|Patrick Patterson|
Passo as mãos pelos cabelos de Quinn e os junto antes de concluir o rabo de cavalo.
Prendo a xuxinha com firmeza e passo um óleo no rabo do cabelo dela.
— Como estou? — pergunta antes de passar as mãozinhas pelo cabelo.
— Linda, linda — faço cócegas em sua barriga, e ela se contorce, rindo.
Sorrio.
— Você está pronta, Quinn? — Perla pergunta ao entrar no quarto.
— Sim, sim! — Quinn se afasta de mim e corre até Perla.
— Ah, que maravilha pela primeira vez ela não parece que é uma perdida — Perla ri.
Revirei os olhos.
— Sabia que ela tem que aprender a se vestir sozinha?
— Não aos 5 anos — Perla se agacha para dar uma conferida no vestido de Quinn.
— Aos 5, sim.
— Certo, contanto que deixe que eu opine no que ela está vestindo...
— Combinado.
— Aaaa, é tão bom já ser uma mocinha! — Quinn comenta.
— Não seja apressada, por Deus — peço.
Perla ri.
— Essa vai dar trabalho, já tô até vendo..
— Não diga um pesadelo desses — jogo meu corpo para trás, e fecho os olhos ao sentir o colchão macio da cama.
Ouço Perla rir mais alto e conversar algo com Quinn.
— Agora, vou tirar fotos dela antes de você ir deixar a gente no aniversário.
— Quero ir com o Patsy.
— Combinamos que eu que vou com você.
— Mas, eu prefiro ir com o Patsy dessa vez.
— Quinn, você não quer ir com a mana? — Perla pergunta, fazendo uma voz fofa.
— Não.
Rio.
— Crianças não pensam mesmo nos nossos sentimentos, né?
— Da próxima vez eu deixo você ir comigo — Quinn responde, sendo muito generosa com a irmã.
— Certo — Perla suspira. — vá se trocar, Patsy, enquanto eu tiro as fotos de Quinn.
— Vou assim mesmo — digo erguendo meu corpo, e sentando-me na cama.
Perla me encara com desdém, analisando a roupa que visto.
— Patsy, sinceramente, se você for assim, vai assustar as crianças e os pais vão pensar que você faz parte de algum grupo satânico dos anos 80.
Explodi em gargalhadas com seu comentário extremamente específico.
— Eu pensava que a Sôph fosse exagerada, mas você, Perlita, acabou de supera-la.
Ela ri.
— Estou falando sério. Você não pode ir assim. Obscuro demais.
— Obscuro demais — repito pensativo.
— Eu sei que você é do rock, entendo que tem que manter a pose, mas pelo amor de Deus, dessa vez não. É um aniversário infantil!
Sorrio e me levanto da cama.
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A Força Do Querer
RomanceTudo estava sobre controle na vida de Kiara, ela tinha o apoio para fazer o que desejasse, sentia que a família era seu tudo, confiava nos pais. Era feliz, era ela. Sem vícios, sem amargura, sem medos e desconfiança. Patrick nem sempre pôde confiar...