capítulo 19| meeting the Pattersons

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Depois de ter passado um tempo com Sophie, Quinn e Brooke, chegou a vez dos outros primos, tios e parentes de Brooke.

Foi um pouco sufocante, mas são todos tão animados e carinhosos quanto eu esperava/imaginava. Brooke tem a família perfeita, isso é fato, não é à toa que ela é como é.

— A gente vai sair a tarde, vamos te levar em alguns pontos turísticos — Brooke diz me abraçando de lado.

Ainda não estou tão acostumada com abraços, e Brooke adora eles, e daqueles bem apertados.

— A Bru sempre arranja motivo para ir fazer compras — Zara, ri, retirando os saltos dos pés. — isso já estava me incomodando.

Com certeza a Zara é a prima mais gata de Brooke. Certeza.

— Que nada, eu só gosto de ir visitar mesmo. A viciada em compras aqui é você.

Os olhos de Zara são de um tom verde hipnotizante, lábios carnudos no rosto levemente triangular. Os cabelos de Zara são lisos e castanho-claro. Ela também é a prima mais alta, o que faz ela parecer uma modelo.

Ela é irmã de Edgar, e ambos são filhos de Victoria, irmã do meio da mãe de Brooke.

— Vou subir um pouco, tudo bem? — sussurro para Brooke.

Ela assente com a cabeça e se desfaz do abraço.

— Mais tarde eu te chamo. E te passo as fofocas — Brooke pisca.

Sorrio.

Todos estão no quintal conversando.

Preciso de um tempinho para mim, acho que vou ler um dos livros que trouxe comigo. Misery: louca obsessão.

Esse livro estava há uns dias na minha estante, e toda vez que olhava para ele só conseguia lembrar de Patrick. O que é uma tentação tremenda.

O que fiz para merecer isso?

E por que diabos eu trouxe justamente esse livro?

Sinceramente, cada vez mais fica difícil de me entender.

Fico com um pouco de preguiça para subir as escadas, mas mesmo assim, subo degrau por degrau. Preciso pensar.

Preciso pensar.
Ou
Preciso parar de pensar.
Preciso parar de pensar.

Sinto meu pé escorregar ao trombar com alguém no corredor do segundo andar.

É o meu fim.

Pronto.

Vou morrer.

— Opa, desculpa — Patrick pede, segurando minha cintura, evitando minha queda.

Encaro-o, boquiaberta.

Minha respiração está acelerada por conta do susto. E que susto!

Tenho andado muito distraída.

Patrick aproxima mais meu corpo do dele, me segurando com firmeza antes de girar nossos corpos e colar o meu contra a parede — provavelmente para eu me sentir mais segura.

— Ei, tá tudo bem, foi só um susto — diz segurando meu rosto com a mão direita. — as chances de queda eram bem poucas.

Continuo em silêncio, tentando controlar a minha respiração, mas isso se torna muito difícil com ele segurando meu rosto desse jeito.

— Certo — murmuro.

— Tava no mundo da lua né?

Antes que eu me desse conta, já estava assentindo.

A Força Do QuererOnde histórias criam vida. Descubra agora