1356 PALAVRAS
Wynn e Jack estavam começando a planejar algo, eles estavam dentro da delegacia e estavam fazendo uma pequena mensagem. Iriam expor a foto de Charles como um fugitivo milionário e isso seria muito ruim para sua reputação. Neste momento vozes foram ouvidas e a porta foi aberta. Henry, Frankson e Bill haviam chegado.
Apesar de se recuperarem dos ferimentos, tanto Bill quanto Frankson, insistiram em ir nessa missão, e por isso Henry decidiu levá-los de carro; nenhum dos três homens parecia bem e eles pareciam exaustos. Depois de se abraçarem, todos se sentaram para tomar café, onde Bill fez uma careta após provar...
— Jack! Charlote estava certa! Seu café parece água de meia suja.
Jack franziu a testa enquanto todos riam de acordo.
Wynn percebeu que Frankson parecia perdido, seu olhar estava totalmente diferente... o que quer que tivessem descoberto o havia agitado. Ele passava a mão por aquela mecha de cabelo e isso só acontecia quando ele estava nervoso ou perdido.
— Fale, Frankson. Sou seu pai e conheço você muito bem e sei que você tem algo importante a dizer.
Frankson olhou para o pai, sem saber como contar tudo isso; se para ele como irmão foi difícil ouvir, não imaginava o que o pai sentiria.
— Vá em frente. Prometo ouvir até o fim e respirarei bem.
Wynn sabia que a história não seria bonita e Jack teve a mesma sensação.
Frankson começava, e às vezes Bill ou Henry participavam. Eles contavam tudo o que Jane havia relatado, cada detalhe foi repassado nos mínimos detalhes. Wynn e Jack choravam. Bill colocou as mãos nas de Wynn, dando-lhe força.
Hoje, Bill entendia a dor que um pai sentia, quando ouvia sobre a dor pela qual seu filho havia passado, e ele era o pai de Elizabeth, assim como Wynn. Jack não conseguia aceitar, gostaria de ter conhecido Elizabeth antes e tirado ela daquele inferno.
Wynn e Jack ficaram horrorizados, quando souberam que ela teve que beber água do vaso sanitário, para não morrer de calor e sede quando ficou presa naquele quarto. Wynn lembrou daquela semana, em que teve que realizar uma missão de resgate, com tantas pessoas ficando inconscientes por causa do calor.
— Como eles puderam ser tão cruéis com uma criança? Não consigo entender a maldade humana... disse Jack.
— Às vezes, Jack, as pessoas são tão ruins que nada nem ninguém conseguiria mudá-los.
Bill e Henry conversaram sobre isso com eles, não achavam que deveriam contar a Elizabeth, que haviam descoberto os fatos de sua vida, porque ela poderia se sentir humilhada ou envergonhada, poderia ficar deprimida com algo que já havia superado.
Eles concordaram em amar e fazer tudo o que pudessem para deixar Elizabeth muito feliz.
Jack e Wynn repassaram informações sobre o caso de Charles e a recuperação do policial. Henry, mesmo não sendo policial, foi convidado a ficar, pois amava Elizabeth. Além do mais, Henry era muito inteligente e um grande jogador, e isso poderia ajudar a armar a armadilha.
— Jack! Henry estava falando sério... eu sei que não sou mountie, como todo mundo nesta sala, mas você conhece minha história, você sabe que tive contato com policiais, Pinkertons e até algumas gangues, eu não era muito bom homem.
— O que você quer dizer, Henry? Bill disse sem paciência.
— Se tiver os três tipos envolvidos nessa trama, você terá que iscar cada um deles separadamente, uma isca diferente. Por exemplo: Charles, você poderia lançar a foto dele no jornal Rose, como um fugitivo, um homem milionário sendo procurado como fugitivo da polícia, isso prejudicaria sua imagem, além disso, as fofocas que a alta sociedade levantaria como poeira no chão. As ações da sua empresa cairão, você perderá sócios ou investidores, sua família sofrerá com o sobrenome ligado a um perigoso fugitivo.
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O casamento ( When Call The Heart)
FanfictionConheça Elizabeth. Uma mulher deslumbrante com seus cabelos ruivos e olhos azuis, mas com uma beleza interior ainda mais radiante. Meiga e simples, mesmo sendo uma das mulheres mais ricas do Canadá em 1910, Elizabeth é uma professora visionária, des...