capítulo 67| abrindo presentes

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|Kiara Johnson|

Sei que não sou a melhor pessoa do mundo para dar conselhos ou algo tipo, mas algo dentro de mim martelava na minha cabeça para que eu fosse falar com Perla. E no fim das contas, acho que fiz bem em fazer isso.

Sinto que estou me envolvendo muito com essa família, mas eles são tão queridos que é impossível negar algo a eles, desde que minha amizade com Brooke começou, eu sabia que estaria fadada a esse tipo de coisa.

Me despedi de Sophie e de Quinn e elas me ajudaram a guardar os presentes que eu havia ganhado de cada um da família.

— Então, viria a outro natal com os Pattersons? — Patrick me pergunta enquanto dirige.

Sim. Definitivamente, sim.

Não lembrava que o natal poderia ser assim, mágico e leve.

— Se a comida continuar sendo tão boa assim, eu poderia pensar em ir — respondo, brincando.

— Vou aceitar isso como um sim — Patrick responde com bom humor.

Com certeza eu vou lembrar para sempre desse natal com eles. As garotas foram tão especiais comigo, me acolheram como se eu fosse da família e não alguém que está ficando com o irmão mais velho delas. E, além do mais, o Bruce foi super gentil comigo, e eu gostei do fato dele estar sóbrio e sendo um bom pai para as meninas, pude perceber como isso relaxou Patrick e ele apenas aproveitou a noite da véspera de natal.

— Obrigada por ter me convidado. De verdade — agradeço assim que Patrick estaciona seu carro ao lado da calçada de minha casa.

Patrick me encara atentamente e sorri.

— Você sempre é bem-vinda em minha casa, tá bom? — ele diz, entrelaçando nossas mãos.

— E se eu aparecer do nada lá?

— Ainda será bem-vinda. Pode ser de madrugada, no meio da tarde. A qualquer momento — Patrick diz com firmeza antes de beijar minha mão delicadamente.

Sorrio.

Há pequenas coisas que Patrick faz, que por mais que pareçam bobas e pequenas, eu acho fora do normal. Ele é extremamente sedutor.

Beijo Patrick e ele me ajuda com os presentes. Nós nos despedimos e eu finalmente comecei a abrir os presentes dado à mim pelos Pattersons.

Cada caixa e embrulho além de ter meu nome, tem um pequeno adesivo estrelado com uma inicial, o que eu suponho que seja a inicial do nome de quem me presentou.

O primeiro presente que abro é o que tem uma Q dentro do adesivo, acredito que seja de Quinn. Cuidadosamente abro a caixa e há um pequeno quadro de um desenho feito a mão — claramente feito por Quinn. É uma paisagem de mar e uma garota junto com golfinhos. Seria eu?

Pego meu celular, desbloqueio e procuro pelo contato de Patrick para poder enviar a foto e perguntar se é isso mesmo que estou pensando. Ele demora poucos segundos para me responder, e confirmar ser eu.

Ele explica que Quinn quis me desenhar como se eu fosse uma sereia.

Sorrio.

Eu? Uma sereia?

Sei que sou bonita, mas jamais deveria ser comparada a um dos seres místicos narrados como extremamente belos e encantadores.

Pego novamente a caixa e há duas pistolas que soltam... Água? Bolhas de sabão?

Não acredito.

Pego meu celular e faço uma pose junto com uma das pistolas para mandar para Patrick, e a sua resposta é:

A Força Do QuererOnde histórias criam vida. Descubra agora