capítulo 32| sisters

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|Patrick Patterson|

Passo as mãos pelos cabelos de Quinn e os junto antes de concluir o rabo de cavalo.

Prendo a xuxinha com firmeza e passo um óleo no rabo do cabelo dela.

— Como estou? — pergunta antes de passar as mãozinhas pelo cabelo.

— Linda, linda — faço cócegas em sua barriga, e ela se contorce, rindo.

Sorrio.

— Você está pronta, Quinn? — Perla pergunta ao entrar no quarto.

— Sim, sim! — Quinn se afasta de mim e corre até Perla.

— Ah, que maravilha pela primeira vez ela não parece que é uma perdida — Perla ri.

Revirei os olhos.

— Sabia que ela tem que aprender a se vestir sozinha?

— Não aos 5 anos — Perla se agacha para dar uma conferida no vestido de Quinn.

— Aos 5, sim.

— Certo, contanto que deixe que eu opine no que ela está vestindo...

— Combinado.

— Aaaa, é tão bom já ser uma mocinha! — Quinn comenta.

— Não seja apressada, por Deus — peço.

Perla ri.

— Essa vai dar trabalho, já tô até vendo..

— Não diga um pesadelo desses — jogo meu corpo para trás, e fecho os olhos ao sentir o colchão macio da cama.

Ouço Perla rir mais alto e conversar algo com Quinn.

— Agora, vou tirar fotos dela antes de você ir deixar a gente no aniversário.

— Quero ir com o Patsy.

— Combinamos que eu que vou com você.

— Mas, eu prefiro ir com o Patsy dessa vez.

— Quinn, você não quer ir com a mana? — Perla pergunta, fazendo uma voz fofa.

— Não.

Rio.

— Crianças não pensam mesmo nos nossos sentimentos, né?

— Da próxima vez eu deixo você ir comigo — Quinn responde, sendo muito generosa com a irmã.

— Certo — Perla suspira. — vá se trocar, Patsy, enquanto eu tiro as fotos de Quinn.

— Vou assim mesmo — digo erguendo meu corpo, e sentando-me na cama.

Perla me encara com desdém, analisando a roupa que visto.

— Patsy, sinceramente, se você for assim, vai assustar as crianças e os pais vão pensar que você faz parte de algum grupo satânico dos anos 80.

Explodi em gargalhadas com seu comentário extremamente específico.

— Eu pensava que a Sôph fosse exagerada, mas você, Perlita, acabou de supera-la.

Ela ri.

— Estou falando sério. Você não pode ir assim. Obscuro demais.

— Obscuro demais — repito pensativo.

— Eu sei que você é do rock, entendo que tem que manter a pose, mas pelo amor de Deus, dessa vez não. É um aniversário infantil!

Sorrio e me levanto da cama.

A Força Do QuererOnde histórias criam vida. Descubra agora