com a recepcionista do hotel com muita atenção, e em sua mente já formava um plano mirabolante.
"Seria cruel, mas seria muito divertido, quando esse plano fosse colocado em ação e Jack Thorton percebesse, quem havia sido o culpado por tudo que estava acontecendo a Elizabeth. "Pensou aquele homem de olhar cruel ...
Após um belo banho, Tom sentou -se a mesa e quando estava no meio de sua refeição, um cavalheiro chegou, perguntando se poderia juntar a ele.
— Tom Thorton? Perguntou o homem...
— Sim; com quem tenho a honra de dividir meu jantar? Tom perguntou... Sua mente procurando saber de onde conhecia esse homem. Se é que o conhecia.
Era um homem jovem, bem atraente, cabelos loiros, olhos verdes, ele muito clara, mãos de quem nunca havia trabalhado, roupas de marcas, todo engomado, mas havia algo nele, que fazia Tom desconfiar...
— Sou Charles Kensigton III, ao seu dispor...
— Posso saber como você me conhece?
— Eu não conheço você, mas conheço o nome Thorton; E pelo que ouvi mais cedo você está no mesmo barco do que eu;
— Como?
— Você não aceita Elizabeth Thatcher com seu irmão, e eu vi você falando sozinho e com raiva após entrar no hotel, e da mesma forma eu também não aceito.
— Por quê? Quem ela é para você?
— Ela é minha noiva. Minha prometida, E seu irmão se aproximou dela. E eu não vou permitir isso.
— Sua noiva. Aquela mulher é noiva e está com Jack?
Tom estava furioso.
"Aquela mulher era uma devassa ou verdadeira mulher libertina. Como ela poderia ter se casado com Jack, sendo noiva de outro homem. "
— Eu quero sua ajuda, Tom. Eu estou indo para Hope Valle e vou buscar minha noiva, ninguém vai tirá-la de mim. Com ou sem a permissão de Jack, ela virá comigo.
— E você acha que meu irmão vai permitir?
— Ele não terá escolhas. E Charles mostrou a arma em sua cintura.
Tom ainda não gostava daquele homem. Ele não queria fazer mal aquela mulher, mas como Charles era seu noivo, ele a protegeria, e assim Tom conseguiria se livrar dela facilmente. Jack ficaria, sim, com o coração partido por um tempo, ao saber que sua esposa o havia abandonado pelo noivo milionário, mas Tom o ajudaria a se recuperar e a encontrar uma boa esposa, como sua amiga e ex noiva Rose...
— Tom, eu tenho um carro em Hope Valle, mas deixarei ele por lá; Assim ninguém vai desconfiar que eu voltei. Já ate aluguei outro carro aqui, e estarei pronto para partir à noite, quero pegá-la, assim que chegar à escola. Antes mesmo das crianças chegarem para a aula.
— E como faríamos isso? Você vai cuidar dela direito?
Charles olhou para Tom com um sorriso no rosto, o qual ele não gostou nem um pouco e ouviu o homem dizendo:
— Claro que vou... Afinal sou seu noivo. E se Jack não aparecer na minha frente, iremos sair de lá, sem deixar nenhum rastro para trás.
— Combinado; eu vou te ajudar na escola. E só depois iriei até meu irmão...
Tom foi dormir um pouco, sairiam de madrugada. Poderia ser algo, que ele não gostasse, mas era uma solução para todos. Tom nunca tocou em mulher de forma errada ou que ela não desejasse, e esse homem, sendo seu noivo, deveria ser alguém bom, afinal foi escolhido por sua família. Tom tinha certeza que ela, era uma mulher mimada, se fazendo de difícil para os pais e para o noivo, usando seu irmão Jack como escudo, nesta confusão. Mas ela voltaria a si. Ela iria ver o noivo que tinha e tomar juízo e partir para longe.
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O casamento ( When Call The Heart)
FanfictionConheça Elizabeth. Uma mulher deslumbrante com seus cabelos ruivos e olhos azuis, mas com uma beleza interior ainda mais radiante. Meiga e simples, mesmo sendo uma das mulheres mais ricas do Canadá em 1910, Elizabeth é uma professora visionária, des...