Capítulo 18

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898 palavras

Charles havia chegado ao hotel, a viagem demorou mais do que ele esperava. Aquele povo era mesmo um bando sem nenhuma condição de vida, todos na era do telefone e do carro e a maioria das cidades daquela região ainda viviam sem energia elétrica, telefone e ainda de carroças. Aquele transporte arcaico, eles chamavam de diligência, mas par Charles, tudo que era puxado por cavalos, não passava de uma carroça, como se não bastasse a coisa era horrível, sacolejava de mais, ainda no meio do percurso de sua viagem, ela quebrou uma roda e um eixo provocando um acidente;

Charles ficou ali sentado, enquanto o manobrista da diligência, seguia em um dos cavalos até a cidade mais próxima e providenciava outra diligência. Charles se negou a ir em cima do lombo daquele jumento, quem aquele manobrista pensava que ele era... Charles kensigton III, o nobre, um homem milionário, criado com tudo de bom e do melhor, um homem perfeito como ele, nunca andaria em cima de um pangaré. Charles só cavalgava nos melhores puro-sangue. E seus animais eram só deles. Aquela tarde, Charles, sozinha naquela diligência quebrada, fez muitos planos. Agora que já estava no hotel, decidiu ordenar ao gerente, que enviasse um telegrama naquele momento, pois era de extrema urgência. Começa agora seu plano diabólico para acabar com Jack Thorton.

URGENTE.WILLIAN THATCHER

PLANOS CORREM BEM.PROVIDENCIAR PROBLEMAS PARA MÃE DE JACK THORTON.VAMOS FORÇÁ-LO A DESISTIR.CHARLES III.

Charles, sabia que assim que Willian Thatcher, recebesse esse telegrama, ele iria atrapalhar e acabar com a vida de Charlote Thorton, assim Jack ficaria entre a cruz e a espada; Ele teria de escolher entre ajudar sua mãe ou ficar com Elizabeth. Esse seria seu primeiro passo, para destruir aquele casal, nenhum homem colocaria uma mulher à frente dos problemas de sua mãe. E todos sabiam que ele era um filho exemplar. Tanto Charles quanto Willian, sabiam que ser trocada ou abandonada por Jack, iria fazer Elizabeth recuar. Ela foi criada para ser orgulhosa, seu ar Thatcher falaria mais alto, e ela não perdoaria isso nunca...

"IMAGINA SUA DECEPÇÃO, ACHANDO QUE SEU NAMORADINHO QUE TANTO LHE AMAVA, DE TODO SEU CORAÇÃO, ESCOLHER SUA MÃE, QUANDO ESSA DER UM SIMPLES GRITINHO DE AI..."

A imaginação de Charles corria solto, pensando sobre isso, e ele ria gostando do que estava imaginando. Elizabeth, verá seu amor correr e escolher proteger a mamãezinha e abandoná-la, alegando que sua mãe é a prioridade de sua vida. E aí uma Elizabeth, cabeça baixa, irá voltar para casa e logo, logo, irá cair em meus braços.

Basta uma lágrima dela e seu coração partido que eu, Charles Kensigton III, receberei o SIM de seus próprios lábios. Será perfeito ver a queda dela, em meus braços fortes, ela toda decepcionada, sem vida, sem poder confiar em outros homens, vai fazer meu poder de marido ser ainda maior, porque ela vai acabar se submetendo a todas as minhas vontades, pois eu serei o único a ter contato com ela. Claro que serei gentil com ela na cama, ela será meu bibelozinho, meu brinquedo mais caro, mas quando meus desejos de homem, forem grande e eu ver que ela não está me satisfazendo com suas maninas de menina tímida, nesses momentos mostrarei a ela, o que é um marido e um homem másculo de verdade, deixarei ela caída de pernas bambas por alguns dias, sem força para nada, após eu a usá-la por horas ou dias inteiro, para me dar prazer de todas as maneiras possíveis. Ela será minha mulher, minha amante, e minha prostituta. Vou mostrar a Elizabeth, que um Kensigton faz com uma Thatcher, se torne humilde e obediente.

Ela era a única coisa, que até hoje, Charles não havia conquistado ou comprado. Sempre que queria algo, seus pais lhe compravam. Charles se lembrou da época da faculdade, ele sempre foi apaixonado por Elizabeth Thatcher, mas ele queria que ela viesse para seus braços, transbordando de amor, mas isso nunca aconteceu... E foi assim que Charles acabou pegando todas as meninas da faculdade que ele queria, era um prazer momentâneo, ele beijou e sentiu cada uma delas em sua cama, seu pai fez questão de deixar uma suíte reservado em um hotel de luxo, só para que ele tivesse seus encontros e pegasse seus favores femininos e aquele lugar era bem pago, pois quando uma jovem precisava ser domada, mesmo com os altos gritos delas ou as que precisam de mais força e uns bons tapas para que pudessem lhe dar prazer, sempre o gerente tomava a iniciativa e cuidava de tudo. Uma ou outra vez, seu pai precisou usar um bom dinheiro, para fazer alguma determinada moça desaparecer da face da terra, devido aos hematomas, assim ninguém nunca os ligava a Charles. Mas Charles estava cansado dessas mulheres e de prostitutas, ele agora só queria sua Elizabeth...

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Nota do autor= devido à falta de energia em minha cidade por mais de doze horas, não consegui postar o capítulo de ontem, sendo assim, para nossa alegria, estarei postando dois capítulos hoje... E bora começar essa lua de mel... Não teremos cenas explicitas (não é porque sou brasileira que colocarei coisas mais pesadas. Estou já comunicando, pois me perguntaram aqui se poderiam ler minha história sem ter esse problema). 

Mas teremos um esquenta aqui, e um esquenta ali, afinal lua de mel sem sal, seria muito sem graça. Mas espero que vocês gostem.um grande dia para todos.

O casamento  (  When Call The Heart)Onde histórias criam vida. Descubra agora