capítulo 44| new weekend

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|Kiara Johnson|

Sinto a água morna percorrer meu corpo e relaxar meus músculos.

Pensava que transar com Patrick faria com que essa excitação que eu sentia por ele diminuísse, mas agora que finalmente aconteceu, percebi que isso fez aumentar minha vontade de fazer isso mais vezes. Com ele.

Por mais que eu queira negar, transar com ele foi excepcional. Nunca tinha experimentado algo tão mais íntimo do que tivemos, foi prazeroso, divertido e arrebatador de alguma forma.

Era como se estivéssemos conectados e soubéssemos exatamente o que fazer com o corpo um do outro, na tentativa de ser apenas um, ao menos naquele momento.

Parando para pensar, nós começamos nosso sexo de forma bastante impulsiva, descompensada (e terminamos quase assim) porque parecíamos desesperados um pelo outro, e eu nunca tive essa vontade, essa sensação, e não foi ruim. Mas, foi diferente, e isso me assusta porque não sei até onde isso me levará.

As batidas na porta do lavado faz com que eu balance a cabeça e abra os olhos.

— Posso me juntar? — Patrick pergunta, parado ao lado da porta do lavado. Ele está vestido numa calça moletom e segura um copo de água para mim.

— Se você me der água, eu deixo.

Ele dá um sorriso, e entra no lavado.

Abro o box e pego o copo de água de sua mão. Enquanto bebo, observo-o retirar a calça moletom, ficando nu.

— Você não tem um pingo de vergonha, né? — pergunto após esvaziar o copo d'água.

Ele apenas da de ombros e se junta a mim dentro do box.

— Foi você quem pediu — ele fecha a porta e aproxima nossos corpos.

Não sei dizer se foi ele ou a água morna, mas senti meu corpo arrepiar por inteiro naquele instante, me fazendo passar os braços em volta da cintura de Patrick, deixo seu corpo úmido ao fazer isso.

Patrick me dá um abraço e me coloca contra a parede, fazendo com que ele se molhe por inteiro, aproveito para beija-lo mais uma vez.

— Pensei que estivesse cansada — ele sussurra em meu ouvido.

— Aguento mais uma, e você? — o provoco.

Ele dá um sorriso de lado e ergue meu corpo, segurando-me pelas nádegas.

[...]

Ao sairmos do box, Patrick passa um roupão pelo meu corpo, me mantendo aquecida. Seco meus pés no pano, enquanto vejo-o enrolar uma toalha em sua cintura, e com outra, secar a parte de cima de seu corpo.

— Tá com fome? Trouxe lanche pra gente quando desci para buscar água.

Afirmo com a cabeça.

Estou morrendo de fome, e preciso deitar também, não faço ideia de que horas sejam.

Caminho de volta para a suíte de Patrick e reparo na bandeja que tem salgados, doces e dois pedaços de pizzas junto com refrigerante.

— Estou faminta! — digo ansiosa antes de sentar na cama.

— Ficaria surpreso se não estivesse — Patrick sorri ao sair do banheiro.

Mostro a língua para ele, mas isso só faz com que ele ria mais.

Ele coloca num programa antigo de televisão e desliga a luz do quarto. O brilho da TV e de uma das cortinas que está aberta permite que haja claridade o suficiente na suíte para que possamos comer sem sujar nada.

A Força Do QuererOnde histórias criam vida. Descubra agora