O casamento ( When Call The Heart)

Capítulo 28

710 PALAVRAS

Tom Thorton, irmão de Jack Thorton, havia acabado de conferir as mercadorias do trem, quando seu chefe chegou... Tom era o responsável, por conferir as mercadorias e notas fiscais, evitando possíveis contrabando ou coisas contra a lei.

— Tom! Primeiro: quero te entregar esse telegrama, chegou ontem, mas você não estava aqui na estação, então eu o guardei para você. Segundo: infelizmente, estou te demitindo, porque não posso ficar com um funcionário, o qual eu possa desconfiar de algo.

— Mas senhor Gerald!

— Eu não fiz nada de errado. Eu nunca fiz algo ilegal, ou imoral, ou que pudesse manchar a imagem da empresa e nunca pegaria algo que não fosse meu. Nunca te daria um motivo para não confiar em mim.

— Tom! Me escute filho... Às vezes temos de tomar decisões para todos. William Thatcher, o dono de 90% das mercadorias que transportamos, ele fez uma denúncia contra você. E ele alega que você roubou mercadorias dele e que faz contrabando escondendo produtos ilegais entre as dele. Ele me deu duas possibilidades, ou chamar a polícia e te prender ou te despedir e você fazer sua vida, aonde quisesse, mas longe dos Thatcher. Eu não posso perder o contrato com aquela empresa, ele pode acabar com a nossa empresa de trens, num estalar dos dedos.

— Você vai cair nessa armadilha?

— Tom, você é jovem. Tem uma ficha limpa, você pode arrumar outro emprego... E aprenda filho, manda quem pode, obedece quem tem juízo.

E saindo sem falar mais nada, senhor Gerald se foi, e deixando Tom de boca aberta. Ele recolheu seus pertences, passou no escritório e assinou sua demissão, ele nunca se sentiu tão humilhado como agora.

"Quem aquele Willian Thatcher achava que era? "

Quando chegou em seu quarto na pensão, Tom começou a fazer planos par voltar para a fazenda e ver sua mãe. Precisava dela agora... Foi quando ele se lembrou do telegrama dela em seu bolso. Era estranho, sua mãe só mandava telegrama, quando era urgente.

Ele leu, releu e novamente...

— Jack, casado? Falou ele assustado...

— Como perdeu a fazenda?

— Elizabeth Thatcher?... Thatcher?

Uma onda de raiva assolou Tom;

"Quem aquela família pensava que era? "

"Essa mulherzinha, fez alguma armadilha para Jack e o obrigou a casar com ela? "

Tom sabia desse namoro, mas Jack nunca seria um homem para casar, ele sempre foi convicto que ele era feito par sua carreira e que não era feito para o casamento. Seu sonho era pegar ladrões e contrabandista de wyske. Agora vinha a mulher e tentava acabar com seu irmão e Willian Thatcher, seu pai, que acabaram de lhe tirar seu emprego. Essa família não perdia por esperar.

Tom decidiu, que iria para Hope Valle, primeiro iria acabar com essa Elizabeth, e assim que desse a liberdade a seu irmão, iria atrás daquele velho milionário.

Mas em algum lugar o amor prevalecia...

Na cabana, o amor não poderia estar mais presente, hoje após um grande passeio em cima de sargent, eles agora estavam deitados na cama, um nos braços do outro. Elizabeth sonolenta deitou de barriga para baixo e acabou com os cabelos todo jogado ao rosto, Jack sorriu e sentou olhando aquela visão, era a coisa mais linda do mundo, ela estava nua em sua cama, uma pele sedosa, totalmente relaxada após eles terem tanto prazer, seus olhos não conseguiam largar sua esposa; ela era um verdadeiro tesouro. Jack estava encantando com aquela marca, desde o primeiro dia de sua lua de mel, quando a viu. Ele se apaixonou por aquela marca de coração...

Seus dedos criando vida própria, foram direto passar naquela marquinha de coração em sua nádega direita.

— Bella! Eu amo essa marca, como isso foi para aí?

— Jack... eu não sei.riu Elizabeth.

— Eu só sei que nasci com ela, e só eu e minha tia Elizabeth temos essa marquinha.

— Hum! Então deve ser a marca registrada da Elizabeth! Ria Jack, com seus dedos contornando, aquela marca de nascença.

— Eu amo isso, Bella!

— Mas Jack! Isso é minha declaração de amor eterno por você. Veja meu coração e meu corpo, são todo seu...

E assim Jack não aguentando mais, se abaixou e começou a beijar suas costas. Subindo em direção ao seu ouvido...

— Você é minha; meu amor... meu único amor... Eu amo você.

E um beijo apaixonado selou aquele amor.