Capítulo 63

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1565 PALAVRAS

Amanheceu ensolarado, quando uma batida na porta da casa de Jack foi ouvida. Ali estava Rose e Lee, que chegaram cedinho para pegar Elizabeth antes de sua saída para a escola. Elizabeth desceu as escadas devagar, e correu para os braços de Lee, onde eles sorriam e falavam sem parar. Lee tinha aquela jovem como sua irmã, e era bom ver que além de sua mão quebrada, não havia nada de errado. Rose, por sua vez, teve um abraço bem exagerado como ela merecia, com toda a empolgação de uma melhor amiga. Jack havia notado uma cesta cuidadosamente colocada no sofá, mas nada perguntou;

Foi quando rose, pegando em suas mãos, foi falando:

— Lee, eu não consigo mais esperar.

— Elizabeth, eu gostaria, digo eu e Lee, queremos que você conheça nosso filho Lucas, e foi na sesta e pegou um lindo bebê que ali dormia e colocou nos braços de Elizabeth.

A criança se aconchegou em seus braços, e devagar abriu os olhos e sorriu levando as mãos para rosto dela, em adoração a mulher que o carregava.

— Nós queremos que você e Jack, sejam os padrinhos e os guardiões de Lucas. Você nos daria essa honra. Disse Lee.

Elizabeth tinha lágrimas escorrendo por seu rosto, Jack chegou atrás e a abraçou. Ele podia notar a emoção de sua esposa, e ele mesmo também estava muito emocionado. Rose estava nervosa, e com receio dela não aceitar e foi falando:

— Ele não foi gerado por nós Elizabeth, mas nós o amamos muito, mas se você e Jack acharem que por ser adotado, não seria apropriado para vocês serem seus padrinhos, eu e Lee entenderemos.

Elizabeth fez seu olhar de professora, e Rose se arrepiou, coitado de seus alunos tendo de enfrentar aquilo...

— Rosemary Leveaux Coulter! Mais uma palavra e iriei lavar sua boca com água e sabão.

Elizabeth estava brava e Jack, olhando para Lee, só pode sorrir.

— Rose, Lee... Eu e Jack ficamos muito honrados e aceitamos sim. Quem não vai querer uma coisa tão fofinha assim.

E o pequeno Lucas, sentindo se protegido e amado ali em seus braços, segurou seu pescoço ficando em pé no colo de Elizabeth e começou a encher de beijos.

Uma lágrima correu nos olhos de Rose, seu pequeno agora tinha uma família que o amava e principalmente aquele bebê que todos amavam.

O batismo seria em alguns dias, só esperar Bill voltar e assim eles iriam providenciar os documentos de guardiões.

Logo tia Elizabeth, Charlote e Tom chegaram e com Jack, todos foram para a escola.

A manhã na escola foi animada, primeiro Tom acendendo o fogão e indo cortar lenhas, o que dá deixou Charlote muito satisfeita em ver como ele estava trabalhando direitinho. Charlote comentou com tia Elizabeth a quão sortuda ela foi, por conhecer Lizzie, e que ela era uma pessoa sensacional e estava colocando seu filho no caminho certo.

— Eu sei o que é isso, charlote... Se há alguém que consiga colocar seu filho no caminho correto, essa é Elizabeth. Ela tem o dom da bondade. Seu filho também é um bom rapaz, ele só se deixou levar pela raiva.

— Sim. Mas isso quase custou a vida ou a honra de Lizzie.

Eu não entendo como ela te deixa chamar de Lizzie, ela nunca gostou desse nome.

— Ela não sabe, riu Charlote. Mas elas não tinham percebido que Elizabeth estava atrás delas.

— Eu sei, sim, charlote... Riu Elizabeth Thorton.

— Eu... eu gosto de colocar apelidos na família.

— Por mim, tudo bem, eu até gosto do som que sai da sua voz.

O casamento  (  When Call The Heart)Onde histórias criam vida. Descubra agora